quinta-feira, setembro 13, 2007

"RADARES:CAÇA À MULTA OU PREVENÇÃO RODOVIÁRIA?" na RTP2

RADARES:CAÇA À MULTA OU PREVENÇÃO RODOVIÁRIA?

"Durante o primeiro semestre deste ano, os três radares fixos de controlo de velocidade colocados na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, detectaram 212 mil infracções. Já em Lisboa, foram detectadas 17.788 infracções só na primeira semana de actividade de 21 radares. O limite dos 50km por hora imposto pelos radares instalados pela Câmara Municipal de Lisboa "dá sono, propicia distracções, provoca travagens bruscas e emperra visivelmente a circulação", refere o texto de uma petição que está a circular na Internet…Afinal, a existência de radares diminui efectivamente os números negros da segurança rodoviária?"
(Isabel G)

11 comentários:

Anónimo disse...

Vou deixar o comentário já deixado noutros "posts" sobre este mesmo assunto:

RADARES DE LISBOA

Reparo com agrado que a velocidade prevista de 50 km por hora para a Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora. A velocidade de 50 era realmente muito ridícula e era inferior à de 70, permitida sobre o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, ou à imediatamente a seguir, entre o viaduto Duarte Pacheco e o Aqueduto das Água Livres, onde o limite é de 80, num local de curvas e contra curvas. A velocidade aqui é exagerada e está bem provado pelos embates visíveis no separador central e nos protectores laterais. Apesar de tudo, julgo ainda que a Radial da Buraca não me parece mais perigosa que o IC19, pelo que não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km nesse local. O qual seria obviamente reduzido para 50 no entroncamento com a 2.ª. circular, como já acontece.

Uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa, na extensão da Av. EUA, na Av. da República ou Infante Dom Henrique; outra é circular-se na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, nas vias à direita do Campo Grande, da Av. da República ou da Av. da Liberdade.

As vias onde em geral foram colocados os controlos de velocidade deveriam ser consideradas “vias rápidas urbanas”, sendo permitido um limite superior aos 50 km por hora, pois têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladeá-las. Para redução dos acidentes com os peões seria conveniente a colocação de barreiras que impedissem o seu atravessamento fora dos locais próprios, que são os poucos semáforos existentes nos cruzamentos de nível ainda não substituídos por outros desnivelados. Nos semáforos os carros têm é que parar ao sinal vermelho, independentemente da velocidade a que vão (existe o sinal amarelo para que não hajam travagens bruscas). Muitos acidentes dão-se nas Avenidas lisboetas por falta de barreiras que impeçam o seu atravessamento em locais impróprios. Existem barreiras destas na 2.ª circular, mas só em frente ao estádio do Benfica,

Controlem a velocidade na malha apertada dos bairros da cidade e nem precisam de avisos prévios. Actualmente estamos perante o paradoxo dos automobilistas que ultrapassem os 50 Km nas vias centrais das Avenidas serem automaticamente sancionados enquanto que os que circulem nas laterais, à direita, a 70 Km (ou mais), junto aos edifícios, poderem ficar impunes. Assim, em vez da Radial da Buraca seria muito mais útil o controlo de velocidade na Rua Conde de Almoster, onde devem haver mais acidentes. A escolha não deve ser devida ao facto de na R. Conde Almoster haver semáforos, porque, por exemplo, na Av. das Descobertas, em frente às bombas da BP, também os há e foram colocados radares.

É claro que nas vias onde os 50 Km por hora fosse a velocidade máxima adequada não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!

Os limites de velocidade poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama. Os “placards” instalados até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00 da manhã?

Passei com a minha mulher há dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora, no prolongamento da Av. EUA, e, à cautela, circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50, mas não poderia ir no limite porque me arriscava a ultrapassá-lo ou teria que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO. O resultado foi muito interessante, pois a minha mulher avisou-me que não queria voltar a passar por aquele sítio. Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomendá-la aos restantes automobilistas. Aquelas vias devem ser desprezadas até que seja corrigido o insólito limite.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

Acho que os radares devem mudar de sítio:

A saída da ponte 25 de Abril entre o viaduto Duarte Pacheco e o Aqueduto das Águas Livres é um local com curvas e contracurvas, o limite de velocidade é de 80 Km e deve ser controlado, porque há aí muitos acidentes. Colocava ali um radar;

Retirava o radar da Av. das Descobertas porque está junto ao semáforo. Aí os veículos devem parar ao sinal vermelho ou passar o mais rapidamente possível durante o amarelo se não for seguro parar;

Uma coisa é circular-se nas vias centrais das Av. do Campo Grande, da Av. República ou da Av. Liberdade; outra é circular-se nas vias laterais à direita dessas Avenidas. Retirava os radares das vias centrais e colocava-os nas vias paralelas à direita em cada um dos sentidos, regulados para 50 Km (ou menos);

Em vez de controlar a velocidade na Radial da Buraca, optava por fazê-lo na rua paralela do outro lado da linha do comboio, na rua Conde de Almoster;

No túnel do Campo Pequeno, em vez do radar estar na recta, colocava-o nas saídas, principalmente junto à que dá para a Av. Gago Coutinho;

No túnel da Amoreiras colocava o controlo de velocidade apenas na descida, mas regulado para 70 km ou nas saídas em curva, então regulados para 50 Km;

Em vez de colocar o controlo de velocidade na extensão da Avenida E.U.A., colocava-o na parte antiga da mesma Avenida, regulado para 50 Km.

Nas restantes vias agora controladas não referidas aqui, porque são as principais avenidas de entrada e saída de Lisboa, admitia uma velocidade de 80 Km e para aumentar a sua segurança colocava-lhes barreiras de protecção que impedissem os peões de atravessar nos locais impróprios, por vezes até com passagens aéreas por perto. Continuava com o esforço de substituição dos cruzamentos de nível por cruzamentos desnivelados nessas avenidas.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

Acho curiosa a forma como o povo português tem tanto à vontade a comentar assuntos técnicos. Somos todos treinadores de bancada...isto é tudo futebol. E não é que parecem mesmo uns doutores da coisa!

Anónimo disse...

Sr Alípio Pereira
Se tem conhecimentos para avaliar o assunto e ter uma opinião sobre ele, então "diga de sua justiça": argumente em sentido oposto às minhas afirmações, e , SOBRETUDO, JUSTIFIQUE. Tanto eu como os leitores do "blog" teriam muito interesse em avaliar ambas as opiniões.

Nos meus dois comentários justifiquei claramente porque defendo as alterações! Diga agora você porque julga que tudo deve permanecer na mesma ou confesse que não percebe nada do assunto, mas por favor, deixe-se de frases feitas e sem conteúdo.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

Sr Zé da Burra,

Você tem andado a fazer copy and paste por tudo o que é comentários de blogs com a sua teorias - sempre o mesmo texto. Estamos fartos de ler os seus comentários em tudo o que é lado. Por favor deixe de fazer "spam". Já sabemos todos o que você pensa. Agora pare!

Anónimo disse...

Sr "anónimo" das 18/09/07 02:38

À mesma questão só posso responder com a mesma resposta, tal disse logo no primeiro comentário deste "post" e como poderá constatar os comentários seguintes não são "copy/past" dos anteriores.

Os leitores do "post" teriam muito interesse em saber qual é a sua opinião sobre os meus comentários. Não posso querer é que na falta de argumentos convincentes, lhes chame de "spam"....

Este é realmente um "blog" quase exclusivamente dedicado aos radares de Lisboa, com sucessivos "posts" sobre o mesmo tema, daí não será de estranhar a repetição dos comentários.

O Administrador do "blog" poderá, se o entender, geri-lo de forma a que os meus comentários não sejam publicados. Isso é lá com ele!

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

Acabei de dar uma vista de olhos pelo blog e confirmo que trata muitos outros temas, embora este seja um tema frequente, pelo que aparece sempre na presquisa "radares" com novos "posts"

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

AS ESTRADAS E O TEMPO

Quando tirei a carta de condução, há mais de trinta anos, os limites de velocidade para os automóveis ligeiros de passageiros eram de 60 km nas localidades, 80 km fora delas e sem limite nas auto-estradas.

Fora das cidades, as estradas disponíveis eram em geral estreitas e sinuosas. As vias estavam em conformidade com o número de veículos que também eram poucos, por isso as “bichas” não eram menores que hoje: aos fins de semana era normal haver “bicha” desde a Costa da Caparica e o Casal do Marco até à ponte 25 de Abril (então chamada de Salazar). Já antes da existência da ponte eram conhecidas as “bichas” pró “cacilheiro” de um e de outro lados do rio; nos dias com mais movimento pró Algarve, formavam-se “bichas” com dezenas de Quilómetros para se atravessar a única ponte então sobre o Sado em Alcácer do Sal; A subida de Rio Maior para a Venda das Raparigas era também um local de “bichas” habituais. A passagem por Coimbra e daí até ao Porto era também um autêntico “inferno”, Enfim, os problemas não eram muito diferentes.

Nas cidades havia muito menos Avenidas, não havia a CRIL (inacabada), nem a CREL, nem a via Norte/Sul. Havia apenas a 2.ª Circular que terminava em Benfica, onde é hoje a Fonte Nova. Grande parte das ruas eram ainda feitas em calçada de pedra (basalto).

Os carros também eram muito menos seguros: não havia inspecções periódicas; os sistemas de travagem não incluíam ABS e poucos veículos podiam contar com o sistema de “servo-freio”; também não havia “air bags” nem “Cintos de Segurança”; sem se usavam cadeirinhas prós bébés, que por vezes iam à frente ao colo da mãe .

Muito melhorou desde então: quer nos veículos, quer nas vias, por isso os limites de velocidade nalgumas vias deveriam ser repensados, porque são irrealistas para os nossos dias, por isso os mais pacatos automobilistas não os cumprem em geral, daí o número de multas em virtude da introdução dos radares em Lisboa e também os consequentes protestos que aqueles continuam a levantar. Nas auto-estradas o limite de 120 Km por hora (ou até menos) poderá justificar-se em troços com muito trânsito ou em condições de tempo adversas. Porém, numa auto-estrada com bom tempo e pouco trânsito 120 Km provoca sonolência e é uma velocidade muito reduzida, tendo em consideração as vias hoje disponíveis e a segurança dos veículos actuais. Todas as auto-estradas são hoje monitorizadas e têm “placards” onde podem ser afixadas as velocidades máximas, consoante o volume de trânsito e o tempo (tal como acontece na Ponte Vasco da Gama), por isso as velocidades poderiam muito bem passar a ser variáveis nalgumas vias. PORQUE É QUE PORTUGAL NÃO PODE SER INOVADOR?

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

E o homem não para. Ainda não percebeu que ninguém está interessado em comentar as suas teorias sobre o assunto. Este seu último comentário, é mais uma vez "spam" que vc já espalhou por imensos comentário de vários blogs.

Anónimo disse...

Ah..Ah..ah...

Eis o resultado quando faltam os argumentos para uma resposta fundamentada!

Anónimo disse...

Seu "anonymous" de 23/9/07 14:23

Para que saiba: Um "spam" e uma mensagem enviada electronicamente com fins publicitários. Acha isso que o meu comentário é isso? consulte o dicionário!