sexta-feira, junho 22, 2007

Bem-vindos (ou "Bem Vindos", ou "Benvindos" - tanto dá, é "igual ao litro"...) à iliteracia!

O curioso, nesta página (http://www.naer.pt/), não é só a referência à OTA (aliás, Ota) como facto consumado - é, também, o bizarro «Bem Vindo».
Mas, se calhar, está na linha pedagógica do Ministério da Educação, segundo a qual o que interessa não é a ortografia mas sim a ideia expressa.
E, quanto a essa - há que reconhecê-lo! -, não ficam quaisquer dúvidas...

Declaração de interesses: tendo em conta a minha idade e os previsíveis prazos de execução de uma obra como esta, tanto se me faz que construam o aeroporto na Ota, como no cocuruto da Serra da Estrela - ou até mesmo como serventia das Berlengas. Além disso, e como já se viu que conseguem fazê-lo sem se rirem, também podem continuar a chamar-lhe de Lisboa.

9 comentários:

Anónimo disse...

(...) deixemo-nos de minudências porque bem pior seria se usassem a forma contraída (espero não ter cometido nenhuma incorrecção ;) que até é bastante comum, e essa sim contrária ao bons preceitos!

e por falar em aeroportos, digam lá se isto não é de surpreender o mais incauto dos passageiros:

Melhor Aeroporto Europeu
09/01/2007

A Martifer foi responsável pela construção das Estruturas Metálicas, Fachadas, guardas e escadas em inox bem como dos Revestimentos do Aeroporto Francisco Sá-Carneiro no Porto, considerado pela ACI (Airport Council International – organização que representa os interesses dos Aeroportos a nível mundial), como o melhor aeroporto da Europa, com base na opinião de passageiros quer domésticos quer internacionais.

in www.martifer.pt

Anónimo disse...

Não diga isso, CMR. Então e o (e os) que cá deixamos?

Carlos Medina Ribeiro disse...

«deixemo-nos de minudências»?

Não, meus caros.

A ortografia correcta pode ser uma "minudência" para um varredor do lixo ou para um dirigente desportivo. Para um responsável pela página da NAER, não pode ser.

E note-se o facto de se usarem duas grafias (a errada primeiro e a certa mais abaixo) com pouco espaçamento, como fazem os cábulas: o professor que escolha a correcta...

Anónimo disse...

(...) note-se que apesar de cábulas, estes têm estratégias de alguma inteligência - aliás, muitos destes serão apenas preguiçosos ;)

O que me preocupa (e também deveria preocupar todos os cidadãos-contribuintes do novo aeroporto!) é que se a solução das 'duas grafias' mostra ter alguma eficiência , perspicácia, o mesmo não se pode dizer das duas pistas previstas para a Ota, dado que, e segundo os especialistas da aviação, tanto as aproximações como as descolagens só poderiam ser feitas por um dos lados, o Nascente, devido à orografia (que também impedediria uma futura expansão, limitando a sua vida útil a 13-20 anos...)~,

donde, ponderando bem, sobrepesando todas as questões da or(t)ografia, devo-me inclinar respeitosamente perante o sábio critério da Sra. Ministra!

AB

Anónimo disse...

impediria, quis dizer/escrever.
- falando em grafias!

Anónimo disse...

Bem-vindos ao novo aeroporto (virtual) de Lx....aterre com o Flash 5.
Deixem-se de tretas e conversa fiada. O aeroporto central, está ali, e estará, para nós, e para os nossos netos.....

JA

Anónimo disse...

http://dn.sapo.pt/2007/06/23/opiniao/portela__1.html

pois vai ficar mesmo!

Anónimo disse...

«O tráfego das companhias de baixo custo, por ser ponto a ponto, pode ser separado do restante sem perda de sinergias. A construção de um aeroporto complementar com instalações modestas e baratas para companhias de baixo custo não prejudicaria a rentabilidade da utilização da Portela para o tráfego tradicional.» (eis o que defende o investigador em biotecnologia) boa! o tipo de voos, que depende mais da proximidade aos aglomerados-destino é que iria para fora... é caso para dizer a quem assim argumenta que, sendo assim, o melhor é concentrar todo o tráfego no novo aeroporto, optimizando os seus custos de gestão/exploração - o argumento da ANA.

Que sejam os estudos, as equipas de especialistas a decidirem (sem interferências de 'compromissos pessoais';) de maneira a ser possível planear o futuro a médio-longo prazo, evitando a 'displicentemente ignorada' 'agressão ambiental', de poluição diária e prevenindo aquilo que ainda não aconteceu(c/ gravidade?) mas poderá vir a ocorrer... num exercício de probabilidades, ainda por cima, c/ a perspectiva de incremento do tráfego!

AB

Anónimo disse...

Comprem o FLIP. È portuguÊs e funciona bem!!!