quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Dupla adivinha: o que é este mega-mamarracho alienígena? quem é o seu autor?



Dicas:

* Este mamarracho pretende corrigir um outro que começou a ser demolido;
* O arquitecto é muito conceituado entre nós;
* Oxalá isto não chegue à Ajuda!

(Atenção: não vale clickar aqui)

9 comentários:

André Bernardes disse...

lindo!
nota: o mesmo não poderei dizer do...Miragem? sim, o que fica a seguir!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Pelos vistos, e à semelhança do que sucede com o monstro de Sesimbra, vai ser possível pescar da varanda...

Um amigo meu, pessoa que, devido à avançada idade, encara a vida com um grande desencanto, costuma dizer, nestes casos:

-Não te preocupes, que o mar resolve.

André Bernardes disse...

talvez sim!

Sobre o 'monstro de Sesimbra': o que se fez a Nascente (creio q da famigerada Obriverca, objecto de inúmeras notícias e denúncias pq em REN pq em cima da praia,etc) é o contraste absoluto, em termos de gosto (por mais subjectivo q o conceito seja) e qualidade geral, dos promotores à implantação, à arquitectura até à decoração, do seu contraponto a poente, o sempre contemporâneo (apesar dos 50 anos) Hotel do Mar!

Por ter acontecido (!) posso contar, que, antes de ter conhecimento do 'monstro', ao passear pelo local, fiquei com a impressão que a autarquia pretendia também construir um estádio de futebol!? possivelmente enquadrado no POOC, enquanto... apoio de praia!?

MP disse...

Esteticamente, é horrível. Que "mamarracho"! Psicadélico, no mínimo!

Parece-me que a volumetria do implodido foi a razão da sua implosão, a volumetria deste "projecto" é ainda, e muito mais, "assustadora" que a anterior - de certeza que 'permitiram' ou 'vão permitir' a construção desta anormalidade?!!

Vivemos num "país de rotundas e parques de estacionamento" ...

Anónimo disse...

......o estilo "periscópio", é mais utilizável...."dentro mar" ?
não adivinhei mesmo. Será que o amigo arquitecto, passou muitas horas ao sol.


JA

rui disse...

isto é gozo não é?

André Bernardes disse...

chama-se, talvez, 'mergulhar' no projecto! mas, se for a nível do inconsciente, será (nestas coisas da paisagem urbana, principalemnte no que está ao lado) a alternativa do lado do mar...

André Bernardes disse...

Para partilhar esta matéria, tão interessante quanto polémica, sugiro uma visita ao CCB (o meu passeio ontem, e só até ao dia 25?) onde está uma singularíssima exposição, cujo tema gira precisamente à volta da 'transformação', da 'temporalidade' da cidade 'e, claro, 'do projectar', com um catálogo-dvd de entrevistas seleccionadas, verdadeiramente obrigatório (embora não aprecie o termo ;)

Para os mais comodistas, ou reticentes, aqui fica a deixa:
http://www.byrnearq.com/?lop=projectos&list_mode=0&id=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01

André Bernardes disse...

Se a proposta do Gonçalo Byrne levanta assim tantas dúvidas, confrontemo-la com o discurso teórico, o texto do folheto da dita exposição, atribuído ao seu colaborador(Marco Buinhas) e descubramos se há ou não um desfasamento de intenções...se é um problema de comunicação!?

«(...) Nesse sentido torna-se impossível dissociar a arquitectura de uma dimensão paisagística e da própria dimensão diacrónica, já que, para além de actuar no espaço, actua no tempo, interferindo na lenta transformação dos contextos e da própria urbanidade»

«(...) As cidades são estruturas sedimentares e de longa duração, traduzindo duplicidade de fenómenos como o da resistência à transformação ou o da necessidade de regeneração cuja origem, sendo praticamente a mesma, reside na preservação da sua identidade física e cultural.»