quarta-feira, maio 02, 2007

Nova Lisboa

Aqui, na versão on line da revista trimestral LVT.

1 comentário:

Paulo Ferrero disse...

Concordo: «as notícias da morte desta cidade podem ter sido muito exageradas», apesar de achar que há um problema paralelo: as estatísticas em Portugal são uma desgraça (recenseamentos incluídos), cara Fernanda, nelas não acredito nem numa casa decimal..
Mas concordo também: é uma constatação de facto a crescente procura de habitação, pena é que as classes sociais estejam cada vez mais extremadas, e os condomínios (antítese da cidade de bairros) sejam "o pão nosso de cada dia" - também gostava de saber de onde vêm os seus compradores, pois estranho que num país que se diz de paupérrima taxa de natalidade, surjam milhares de compradores de "T" de condomínios ... estavam a viver onde? e o que deixaram, ficou vazio? a periferia virou fantasma? ...

O problema é caricato em Cascais, por exemplo, com "n" cidadezinhas-condomínio a proliferarem em tudo quanto é terreno livre. Céus, de onde vem tanta gente? E estará o país milionário, e enfiam-nos o capuz todos os dias?

À margem, um pequeno comentário ao texto optimista de Fonseca Ferreira:

«São estes os instrumentos que nos vão permitir criar condições para que a Região de Lisboa e Vale do Tejo veja reforçada a sua noto­rie­dade e atractividade, por forma a atingir a sua plena integração na economia global e na sociedade do conhecimento. Daí a nossa firme aposta para que em 2013 a Região se encontre mais coesa, e tenha a relevância que merece no contexto europeu, nomeadamente como destino turístico de negócios e de lazer cultural.

A qualificação das orlas costeiras, dos estuários do Tejo e do Sado, do Arco Ribeirinho Sul e os novos projectos ribeirinhos de Lisboa – Pedrouços – Dafundo; a zona de Belém e, por fim, Cais do Sodré – Sta Apolónia.»

Pois é, o pior é que o exemplo que está a ser dado no troço Cais do Sodré-Santa Apolónia com os empreendimentos da APL e o que se anuncia para a Docapesca-Lusalite(respectivamente Pedrouços-Dafundo), são tudo menos reveladores de um entendimento moderno do que é uma frente ribeirinha. Aliás, só falta mesmo é voltarem com o argumento da travessia rodoviária sobre o Tejo, mesmo defronte a Algés...