Adiar, adiar, adiar sempre
Lisboa parece que está congelada em termos de decisão política e de desenlace das várias histórias que correm cada uma nos seus carris e cada uma mais lenta que as outras. Até que tudo se aclare lá para os lados da Praça do Município, vamos lendo e vendo o que se passa…
A propósito das várias notas referidas hoje na imprensa sobre questões adiadas na CML (ver aqui uma série de peças), há que precisar algumas coisas. A primeira é que Carmona procura consensos antes de avançar – o que é normal em gestão autárquica, em qualquer situação, mas mais ainda quando se está em minoria, como é o caso.
Isso, quando as conversações tendentes à votação favorável são mais demoradas, tem sabor a adiamento. E já há uma série de dossiers que estão nesse quadro. Já caem sob a alçada da designação de «adiamento». Já de lhes pode colar o rótulo «ADIADO». Infelizmente, já essa a situação em questões tão sérias quanto os seguintes da casos – que aqui servem apenas de exemplos, entre muitos outros:
- As empresas municipais;
- A Ambelis em especial;
- A Gebalis e o célebre processo Lipari;
- As SRUs, e designadamente aquelas em que a gestão se encontra paralisada;
- O dossier Baixa-Chiado;
- A participação na empresa governamental da Zona Ribeirinha;
- A EPUL, sua reorganização e redefinição de objectivos;
- O plano de pagamentos a fornecedores, renegociação da dívida, redução progressiva e planificado do défice;
- O programa de alienações de património: se vender, o que vender e como e com que regras;
- A revisão do Plano Director, já que está a meio da sua elaboração.
De resto, tudo bem: Lisboa continua notoriamente suja e suficientemente esburacada. E recomenda-se.
Lisboa parece que está congelada em termos de decisão política e de desenlace das várias histórias que correm cada uma nos seus carris e cada uma mais lenta que as outras. Até que tudo se aclare lá para os lados da Praça do Município, vamos lendo e vendo o que se passa…
A propósito das várias notas referidas hoje na imprensa sobre questões adiadas na CML (ver aqui uma série de peças), há que precisar algumas coisas. A primeira é que Carmona procura consensos antes de avançar – o que é normal em gestão autárquica, em qualquer situação, mas mais ainda quando se está em minoria, como é o caso.
Isso, quando as conversações tendentes à votação favorável são mais demoradas, tem sabor a adiamento. E já há uma série de dossiers que estão nesse quadro. Já caem sob a alçada da designação de «adiamento». Já de lhes pode colar o rótulo «ADIADO». Infelizmente, já essa a situação em questões tão sérias quanto os seguintes da casos – que aqui servem apenas de exemplos, entre muitos outros:
- As empresas municipais;
- A Ambelis em especial;
- A Gebalis e o célebre processo Lipari;
- As SRUs, e designadamente aquelas em que a gestão se encontra paralisada;
- O dossier Baixa-Chiado;
- A participação na empresa governamental da Zona Ribeirinha;
- A EPUL, sua reorganização e redefinição de objectivos;
- O plano de pagamentos a fornecedores, renegociação da dívida, redução progressiva e planificado do défice;
- O programa de alienações de património: se vender, o que vender e como e com que regras;
- A revisão do Plano Director, já que está a meio da sua elaboração.
De resto, tudo bem: Lisboa continua notoriamente suja e suficientemente esburacada. E recomenda-se.
E não é que o insuportável Carrilho tinha razão, pelo menos em duas coisas que denunciou como sendo de mero faz-de-conta?
ResponderEliminara) Muitos prédios houve que, antes das autárquicas, foram «envolvidos» com o anúncio de que seriam recuperados. Desconfio de que todos (ou quase) estão hoje na mesma.
b) Em vários locais de Lisboa, apareceu anunciado "Aqui vai surgir não-sei-que-maravilha da autoria de um arquitecto de renome". Quantas dessas maravilhas avançaram ao fim deste tempo?