quarta-feira, setembro 12, 2007

DESMONTAGEM


O número 678, de Setembro, da revista do Automóvel Clube de Portugal, não disponível on line, publica um trabalho de fundo de análise dos célebres radares. Confirma-se a estupidez.

9 comentários:

  1. Isto deve ser uma piada.

    Desde quando é que o ACP (talvez não saiba, mas significa AUTOMÓVEL CLUB PORTUGUÊS) é uma entidade imparcial neste matéria???

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  2. Caro Miguel,

    Que tal ler primeiro e falar depois? Ou o que é preciso é desfraldar ao vento a bandeira do fundamentalismo anti-automóvel?

    Leia, leia e depois rebata.

    JF

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  3. A verdade é que a vereadora anterior andou a brincar aos radares. Queria era protagonismo. Agora vão tratar do assunto a sério. Uma vergonha. Andaram a brincar com o dinheiro dos lisboetas.

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  4. Caro JF

    Infelizmente não tenho acesso ao texto, mas devo dizer que de manhã já tinha ouvido o presidente do ACP aos microfones da TSF a comentar o referido "estudo". Devo até dizer que concordei com algumas coisas que foram ditas.

    Agora quem apresentou o trabalho do ACP como prova cabal a favor dos seus argumentos foi o senhor, quando ninguém de bom senso poderá considerar o ACP como entidade imparcial. Chamou-lhe "desmontagem" e chamou (pela décima ou vigésima vez) "estúpidos" a quem não concorda consigo, como se o ACP de uma entidade suprema de sábios se tratasse.

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  5. Caro Miguel,

    Perceba de uma vez por todas que eu chamei estúpidos aos radares onde eles estão, e não às pessoas.
    E mantenho.

    É assim tão difícil?
    Safa!

    JF

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  6. "Infelizmente não tenho acesso ao texto, mas devo dizer que de manhã já tinha ouvido o presidente do ACP aos microfones da TSF a comentar o referido "estudo". Devo até dizer que concordei com algumas coisas que foram ditas.

    Agora quem apresentou o trabalho do ACP como prova cabal a favor dos seus argumentos foi o senhor, quando ninguém de bom senso poderá considerar o ACP como entidade imparcial. Chamou-lhe "desmontagem" e chamou (pela décima ou vigésima vez) "estúpidos" a quem não concorda consigo, como se o ACP de uma entidade suprema de sábios se tratasse."

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    Mas haverá nesta questão alguma "entidade imparcial"? O poder - central e autárquico - sabemos bem de que lado está (e não faz o menor esforço para simular, sequer, um módico de tal imparcialidade).

    O politicamente correcto - e a sua vasta corte de seguidores -, consequentemente, também está longe de ser imparcial.

    O automobilista - todos os automobilistas - e o uso dos automóveis - qualquer uso dos automóveis, dentro ou fora do meio urbano -, são militantemente apontados como inimigos a abater. Sem racionalidade, sem proporcionalidade, a todo o custo.

    Se apareceu alguém que se manifesta com "parcialidade" em favor dos automobilistas que seja muito bem-vindo.

    Essa intervenção, por muito que incomode as "boas consciências", é pelo menos tão legítima quanto as outras. E possivelmente com bem melhor fundamentação.

    Costa

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  7. Sr Costa,

    veja lá se percebe. Eu não estou a dizer que há entidades totalmente imparciais.

    Agora estou a dizer que não faz sentido usar um texto do ACP e chamá-lo "desmontagem" que "confirma a estupidez".
    Tal como não faria sentido eu publicar um texto e depois chamá-lo "desmontagem" que "confirma a estupidez", porque sei que eu não sou imparcial!!

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  8. Eis uma excelente ideia Jorge Ferreira!

    Já agora contrate-se a Associação de Viticultores para determinar qual deverá ser o limite de álcool ao volante.

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  9. Relativamente ao álcool e a condução:

    Qual o valor correcto admissível de álcool no sangue?

    Lembo-me de um depoimento em que era defendido 0,2% porque há mais acidentes com 0,2% do que com 0,5%?

    Assim, posso afirmar que há mais acidentes com 0,1% do que com 0,2; e que há mais acidentes com 0,001% do que com 0,1% (Isto é aliás evidente), falta é relacionar a causa efeito.

    No limite concluiria que há mais acidentes com quem tenha bebido qualquer tipo de bebida (alcoólica ou não) do com quem tenha bebido simplesmente bebidas alcoólicas.

    A matemática leva-nos a resultados surpreendentes, não é?

    Zé da Burra o Alentejano

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