Agora que vamos todos a votos, apetece-me falar dos que não têm voto na matéria. Querem lá saber do Carmona, do Pedro Santana Lopes, da Helena Roseta ou do José Sá Fernandes. Nem sequer pediram para andar por aí. Os que já não podem tocar às campainhas e fugir, nem trocar cromos no lancil do passeio. Aqueles que nos momentos de excitação vêem a cidade do banco de trás enquanto se deslocam de garagem-em-garagem – sabem melhor as marcas dos carros que o nome dos pássaros ou das arvores.
Quando digo que mais de 70% dos lisboetas não têm o privilégio de ter carro, depois do primeiro espanto, o pessoal diz-me com um sorriso matreiro – Eh pá, estás a contar com as crianças?! Outros, mais versados nestas “falácias” estatísticas, chegam a acusar que não é bem assim, porque a cidade tem muitos idosos!
Ok, confesso já aqui que me apanharam. Estou mesmo a contar com todos os Lisboetas.
Sejas bem vindo Mário Alves!
ResponderEliminar:)
Isabel Goulão
O Mário Alves é um excelente contributo para o blog!
ResponderEliminarA fotografia está muito bem apanhada. Eu conhecço bem a zona e são necessários mais de 15 minutos para fazer aquele percurso a pé, pelo meio de vias rápidas e automóveis estacionados.
A fotografia podia ter sido feita na Baixa, no bairro alto na graça ou em Santos...certo? porquê que é que junto das circulares o panorama é este...e junto das estradas nacionais, e junto das autoestradas...não é o mesmo nas avenidas e nas estradas de ligação de velocidade reduzida. Certo?
ResponderEliminarEu teria preferido por uma fotografia da baixa deserta, ou do bairro alto cheio de carros mesmo depois de fechado ao transito...ou da Graça onde as crianças deixaram de brincar na rua porque as mamas dizem qu eé perigoso...mas isto é o meu mau feitio...um grande abraço até já
os edifícios rosa não são de habitação...
ResponderEliminar