tag:blogger.com,1999:blog-38506955.post7513118652267674313..comments2023-09-28T11:12:54.326+01:00Comments on O Carmo e a Trindade: Sobre o novo Museu dos CochesO Carmo e a Trindadehttp://www.blogger.com/profile/04553384866509226791noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-38506955.post-828499978914975512009-04-04T23:33:00.000+01:002009-04-04T23:33:00.000+01:00O poder de Bessones, Camachos, Raposos. Oleiros e ...O poder de Bessones, Camachos, Raposos. Oleiros e Raqueis das Silvas nota se bem a forma como se unem e usam e abusam dos intereses instalados na Cultura dos seus tachos que Transformaram o Instituto portugues de museus e os museus em Garagens e Capoeiras so para amigos em defesa da COISA PUBLICA. Esta gente desvirtua a museologia e a Cultura, ha anos que usam e abusam de poderes e vicios do passado, ha anos que destroem pessoas e servi;os, ha anos que desvirtuam a democracia e a Cultura Portuguesa. Ha Abusos de poder e troca de influencias nos museus e no Instituto Portugues e Conserva;ao.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-38506955.post-40149290433492330472009-04-03T19:47:00.000+01:002009-04-03T19:47:00.000+01:00Sobre este tema existem várias reflexões que merec...Sobre este tema existem várias reflexões que merecem ser feitas, discordando do que foi escrito aqui.<BR/>Da substância: este Museu dos Coches (MC) é sabido que é o museu mais visitado de Portugal com a melhor colecção do mundo e grande parte desse sucesso está relacionado com facto de estar instalado no antigo Picadeiro Real.É essa ambiência, essa carga histórica, esse simbolismo, essa aura que vai desaparecer num edifício quase anónimo, que tanto poderá albergar coches como a sede de qualquer serviço público.<BR/>Da integração: pelo que nos é dado a conhecer este projecto não tem nenhuma integração urbana, destrói o quarteirão,não se relaciona com os elementos existentes e sobrantes construídos, cria um silo automóvel (????) na beira rio. <BR/>É um projecto falhado e feito á pressa de Paulo Mendes da Rocha, com custos de manutenção brutais, para um país falido. Poderia ser ali ou em qualquer outro lado...não traz qualidade à cidade de Lisboa.<BR/>Da necessidade: não me parece que houvesse uma necessidade de enriquecimento da zona, ou seja, se se abrisse ao exterior este quarteirão que alberga serviços relacionados com a actividade da zona: arqueologia subaquatica, biblioteca de arqueologia, investigação,etc se se mostrassem as antigas cavalariças reais (que vão desaparecer), poderia ser um novo equipamento que poderia ali ressurgir e para a ampliação do MC poderia ser criado um pólo num dos quartéis da Ajuda, que o Governo quer alienar, e fazia-se a ligação ao Palácio da Ajuda e Jardim Botánico, integrado-os no circuito museológico. Assim, ainda sem se saber o que irá aconteceer ao Picadeiro, vai-se destruir as antigas cavalriças e um edificio único que é a Cordoaria Nacional, com a mudança dos serviços que actualmente estão no local.<BR/>Do processo: a todos os títulos lamentável. A não existência de um concurso para uma zona tão sensível, a "rapidez" de decisão e aprovação (quando o comum dos mortias está anos a tentar aprovar qualquer obra num bairro histórico de Lisboa), o silêncio cúmplice e embaraçado da Câmara Municipal de Lisboa, a braços com a conveniencias políticas, a abundância de dinheiro, quando o panorama dos museus e estações arqueológicas de Portugal é desolador, com edifícios a cair, sitios arqueológicos fechados, uma degradação galopante (espero que a colecção seja restaurada, porque o estado dos coches é vergonhoso e preocupante).<BR/>Do oportunismo: existe um certo jacobinismo bacoco em, para comemorar os 100 anos da república, destruir um museu criado pela ultima Rainha de Portugal, D. Amélia e ao mesmo tempo, pelo expsoso anteriormente, utilizar processos dignos de um Rei absolutista...nem D. João V teria feito melhor.<BR/>Muito mais se poderia falar, mas olhando em volta e pensando no Portugal do sec. XXI, todo este processo espelha o pior que que se vai passando no nosso país.<BR/>É lamentável e triste!Francisco Lobo de Vasconcellosnoreply@blogger.com