segunda-feira, maio 09, 2011

Apontamentos de Lisboa

A FOTO mostra um 'técnico de estacionamento urbano' em acção na Av. Guerra Junqueiro. A cena não teria nada de extraordinário se não se desse o caso de ele estar a encaminhar os carros para lugares de paragem proibida - só nesta foto, vêem-se três...

2 comentários:

Anónimo disse...

"A notificação aos condutores, a cobrança e a distribuição são competência da Polícia Municipal de Lisboa. Não são competências da ANSR ao contrário do que foi afirmado", disse à Agência Lusa.

Paulo Marques falava na sequência de declarações à rádio TSF do vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa, António Nunes da Silva, de que há problemas com os pagamentos das "milhares" de pequenas contra-ordenações que se registam em Lisboa e no Porto. Em declarações à Lusa, Nunes da Silva disse que não está a apontar "culpados", mas a denunciar um "sistema" que está mal organizado e deve ser corrigido.

De acordo com o vereador, a Polícia Municipal "ainda não conseguiu ter acesso directo aos dados do registo automóvel e aos dados pessoais do condutor" e perde muito tempo a solicitar esses dados.

Quando consegue "fechar o processo" remete-o para a ANSR, mas "é evidente que uma autoridade que está a trabalhar para o país inteiro não tem capacidade de resposta perante a chuva de pequenas contra-ordenações que acontecem nos centros urbanos", realçou. "É humanamente impossível processar um sistema que está organizado desta maneira", acrescentou.

Para o vereador, esta situação seria corrigida se se desse à Polícia Municipal "acesso directo à base de dados do registo automóvel e das cartas de condução" ou se as pequenas contra-ordenações nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto fossem "processadas pela Polícia Municipal e que só fossem remetidas à ANSR as que vão a tribunal".

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Ou seja, vivemos alegremente numa terra sem rei nem roque.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Dado que a EMEL, nesta avenida, até costuma multar, estes arrumadores (que encaminham os carros para locais "multáveis") bem podiam dizer como diz a SPARK: «Ao serviço da EMEL»