quarta-feira, julho 18, 2007

"It’s official – there is no longer any such thing as an accident."

It’s official – there is no longer any such thing as an accident.

The word ‘accident’ is to be banned from the new edition of Britain’s Highway Code, which is published by the UK Department of Transport. Instead the words ‘collision’, ‘crash’ or ‘incident’ will be used to describe events that once were known as accidents.
This adoption of new terms for everyday events does not only have linguistic significance. The banning of the A-word is a consequence of a broader cultural outlook which insists that nothing happens accidentally these days and that there is always someone to blame.
(...)
For some time, safety experts and health promotion activists have campaigned against the very idea of an accident. Public health officials will often argue that the injuries people suffer are usually avoidable and thus it is irresponsible to say they were simply caused in an ‘accident’.
Continua: The crusade against the A-word - Frank Furedi
(Maria Isabel G)

3 comentários:

  1. «Um Airbus A320 da companhia aérea brasileira TAM, com 170 pessoas a bordo, falhou hoje a aterragem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando chegava de Porto Alegre e colidiu com um armazém da própria companhia, o que causou um incêndio. Seis vítimas já foram resgatadas e transportadas para hospitais. (...)Luis Inácio Lula da Silva já está reunido de emergência com os ministros da Defesa, da Comunicação, das Relações Institucionais e da Casa Civil, segundo "O Globo".»

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1299767

    AB

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  2. Embora um acidente possa ser definido como uma série de incidentes...claro que muita coisa é evitável, mas isto chega a um extremo.

    Se partir uma perna, estarei mais preocupado com a perna em si ou com o facto de lhe chamarem "acidente" ou "incidente"?

    "[...] there is always someone to blame?" (sigh)

    Francamente...bah.

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  3. Ora bem, chega-se a um extremo na responsabilização (c/um empenhamento correspondente de agir preferencialmente através da prevenção) é esse o grande objectivo, é essa a grande diferença -inclusivé linguística!

    É claro que para muitos, quando estas coisas acontecem, continua a ser uma conjugação infeliz de factores exteriores, uma fatalidade, um infortúnio! c/ a identificação subsequente de 'bodes-expiatórios', senão explicável por uma partida do destino - como último recurso!? -donde, uma situação totalmente oposta e distinta da ideia de uma avaliação-preventiva, que efectivamente poderia reduzir a probabilidade de tais acidentes, ou melhor, incidentes...

    A 'irresponsabilidade' dos que defendem a Portela é o perfeito ex.º de uma atitude oposta? a manter até quando? será que estamos à espera de um acidente para agir em conformidade?

    AB

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