quarta-feira, julho 31, 2013

A Ler Devagar ocupa um espaço, notável na Lx Factory.
É um dos ex-libris da cidade.
Agora é também responsável por uma alteração qualitativa e culturalmente inovadora da vila de Óbidos.
Aqui, numa antiga igreja (que pelo Alentejo normalmente se convertem em restaurantes, tascas e bordeis...):
e também com verduras, em mercado:
a cor não era famosa, por isso uma visita é indispensável:
felicitações ao Zé Pinho e a toda a equipa.



terça-feira, julho 30, 2013

Ao contrário da exposição de fotos de Sena da Silva, que já aqui comentei, esta:

A Última Fronteira – Lisboa em Tempos de Guerra, no Torreão do Terreiro do Paço, comissariada por Mega Ferreira e Margarida Magalhães Ramalho, merece todos os elogios.
Grande exposição, excelentes fotos e textos e um espaço de eleição.
Excelentes fotos, esta de Horácio Novaes, que foi o meu primeiro fotografo e era grande amigo de minha mãe:
e se ainda recordo um pouco os restauradores assim e tantas outras imagens de um tempo que se vivia parado, tenho que dizer que esta:
me lembra um pouco da alma que partilhamos...
e esta... outros tempos...
notável a sombra a correr...



Mais 4 anitos...

Ver [aqui]
Os exemplos indicados foram escolhidos de entre CENTENAS, e têm todos em comum o facto de se tratar de problemas que poderiam ser facilmente resolvidos - e não o são.
O mais espantoso é que a Oposição autárquica é como se não existisse:
Santana Lopes nunca se ouviu (nestes 4 anos em que foi vereador), e
a Fernando Seara não se conhece uma única ideia de acerca destes pequenos-grandes problemas que infernizam a vida dos lisboetas.

segunda-feira, julho 29, 2013

Haverá (número que arredondo por baixo) 300.000 (trezentos mil!) candidatos ás autarquias. Em Lisboa serão mais de 2.000. Todos eles ( ou muitos deles!) beneficiando de isenções laborais..
Juntamente com # Os privilegiados# era aqui que se deveria cortar.
Mas infelizmente criar funcionalidade eleitoral e política para os sistemas de governo da polis e do país é coisa que a "Troika" ignora e a (sem) classe política que temos não considera sequer. (ver os livro acima referido!)
Bom mas, continuando com o telemóvel desligado, tenho tido tempo para leituras.
Comecei ontem e acabei hoje o excelente livro de João Seixas:
que deveria ser obrigatório para os tais 300.000 (embora muitos deles não saibam  ler mais que a Bola!), ou sem a mínima dúvida (dado que as partes mais funcionais e práticas do livro são sobre Lisboa!) para os mais de 2.000 desta.
É um livro de sabedura e com grande folgo sobre a Cidade. Muito teórico, todavia, o que não o desmerece, mas torna algumas partes muito áridas.

A parte sobre Lisboa contrabalança essa secura, que é obviamente um pilar académico sustentado, e deixa-nos com expectativa e ao mesmo tempo com dúvidas...
1-Terá sido, será o "salgadismo e &" que impede que haja cidade, nos termos estratégicos que são aqui enquadrados?
2- Porque será que pouco, ou quase nada foi feito a partir do diagnóstico que foi produzido para a Carta Estratégica de Lisboa?
3- Trabalho útil deitado ao lixo, sem reciclagem nem nada (cujos níveis em Lisboa caíram a pique!)?

O livro que, além de muito bem apresentado e de fácil embora densa leitura, é uma tese cidadã.
Socorrendo-se dos melhores sociologos e urbanitas só lhe lamento a falta de biologia e paisagismo, embora possa reconhecer que no quadro do enquadramento deste talvez não tivessem possibilidade; e também mais história, embora haja nacos saborosos dessa.
Bom sei que está na calha outro trabalho de J.Seixas e com expectativa aguardo que estas questões sejam então aprofundadas...
Infelizmente, mas também esse é outro tema e certamente tema para muitas conversas, a reforma do sistema de gestão autárquico e metropolitano, a questão das freguesias (ex-paróquias) e dos bairros fica só pela rama.
Talvez, talvez ainda no nosso tempo... se possa dar uma volta, nessa encruzilhada...



domingo, julho 28, 2013

Segundo MRS só a meados de Agosto é que haverá decisão do Tribunal Constitucional, e também  ficou claro nas suas palavras perante o desespero da entrevistadora, substitutos para os candidatos dinossaurios.
Entretanto foram campanhas perdidas, e irrecuperáveis para os suplentes, que terão que ser os assessores que vão em segundo, e muito dinheiro esbanjado....
Há leão!

Peço desculpa trazer estas caras feias, mas o livro é ALTAMENTE recomendável:
e aqui:
http://signos.blogspot.pt/search/label/Corrup%C3%A7%C3%A3o
uma nota de leitura.
Boas e férias desta gente, se possível!

sábado, julho 27, 2013

Em Boa-Hora...
http://signos.blogspot.pt/search/label/Boa-Hora
e
haja sol!

quarta-feira, julho 24, 2013

Apontamentos do caos

Como, em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados: 
Rua dos Fanqueiros, 19 Jul 13, ao fim da tarde. Um carro impede a passagem dos eléctricos (o que, por sua vez, dificulta a passagem dos autocarros), cujos passageiros acabam por sair. 
Fui até ao fim da rua, fiz o que tinha a fazer, e no regresso tudo continuava assim...

domingo, julho 21, 2013

E, antes de ir nivanar deixo aqui um bom momento de Lisboa:
e outro, embora seja contra tudo o que este tem por detraz (megalomania, dispilfário de dinheiros públicos, corrupção, megalomania..)
num local (Belém) onde se sente o tempo.


sábado, julho 20, 2013

Com a política portuguesa a chegar ao fundo do poço e a "união nacional" de interesses e compadrios (viram a assistência ao lançamento da candidatura?) que rodeia a candidatura de António Costa ... vou para o nirvana de vez, ou talvez volte...
aproveito para chamar a atenção para mais um livrinho com a minha lavra:


Venho dar conta a nova edição, para já em Ebook de mais um livrinho.
Seguem os links e também para os dois anteriores. Esperamos em Setembro/Outubro ter o da Terra- Planeta Vivo, em Ebook
E venho dar-vos a informação em 1ª mão, ainda este ano (Outubro/Novembro) estarão editados, pela Esfera do Caos estes 4 livrinhos e os proximos 3 apalavrados para o próximo ano (em digital e papel)
Boas leituras estivais,
António Eloy


Vento- Ar em Movimento

Para ipad:

para android:

e os outros

Água- Fonte de Vida e Energia
iPAD



Fogo
E os links directos:



Fogo - Sol (é) Luz e Calor

LINKS
iOS: https://itunes.apple.com/us/app/fogo-sol-e-luz-e-calor/id655068780?ls=1&mt=8
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=pt.peopleware.ebook.fogo

ACESSO
Gratuito

CRÉDITOS
O projecto é da autoria de Nuno Farinha e António Eloy e foi desenvolvido pela Peopleware ® - Tecnologia para Pessoas para a edf – energies nouvelles Portugal.


sexta-feira, julho 19, 2013

Será apenas incompetência?

Pela sua incompetência, arbitrariedade e amiguismo, a EMEL é uma empresa que deveria ser repensada de alto a baixo, com muita gente a ser pura e simplesmente posta no olho da rua.

As fotos (tiradas nos dias 17 e 18, ao início da tarde) documentam uma cena bem conhecida dos moradores da zona de Alvalade:
A equipa de bloqueadores ignora completamente os infractores mais escandalosos: 
Ou muda de rua (imagem de cima) ou passa a correr (2ª foto), preferindo castigar outros que, ali por perto, tenham, simplesmente, o pagamento não regularizado.

quinta-feira, julho 18, 2013

Aqui, carregar para ver maior:
e no meu blog um comentário sobre Lisboa em Cidadania e coisas e lousas, que já foram...

quarta-feira, julho 17, 2013

Amanhã: Bairro sem Beatas!





Começou a contagem decrescente para o Tribunal Constitucional fazer aquilo que os partidos políticos deveriam ter feito, não foram uma cambada de fedelhos.
Clarificar a legislação e, do meu ponto de vista e do do da esmagadora maioria dos portugueses, colocar um ponto final nas candidaturas dos dinossáurios voadores que por aqui e por ali vão infectando o país.
Até que o mesmo decida não há candidaturas de nenhum, mas mesmo nenhum dos putativos presidentes quatri-candidatos!
Vamos ver quanto tempo o dito vai demorar... se for como quando do orçamento já terão passado as eleições e ainda não haverá candidatos.
Julgo todavia que aqui há um tempo restrito e poderemos ver mais "coelhos" a saltar das cartolas, ou seja candidatos substitutos a surgir, por aí.
Vamos esperar para ver, sendo que a leitura da lei é óbvia!
Tudo acaba... aqui.

terça-feira, julho 16, 2013

Temos pelo nosso país, e desde já chamo a atenção para o imenso património delapidado nas/das nossas estações de caminho de ferro...
um imenso e notável acervo de azulejaria.
Devo dizer que, como tantas outras coisas, estes ( os azulejos!) me fascinam.
Vivo com alguns a iluminar-me.
Hoje todavia, esta posta, é para mencionar e congratular-me com:

e
o Prémio que SOSAZULEJO merecidamente recebeu pelo seu continuado trabalho e empenho na defesa e valorização deste elemento único da nossa cultura.
Parabéns!
E em Lisboa continua a degradação...


segunda-feira, julho 15, 2013

Bana - Sodade de B.Leza

Lisboa é feita de muitas culturas.
E se há uma que nos marca, seja no fado, seja no movimento e cante são as raízes africanas que se mixam e se entranham nas nossas vivências.
Conheci e tenho algumas estórias com Bana, que contarei no meu blog.
Aqui não quero deixar de homenagear um grande, um dos pais da morna, que encheu as noites de Lisboa, as noites e dias do Mundo:
http://youtu.be/Dvj4BgHw1n8

quinta-feira, julho 11, 2013

A Guerra Junqueiro, a Praça de Londres e os seus tristes 'ex-libris'


Arrumadores de automóveis e lixo são, actualmente, duas das mais irritantes (porque evitáveis) imagens de marca desta zona que tem todas as condições para ser simpática e acolhedora.

A Guerra Junqueiro


Habituei-me (e não sou motard) desde muito cedo à Av. Guerra Junqueiro da Mexicana, de Querubim e dos outrora magníficos ‘garibaldis’; do saudoso Star e da roupa juvenil de um tal de Pequeno Lorde. Anos mais tarde descobri dois mestres de outros tantos misteres em vias de extinção, de que fiquei cliente/amigo: um encadernador e um engraxador. Não andei no Cambridge School e as minhas memórias do famoso Copacabana são mais nebulosas do que os fotogramas das vezes em que acompanhei a minha Mãe a modista em voga de 60. E recordo, sem saudade, o sempre deserto Mr. Cook (se hoje existisse seria um êxito…) e a estação de serviço hoje transformada em duas lojas de marca de vestuário e cosmética. Também o autor de A Velhice do Padre Eterno tem assistido do alto do seu plinto e, recentemente, por detrás das trincheiras de relva que lhe puseram em volta, a mudanças de estilo e de vária ordem (para pior) na ‘sua’ avenida: a reciclagem natural (mas inaceitável) de cafés em sucursais bancárias e de boutiques em coisas do arco-da-velha, as alterações tontas no sentido do trânsito (de cima abaixo, de baixo acima e outra vez de cima abaixo), a praga dos arrumadores desencartados, o repúdio deliberado da CML pelos candeeiros em marmorite, modelo ‘Guerra Junqueiro’ (sabiam?), outrora ex-libris da avenida, os bancos feiosos que convidam a não sentar (que tal pintá-los de encarnado, como na bem sucedida experiência da Luz?), a inexistência de uma política camarária de urbanismo comercial com cabeça, tronco e membros, etc.. Atenção que houve coisas boas nos últimos anos e por acção da CML: acabaram os estaminés ambulantes com ‘reservado’ pintado no passeio, há parquímetros, normalizou-se o impasse das traseiras com a Av. Manuel da Maia. A Junta tentou embelezar os canteiros (mas passado pouco tempo voltaram a ser mato). Contudo, o pior estava para vir e veio de forma abrupta, com o cair da Crise sobre o país, entre muitas outras crises pré-existentes: a falência em catadupa das lojas, a proliferação de cartazes ‘vende-se’ e ‘trata’; uma morte anunciada para a Guerra Junqueiro. Mas isto dos factos consumados antes de o serem de verdade revolta qualquer um. Aplaudo, por isso, todos os comerciantes da avenida e arredores que a expensas exclusivas do seu bolso e do seu engenho resolveram ‘puxar pelos galões’ e combater corajosamente a morte anunciada para os seus negócios e, por conseguinte, para a Avenida. Que a ‘Open Night’ do passado dia 6 seja o prelúdio de uma nova vida para a Guerra Junqueiro!


In AtuaLis (Junho 2013)

quarta-feira, julho 10, 2013

Desde o inicio dos anos 60 que frequento o mercado das Picoas, ainda me recordo de umas ratazanas do tamanho de coelhos que por lá habitavam...
Nos anos 70, 80 sofreu melhorias significativas, altura em que mudei de ares para Campo de Ourique.
Voltei a frequentá-lo no final dos 70, talvez já nos 80, sobretudo a cantina, que recordo, também já mais higiénica nos anos da EXPO, mas ainda frequentada por uma maioria de "fatos macaco", embora já por lá pululassem uns engravatadinhos.
Os preços entretanto foram aumentando e os ditos fatos desaparecendo. A frequência passou a ser quase toda engravatada.
O peixe é excelente (recomendo-o cozido!) e o do dia nunca engana. Simpático o serviço e o preço normal (com pudim flan e bebida fica nos 15 euros).
o mercado tem qualidade e já por lá não param ratazanas.
Por que raio (os parta!) agora a especulação imobiliária, naquele naco!, está a chegar, ou melhor na melhor tradição abecassiana e salgadista, e a usurpar aquele espaço, que podia e devia ser revitalizado e redinamizado em beneficio da cidade, mas porque raio (os parta, outra vez) agora vamos ter (segundo ouvi...) por ali mais umas torres?
E não há quem enfrente estes raios (e os partam mesmo!)?
Nota,
Tive hoje uma conversa com um alto quadro médico de Lisboa. O que se está a preparar para o Miguel Bombarda é o enterro definitivo de qualquer ideia de cidade, e de cidadania, também.


Sendo que como digo aqui:
http://signos.blogspot.pt/search/label/Dragoeiro
o livro parece, salvo o último capítulo de auto-lauda, escrito por outra pessoa (e está carente de revisão, por erros e gralhas a esmo!), acabei o  #Salve-se (d)o Poder Local# de Fernando Costa.
A parte da história dos municípios só tem a falha de esquecer a origem paroquial das freguesias, mas é um documento que revé a matéria dada. Assim com a parte da organização política e financeira, sem novidades e sóbria ao contrário do "autor".
E lemos partes que se aplicassemos à sua gestão parece que estamos numa feira a ver-nos naqueles espelhos que alteram tudo...
nem uma linha sobre ordenamento do território e urbanismo integrado no mesmo...
mas, para além da negligência freguesal (autarquias que deveriam ser transformadas em estruturas administrativas não eleitas, a exemplo de todo, todo o mundo! só existem assim em...Portugal!), no livro há matéria em que sem problemas estou de acordo com Fernando Costa, e julgo que neste caso são posições políticas comuns!
Desde logo sobre as assessorias. Zero ou quase zero que nos quadros camarários há capacidades e competências adequadas!
Federalismo municipal, nos termos em que ele defende e eu desde há muito (na linha do pensamento de Gonçalo Ribeiro Telles!) e fim de outras autarquias que não o município!
E também, desde logo tenho que sublinhar, a questão dos honorários  e restrições pós cargo para os titulares desses.
Embora tenha respondido em tribunal( com a Gazeta das Caldas) acusado por ele de dizer umas verdades, evidentes, sobre actos da sua gestão, defendido por Carlos Pimenta, Ribeiro Telles, Luis Coimbra e o próprio Marcelo Rebelo de Sousa, além de uma plétora de relevantes personalidades locais, e defendido por Alberto Costa e Tomás Albuquerque, tendo ele saído...condenado, julgo que  este livro, com o óbvio intuito de marcar terreno para futuras guerras no PSD, é uma obra interessante e com algumas ideias (que ele as tem) para discutir o futuro.

Nota:
Relevo que o próprio também tem dúvidas sobre a legalidade da sua candidatura a um 4º mandato!
Ai, Ai, Ai!

terça-feira, julho 09, 2013

Uma exposição de um excelente fotografo, à qual faltou capacidade de organização e que lamentávelmente está sem iluminação adequada, sem legendas minimamente apropriadas ecom um catalogo insuficiente.
Mas que dada a qualidade das fotos recomendo, com um puxão de orelhas a quem a organizou.
Sena da Silva na Cordoaria.
Quem não recorda o Tereiro do Paço, parque de estacionamento...
ou as gloriosas pichagens para libertar o camarada Saldanha Sanches...

ou o Parque Mayer que agora todos vão dizer, re-novamente, que vão salvar...
ou até...
a agência Rex de trespasses...
Pois, embora mal cuidada, a exposição é um must!




segunda-feira, julho 08, 2013

Nenhuma birra irrevogável, nem nenhuma "rabieta" política ou não, como nos informa o El Pais, me tem afastado deste blog, mas simplesmente, além do facto de estar a derreter, muito trabalho.
Para a semana disponibilizarei mais uma aplicação EBOOK, para Ipad e tablets, e os balanços de fim de ano e preparação do próximo (não percebo porque raio o ano não acaba quando deve...) e este interessantissimo seminário, onde se falou de Lisboa e dos aproveitamentos geotérmicos por aqui:
hoje, no LNEG, o 1º seminário da Plataforma Portuguesa de Geotermia Superficial.

Betão térmico, processos de arrefecimento de ar quente, bombas de calor e sistemas de conversão calor/frio, certificação energética  de edifícios, empresas e inovação, diagnóstico da situação em Portugal, realizado pelo meu estimado amigo Martins de Carvalho, momentos sociais de conversas com amigos velhos e estabelecimento de novos contactos.
Um excelente seminário e com muita utlidade.
Também falámos sobre política e o governo que se prepara. Que pena ser num que será sempre  descredibilizado pelas birras e palhaçadas e amuos e veneno que arrastará, que se anuncia a posse de pelo menos dois ministros de alta qualidade...
Bom e em Lisboa nem sequer sardinhas...e candidato só há, infelizmente devo referir, um: António Costa!
esta trago  aqui a aterrar. Acho-a particularmente feliz!


terça-feira, julho 02, 2013

Eleições


É evidente que o governo já não existe.
E julgo, como qualquer pessoa que tenha um mínimo de bom senso, que só haverá novo governo depois de eleições legislativas.

Sendo desde já claro que não tenho ninguém em quem votar e que lamento que estejamos entregues a jardins de infância e meninos birrentos, e total inexistência de projectos estruturados para a economia e a sociedade que tenham em conta as situações materiais, as relações de produção e a super-estrutura que imprime lógica à micro-polis, que é a Europa e os mercados, sendo tudo isso matéria para outros fóruns e blogs,

aqui venho desde já, independentemente de não estar mais inclinado ao voto do que nas legislativas, manifestar a minha total oposição ao que seria um enorme erro politico e estratégico, que seria a realização simultânea dos dois actos eleitorais.

Julgo que por razões de calendário, da dissolução, é altamente improvável, mas não quero deixar de aqui já deixar a minha consternação se tal vier a acontecer.
Seria uma desvalorização e torpedeamento do(dos) processo(s) eleitoral (ais) e seria uma perversão do exercício da democracia que requer a independência dos distintos actos eleitorais.
Mas como está tudo, tudo afectado pelo vírus da loucura, tudo é possível...


FEEDING the 5000

Este é o filme promocional: http://vimeo.com/69080695

Feeding 5000 é uma campanha que já passou por diversas cidades europeias e chega agora a capital portuguesa. Das 11h30 às 21h00, no Jardim da Amnistia Internacional, será confeccionada uma Sopa da Pedra com a colaboração de alguns conhecidos chefes de cozinha, com o objetivo de alimentar 5000 pessoas com produtos alimentares fora do circuito comercial, pois este prato é bem a demonstração do aproveitamento de excedentes alimentares.
Um conjunto de atividades culturais e sociais relacionadas com esta temática irá desenrolar-se ao longo do dia, com o apoio do movimento Zero Desperdício  entre outras entidades.
Feeding 5000 é a principal campanha internacional contra o desperdício alimentar, que conta como parceiros o programa FUSIONS (financiado pela União Europeia, que visa delinear estratégias para prevenir o desperdício alimentar) e a campanha Think.Eat.Save (do Programa Ambiental das Nações Unidas), e já esteve em Inglaterra, França e Irlanda e, antes de chegar a Lisboa, passará pela cidade holandesa de Amsterdão a 29 de junho.
Consulte aqui mais informações sobre esta campanha internacional e
assine a petição contra o desperdício alimentar no mundo. 
* O Jardim da Amnistia Internacional situa-se entre a Rua de Campolide, a Avenida José Malhoa e a Rua Cardeal Saraiva:

segunda-feira, julho 01, 2013

A construção das cidades é também o tempo do romance e do fabrico da natureza nestas.
Não é difícil fazer programas, juntar ideias. O mais difícil é estabelecer regras, objectivá-las e enquadrá-las no quadro de uma ideia em desenvolvimento.
Aqui um magnífico parque urbano:
e aqui:
http://cidadanialx.blogspot.pt/
um excelente documento, em forma de carta aberta dirigida ao vereador dos tais espaços...