A velocidade dos veículos automóveis é a principal causa de mortes por atropelamento em Lisboa. Para um condutor a diferença entre 30 km/h e 50 km/h é imperceptível, para uma criança ou adulto a pé faz toda a diferença – é a diferença entre um doidoi e a morte. Planearmos vias rápidas no meio da cidade, ou construirmos cidade entre vias rápidas é um sintoma de um paradigma autista, esgotado e criminoso.
Av de Ceuta
"Planearmos vias rápidas no meio da cidade, ou construirmos cidade entre vias rápidas é um sintoma de um paradigma autista, esgotado e criminoso."
ResponderEliminarDe acordo. Assim sendo, quem são e onde estão os responsáveis por construir um bairro (ou o que se lhe queira chamar) sobre aquela avenida e que trata aquela avenida como uma pacata ruazita puramente residencial e secundária?
Avenida que já lá estava antes, convirá talvez recordar, e que foi construída com três faixas de rodagem em cada sentido. Três faixas em cada sentido - salvo melhor opinião - são requeridas para escoar bastante tráfego.
E escoar bastante tráfego é algo que requer alguma velocidade. 30 km por hora são pouco mais de metade dos 50 que por lá são actualmente permitidos. É - queira-se ou não - um tremenda diferença.
Dir-se-á que, erro ou não, demolir o que lá está construído é impensável e que, no conflito de interesses, a vida humana sobreleva sobre o escoamento de trânsito. De acordo.
Mas como foi aquilo permitido? Onde estão e como responderão os responsáveis por aquilo?
Os dos atropelamentos - afinal meros peões neste jogo -, esses decerto se sabe onde estão e serão ou foram levados a responder.
Mas os outros?
Costa
Grande Mário!
ResponderEliminarÉ uma boa notícia para Lisboa que tenhas começado a postar aqui.
Já que se fala de responsabilidades, uma perguntinha: de quem é a responsabilidade de aquele semáforo ter tempo a menos para peões, um verde muito mais curto do que lei manda? E quem é responsável por isso?
PHG
E viva o João Soares e a sua maioria!
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