Delas há responsáveis. Há 40 anos que os venho denunciando. Há 40 anos que escrevo sobre fogos, florestação, agricultura e gestão do território e pastorícia, e criação de espaços rurais adequados.
Hoje, 2º dia do luto, que nos destroça as almas recordei, na semana passada, 5ª e sábado ao almoço, num escrito e numa conferência, usei esta cábula que está no fim.
Faz lembrar a situação actual, embora fosse muito, muito pior.
E, aparentemente, esta está no fundo das preocupações do nosso governo.
Esta a notícia que não quero que interrompa os nossos noticiários e suspenda os programas de televisão, em todos os canais. Esta a notícia que nunca vou querer comentar na rádio.
Mas não é impossível.
Este luto de hoje era também improvável...
"Explosão num reactor em Almaraz. Mortos
e feridos incontáveis e a nuvem radioactiva dirige-se para Portugal.
Governo reunido de emergência, com o ministro
do Ambiente desaparecido, declara o Estado de Sítio.
O Presidente, sem tomar a pastilha de iodo,
que não existem, dirige-se, pese os conselhos em contrário, para a fronteira
para abraçar os possíveis sinistrados.
Protecção Civil confirma que não há plano de
emergência nenhum. É o salve-se quem poder."
Sem comentários:
Enviar um comentário