sexta-feira, dezembro 04, 2015

Realizou-se ontem, no Estoril, a conferência anual da A.P.R.E.N.
Com sala cheia,
e excelentes intervenções, algumas pouco moderadas...., mas todas elas de qualidade.
e sobretudo falou-se do que são hoje os grandes problemas do sector, agora com o embuste de Paris a ensombrar-nos.
A questão fundamental da construção de redes europeias e o estrangulamento nos Pirinéus, a questão de uma regulamentação e resolução de conflitualidades no que toca o desenvolvimento do solar fotovoltaico de produção ou os engulhos ainda existentes no que concerne o doméstico, as questões da eficiência e o conceito e funcionalidade do negawatt, foram temas abordados, além de algumas intervenções de grande substância sobre o sistema energético.
A mudança de paradigma, fora da agenda de Paris, assim como a solidariedade global foram também focadas, essa também fora das discussões na capital francesa.
E até se falou no mitológico horizonte dos 2 graus, já completamente nú, aliás só assim ou até dentro de água é que vamos aguentá-lo...
Tema para outras conversas.





E aqui, abaixo, (carregar para ver em tamanho lisível) os dados da produção, na zona de Lisboa, no mês de Novembro, regista-se, embora não seja um mês excelente o aumento paulatino do fotovoltaico, ainda muito, muito longe dos níveis da Alemanha (com 4 vezes menos insolação que nós) e o solar térmico, ainda muito incipiente.
As eólicas, embora a nossa área não seja de topo, tem uma manutenção da produção, que poderá ser melhorada com novos desenvolvimentos, seja de operacionalização , seja de aerogeradores:












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