segunda-feira, abril 29, 2019

Só agora soube do passamento, ontem, de um homem importante para o ambiente nacional, que merece ser mencionado e cujo registo deve perdurar.
José de Almeida Fernandes, que conheci e com quem tive encontros e desencontros, amistosos.
Chamei-lhe uma vez observador de renas, com ironia, porque deixou uma situação crítica para ir a um congresso de defesa dessas, mas esse é um fait-divers, que era um sábio e deixa obra nas políticas públicas de ambiente em Portugal e a nível internacional.


domingo, abril 28, 2019

Tenho por completamente inúteis estas entidades de fiscalização do direito dos consumidores. Mas pelo menos em Espanha esforçam-se e até fazem recomendações,,,, que cairão em saco roto ou não?
carregar para leitura.

quinta-feira, abril 25, 2019

Viva o 25 de Abril!
De hoje:

141
25 Abril 19

“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo”
Sophia

Irei falar, em breve no D.Pedro V, em Lisboa, sobre a história do ambiente por cá. Neste é incontornável o 25 de Abril e as liberdades públicas, o fim da guerra colonial, a alteração de algumas condições sociais.
o ambiente também ganhou.

Nuclear
E o problema é que não há menos má!
Laponche no seu melhor!
E é bom saber o que eles pensam e as suas incongruências....
não bate a bota com a perdigota!

Alterações Climáticas
Notícia e vídeo mto bons, obrigado Luís S.!
e voltamos, leiam com atenção...
e está tudo relacionado:

Biodiversidade
A diversidade das línguas reflecte a diversidade das formas de expressão e do expressado.
Defendê-las e as suas culturas é um imperativo.
e aqui:
se isto chegasse....
mas a caridadezinha sempre ajuda....

Envios diários, a pedido!

quarta-feira, abril 24, 2019

Só ontem pode ver, em dvd, este notável filme:
que recomendo vivamente. Notáveis pinturas, construção gráfica de qualidade, vozes impecáveis e uma trama adequada, deixando até final, e para continuar... dúvidas, sobre um dos pintores mais geniais de sempre.
O traço grosso, as cores (os amarelos fulgurantes e os azuis cheios de calma e melancolia), e uma vida atormentada e isolada.
Um filme saboroso e com empatia, tão importante nos dias que se esgotam.

domingo, abril 21, 2019

“O gastrónomo tem os seus deuses. O templo é mesa, e a sacristia a cozinha.”
Carlos Drummond de Andrade

Estive pelo litoral. Figueira da Foz e Buarcos, onde recordo sempre os "Sinais de Fogo", de Jorge Sena, livro poderoso sobre a vida.
E na Figueira comi um arroz de congro como nunca. Uma delícia, no Picadeiro de Isabel João, local onde a amizade se prosseguiu numa longa conversa cheia de ternura e memórias.
No dia seguinte fomos a Buarcos à Cantarinha, onde o Jorge fez as honras de casa, com uma espectacular tibornada de polvo.
Nos dois locais entradas e sobremesas de perder a memória também estiveram.
Dois excelentes poisos numa terra onde o passado se articula em futuro. 
No regresso lembrámo-nos, para isso serve o palato e o seu registo do Lagar, no Cadaval/Bombarral.
Aí o Bruno e o pai, com a mãe na cozinha servem opíparos repastos, ontem um arroz de cabrito depois de uns chocos à algarvia.
Bebemos um Quinta das Cerejeiras, reserva, néctar dos deuses que nos levou ao verdadeiro paraíso, que é feito com os sentidos e os prazeres dos mesmos.
Três locais onde comer é um prazer, pelo ambiente, pela qualidade da confecção e pela amabilidade do serviço.
Três templos onde o usufruto do prazer é demais.
E tenho que referir, que na Figueira, no antigo Nicola, está hoje um rodízio brasileiro, com uns empregados muito atenciosos onde a carne é servida ao ritmo certo e de qualidade.
Hoje quando os rodízios brasileiros invadem o nosso território dá gosto encontrar um, dos raros, onde se sabe servir.
Comer é frequentar o templo! E neste partilhar o pão e o vinho, ou seja o corpo e o sangue que nos faz.
Boas Páscoas.

quarta-feira, abril 17, 2019

Estive hoje na excelente:
https://nlf-livraria.com/pt/
onde comprei 12 livros e encomendei mais dois.
Bom um deles era um panfleto que já li,
e discuto ao almoço a Europa. Tenho que dizer o meu constrangimento nas próximas eleições, ninguém, salvo o Livre, que saúdo, discute as políticas e as perspectivas para esta. Eu, que europeista e federalista me confesso tenho poucas, muito poucas alternativas.
Embora vá esperar para ver, se não houver mais nada no horizonte....
este é um pequeno livrinho sobre Thomas Muntzer e as revoltas camponesas no fim da idade média e do feudalismo, com o chapéu das religiões que também para essas contribuiram.
Uma recapitulação!

terça-feira, abril 16, 2019

É obvio que os dinheiros e a mão do Bannon já anda por cá. Esta greve fede a essa acção.
Amanhã divulgo este:

Notícias 140 , que recordo quem quiser pode receber 5 dias por semana, basta solicitar.
17 Abril 19
(Regressaremos no 25!, com ou sem gasolina, com ou sem Bannon!)
Nuclear
Uma posição política clara, que apoio!
e anexo* uma pequena notícia de ontem, do Libération!
Fantástico! Já sabemos o que a casa gasta!!!!!!!

Alterações Climáticas
Hoje um momento Greta!
Fantástico!
Embora só leia neste os títulos, por falta de tempo para outra leitura, salvo um ou outro, mas todos úteis.
E como não ser pessimista:

Política
Esta é muito engraçada. As teorias de Noam Chomsky sobre linguística estão hoje passadas e novas teorias têm vindo a tomar-lhe o lugar, não desmerecendo o avanço que com elas significou. Chomsky é hoje muito, muito mais conhecido como desmontador da linguagem dos poderes, as fake news antes do tempo, embora com erros colossais (o seu apoio ao camarada Khmer é um momento para esquecer, e há outros!) é nessa área a grande valia do seu pensamento actual, mas:
e podemos fazer...

Nota
Está em curso de tradução para castelhano, mas dado as eleições serem a 28, aqui já trago a 2ª parte de texto, já aqui a primeira parte: (1-Silêncio, que vem aí o ano de todos os riscos*)

2-Quem caminha sem direcção dá com os burrinhos na água

O movimento ibérico dividiu-se e hoje falta uma estratégia clara, que em Espanha saia do pântano do anti-capitalismo e do protagonismo bacoco. Em Portugal a nossa luta contra a nuclear superou sempre essa armadilha, que é como sabemos um maná celestial para aqueles que não querem perceber que as questões de civilização e de sustentabilidade são muito mais que um processo de organização do mercado e nesse temos que procurar  aliados. Infelizmente a doença do movimento também chegou a Portugal.
O proteccionismo, e o capitalismo com o apoio do de Estado ou Comunismo ( também sob as suas novas formas) foram e são os grandes aliados da nuclear, a economia e o mercado livre sempre foram aliados nossos, dos ecologistas, na luta contra estes disparates nucleares que são, esses claramente, contra o mercado e defendem interesses parasitários e ganâncias para alguns, embora hoje é certo que muitos deles se mesclem com outros investimentos, nomeadamente em renováveis.
Há muito que as petrolíferas também investem nas renováveis....gato escaldado....
Infelizmente seja no âmbito do que resta do movimento, seja na sociedade em geral o espaço para difusão de notícias, os momentos para discussão das questões que nos afectam, e a articulação das nucleares com as alterações climáticas que é óbvia, mas necessita ser explicada e aqui não cabe, assim como a definição de lógicas de comunicação e de linhas estratégicas que fujam do imediatismo cavernícola das redes sociais, e que vá para além da palavra de ordem dos decibéis televisivos, sem pausa, tempo ou futuro estão muito dificultados.
Mas iremos continuar. Neste momento o O.I.E. já se coloca em linha com cerca de 200 responsáveis pelas áreas de energia e ambiente na península e estão já previstas acções de esclarecimento, divulgação e de silêncio, para pensar.
E haverá eleições....no dia 28 de Abril.
E nessas penso que não podemos, mas não podemos estar calados. A alternativa que se apresenta  de um governo do VOX e dos seus aliados deve levar-nos a darmos mais que um grito! É que gritaria, barulho só não chega, temos que envolver-nos mais e de outras formas e passar a palavra, nem que seja só ciciada, com amor, no discurso.

*Este texto foi escrito antes  do 1º Congresso Internacional Energia e Ambiente ( evento que será anual, na Capital da Luta Contra o Nuclear, Ferrel) que se realizou, com grande número de presentes de 4 países, nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro
*




segunda-feira, abril 15, 2019

No comments!

domingo, abril 14, 2019

quinta-feira, abril 11, 2019

Julgo que só o lobby dos fabricantes destes e interesses congéneres, além dos putativos e inconsequentes discursos sobre a  liberdade ( mas onde está essa?) de conspurcar as paisagens sem rei nem roque é que impedem que se ponho cobro a esta sem vergonhice que é encherem o país, e a cidade, por todo, todo o lado, criando muitas vezes problemas ao trânsito e desde logo destruindo as paisagens urbanas ou rurais.
Recordo quando tive que enfrentar o P.C.P. na vereação, na altura era 5 os vereadores desse O Rui Godinho o chefe!, e apoiar  Nuno Abecassis ( e não é que o Rui foi fazer queixa ao Gonçalo Ribeiro Telles, que o mandou passear!) quando me opûs a que Lisboa continuasse a ser vandalizada por cartazes por todas as paredes.
Acabou, então!
Agora isto, não há quem nos livre?
 é que além de mais, vê-se a nulidade das mensagens, as caras de uns cromos do piorio, além de que muito feios e mal encarados, e umas bestialidades, como aquela que diz que a ecologia é uma ideologia.
Todos, todos contra o ambiente, a dignidade da cidade (e dos campos) e a racionalidade de debate e confronto político.
Já não há vida para aguentar isto.

quarta-feira, abril 10, 2019

Vale a pena, apesar de tudo
ir à Cordoaria ver a exposição da National Geographic.
Mas não posso deixar de lamentar as péssimas legendas das fotos, incompletas, mal traduzidas, deploráveis e absolutamente dispensáveis no estado em que estão!!!!
Esta exposição, que não é barata, merecia um pouco mais.
Há alguém a dormir à nossa custa!

terça-feira, abril 09, 2019

E nem de propósito...
https://www.publico.pt/2019/04/09/local/noticia/cervejaria-solmar-ja-monumento-interesse-publico-1868589
como lamento que esse espaço onde bebi tantas, esteja hoje fechado...
Mas ao menos....
Nunca comi hachis, que deve, segundo este livro, ser uma experiência exponencial. Talvez como os cogumelos mágicos, que esses sim provei, ou as linhas de coca que snifei.
Hoje sou um simples usurário, ocasional, da Maria e tenho que dizer essa não provoca, talvez pelo ranço que já vai por aqui, qualquer efeito significativo...
Este livrinho do grande filosofo e critico social Walter Benjamin é, também, aconcelhável a todos  os puritanos e conservadores que não ousam libertar o espírito, as experiências com o haxe (que invocam de facto o ópio) são descritas e analisadas com enorme rigor. Outros houve que com outras drogas o fizeram, também. Aqui deixo algumas das pérolas deste livrinho, de sonho e realidades..

“Os acontecimentos produziam-se de tal maneira que o fenómeno me sensibilizava como uma varinha mágica e me mergulhava num sonho.”

“ o que dizes e um telhado de Magburgo é o mesmo”

“ como uma imagem assim é a língua”

“ Para os mexicanos ir ao bosque significa morrer. Por isso o bosque atraí.”

“O conhecimento do doce não é o doce.”

“Quando alguém fez algo de bom isso converter-se-á no olho de um pássaro”

“Todos os ruídos incham até se transformarem em paisagem”

“ As cortinas são as interpretes da linguagem do vento.”
e
“ Cada imagem em si mesma é um sonho.”

Como as Flores do Mal, de Baudelaire, os textos Rubáiyát de Khayyam, Confissões de um comedor de ópio de De Quincey ou As portas da percepção de Huxley, e tantos outros, este livro abre uma porta do conhecimento ou do desejo desse.
E porque não, este


Vendo o tumulto inconsciente em que anda
A humanidade de uma a outra banda,
Não te nasce a vontade de dormir?
Não te nasce o desprezo de quem manda?


segunda-feira, abril 08, 2019


Novo risco à nossa porta! Urânio à espreita do/no Altentejo!
O que faz o ministério?

Uranio, No a la mina.

É o cartaz que se vê por todo o lado, na região fronteira a Portugal, do município de Vila Nueva de Fresno, a Jerez de los Caballeros, Zahinos, Oliva de la Frontera, e noutros munícipios.
Os Alcaldes, presidentes de Câmara, estão todos unidos contra.
A mina de Cabra Alta, a céu aberto a cerca de 20 Kms da nossa fronteira é mais um golpe intolerável no ambiente, na saúde das populações, na sustentabilidade destes territórios extremos e no seu sentir.
E é mais um, mais um golpe das autoridades espanholas nas costas do nosso país.
Ou será que o nosso governo já foi informada desta perigosíssima situação, e sabe (sabe até muito bem!) das suas consequências do lado de cá de uma fronteira que hoje une os povos?
E se sabe porque razão nunca ouvimos nada? E porque razão do lado de cá (ao contrário de que acontece com a mina de Retortillo, Salamanca) os municípios não se estão a mobilizar, as comunidades e associações ainda não despertaram? Aparentemente não passa nada...
Embora os procedimentos judiciais pelos oponentes já se tenham desencadeado e já tenhamos estado no terreno e começado a contactar os municípios, e a Comissão Parlamentar do Ambiente, e agora a nossa comunicação social, temos que exigir do governo mais, muito mais informação.
Foi informado?
Se foi porque razão não se sabe a resposta?
Se não foi para quando um, mais um, protesto diplomático?
E se pelo contrário foi informado, para quando uma tomada de posição?
E acção! Queremos acção, o interior, já tão massacrado, continua debaixo destes cutelos....
Dar um murro na mesa e dizer NÃO, NO a la Mina de Uranio, como os povos exigem!
As mineração de urânio, e esta a céu aberto emite muito mais gases radioactivos (entre eles o radão) que têm grandes áreas de dispersão! A mineração de urânio emite múltiplos compostos radioactivos que contaminam as águas, e as águas de Espanha... E a mineração de urânio, além dos problemas locais e para os trabalhadores (condenados em vida, mesmo com os novos procedimentos) opõe-se à sustentabilidade da dehesa, do montado, do seu usufruto sócio-económico e turístico (quem vai visitar a natureza, fazer caminhadas, usufruir do tempo e do espaço, se o ar pode estar contaminado e a água imprestável).

quarta-feira, abril 03, 2019

Talvez já aqui tenha falado deste livro
quase 500 páginas, letra miudinha, que hoje acabei, vale a leitura, que é um murro no estômago nos casos relatados, mas também nas ilusões da geo-engenharia salvadora (e sobre a nuclear nem falar!) e apresenta como um dos exemplos de sucesso:
um projecto de uns vigaristas, completamente megalómano, lançado em 2010 (ou 09) e que que só serviu para desalienar mais uns bocados da REN, como sabemos a desculpa do tal PIN serviu para muito.... de Grândola a Paredes, passando por Vila Nova de Mil Fontes e até Alcoutim (onde o meu amigo Fernando P. parece que conseguiu algo!).
Não há geo-engenharia nenhuma que apague o passado!

terça-feira, abril 02, 2019

A Inquisição continua activa, hoje na Polónia (onde já exterminaram os judeus todos!)
A Koszalin alcuni sacerdoti cattolici hanno dato alle fiamme oggetti considerati sacrileghi, compresi i romanzi dell’autrice britannica J.K Rowling
do Corriere della Sera, de hoje!