terça-feira, setembro 18, 2007

Em derredor do campo de tiro

A propósito deste post, ali ao lado, há um argumento que se me barra ao caminho sempre que tento convencer alguém da inevitabilidade de, mais cedo ou mais tarde, o campo de tiro ter que sair de Monsanto - não necessariamente o clube, mas sim o campo. É quando me dizem: «eles são muito poderosos», «neste momento eles já se mexeram ao mais alto nível», etc., etc. Não tanto pela ideia de fatalidade parva que a entoação transmite mas pelo pronome pessoal «eles», que, como se comprova pelos variados acontecimentos recentes, já devia ter sido substituído por «elas». Havê-las-á por lá?

3 comentários:

odete pinto disse...

Como disse Galileu "Eppur si muove!"

Sei do que falo (escrevo) embora não seja pessimista.

postman disse...

Os acontecimentos recentes...não são nada de diferentes das decisões anteriores por parte do vereador António Prôa. Segundo creio, na data em que o Campo de Tiro devia ter apresentado o plano de recuperação e protecção ambiental e não o fez, a CML informou que não podiam continuar. Eu estava era à espera que o novo vereador dos Espaços Verdes fosse tomar a decisão que andou a exigir durante meses... pois isto de ser oposição é bastante mais fácil. Esperem só para ver a questão do Sporting e outras que se seguirão..tipo Rock in Lisboa.

Anónimo disse...

Pois, a diferença é que o vereador Proa recusou a renovação do contrato e este que andou a berrar, agora já se vergou. Nisto e noutras que aí vêm...