PJ apanhou funcionário a pedir mais de 300 mil euros a responsáveis de empresa que prometia beneficiarUm engenheiro da Câmara Municipal do Porto foi ontem suspenso de funções pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto, depois de anteontem ter sido detido pela Polícia Judiciária (PJ) em flagrante delito, a pedir mais de 300 mil euros a responsáveis de uma empresa que prometia beneficiar num concurso público para a manutenção e instalação de semáforos da cidade. O funcionário é chefe da divisão de intervenção na via pública e, segundo um comunicado da autarquia, teria entrado nos quadros técnicos da câmara através de concurso público, há dois anos.
A operação da PJ decorreu de uma queixa da empresa ao presidente da câmara, Rui Rio, que, por sua vez, denunciou a situação ao director nacional desta força policial. "No mesmo dia em que tomou conhecimento da alegada tentativa do funcionário para obter dinheiro em benefício próprio, o presidente contactou o director nacional da PJ, que de imediato destacou uma equipa de inspectores para averiguar os factos", lê-se numa nota do município. Tal terá acontecido na segunda-feira seguinte às eleições autárquicas, 12 de Outubro. "Em praticamente duas semanas os investigadores desenvolveram uma operação que levou à confirmação das referidas suspeitas, e consequente detenção do denunciado", vinca a autarquia. O concurso público internacional em causa teria um valor superior a três milhões de euros. Mariana Oliveira "
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