quinta-feira, janeiro 17, 2008

Quando é que se põe nos eixos o Bairro Alto?



Este é o muro de Mardel, ou o que resta dele. Faz parte do Convento dos Inglesinhos, no Bairro Alto. Segundo o projecto aprovado pela CML (já de si um projecto que nunca devia ter sido aprovado por nenhmua CML de nenhuma capital civilizada, com apego à sua história e à cultura de bairro), este muro seria "intocável". Junto ao hospital foi demolido e "reconstruído" e na Rua Nova do Loureiro é o que se vê. Como é posível este fechar de olhos por parte da CML?

Factos:

1. O Bairro Alto tem um Plano de Pormenor, de antanho, que, nunca foi aplicado.

2. O Bairro Alto está em vias de classificação no IGESPAR, mas é como se não estivesse tantas são as violações à mais elementar protecção do património do Bairro.

3. O Bairro Alto está desde há anos sujeito à mais pura especulação imobiliária, à construção desenfreada, etc., sendo o seu território objecto de um loteamento gigantesco, dividido em talhões pelos diversos promotores, que entre si convivem como se numa espécie de pacto de não agressão (tu atacas o quarteirão do Café Luso para construção de um condomínio; tu, mais ao lado, fazes o mesmo ao antigo Palácio dos Andrades; e tu, com a Rua do Século, a Rua Nova do Loureiro, etc.

HÁ QUE PÔR TRAVÃO AO QUE SE PASSA NO BAIRRO ALTO.

Há vida no B.A. para além do graffiti!

1 comentário:

Anónimo disse...

Os "calhaus" que refere são importantes. Agora imagine todos os dias e noites o barulho, a intimidação, o lixo, urina, fezes e pinturas de vândalos (até ao 2º andar de mtos prédios!), que os moradores do B.A. têm de suportar!