A primeira fotografia.....chega. E realmente o que esta malta precisa, é de uma dúzia de pessoal bem ágil (com botas cardadas) que quisesse dar um passeio.....por o passeio. Sobe carro, baixa carro.....next. Estes selvagens não merecem outra coisa.
As Associações de Estudantes são cúmplices...porque a maior parte dos popós são dos estudantes que, por sua vez, se queixam que não têm dinheiro para pagar as propinas!
E a cidade universitária, não terá parado no tempo, nos anos 50/60, no que à gestão dos espaços respeita? É aceitável - não deveria alguém ser chamado às suas responsabilidades - que se tenha permitido o seu crescimento, alargando-se algumas Faculdades, instalando-se outras, com espaços de estacionamento que seriam risíveis, se não fossem insultuosos?
E os transportes públicos, servem de facto? Não servem, muitas vezes. Pelo menos em tempo útil e desde logo em muitos casos no horário pós-laboral, em que pelo final das aulas ou já não estão disponíveis ou obrigam a percursos ou demoras absurdas.
Ter e usar automóvel não é - até ver - crime. Antes pelo contrário, é uma fonte de receita usada e abusada, bem para lá do limite do aceitável, pelo Estado. Quanto mais não fosse por isso, valeria a pena moderar os ataques ao automóvel e ao automobilista.
Mas é tão fácil e tão tentador. Insisto: fotografe-se à exaustão (e critique-se, aí sim com absoluta razão) o que se passa nas imediações dos estádios! Ah, desculpem-me, pois é; é futebol, não se lhe pode tocar.
Está mal em ambos os casos. Com subtis diferenças, todavia.
Na cidade universitária estamos perante o crescimento de um inevitável pólo de tráfego - humano e automóvel - que se fez em absoluto autismo, verdadeiro desprezo, pela evolução de necessidades, de hábitos, da mancha geográfica de onde convergem estudantes, professores, funcionários.
Talvez coisa similar se possa dizer dos estádios.
Mas uma coisa é frequentar uma escola superior (superior ou não). Outra é assistir a um jogo de futebol.
Qual das duas ilegalidades - o indevido estacionamento num caso e no outro - é socialmente mais justificável, a ter que o aceitar (e temos que o aceitar, desgraçadamente, pelo menos num razoável futuro, sob pena de paralisia)? Num país onde se impõe à náusea - e para lá dela - o futebol e as suas "virtudes", suponho antever qual seja.
Mas é uma pena que assim seja.
Claro que no meio das nossas animadas discussões, os responsáveis por este estado de coisas: quem deixou e deixa que se construa como se constrói entre nós, assobiam alegremente para o ar.
É bem verdade. É que por lá há "campus" (mas confesso que só conheço, e muito brevemente, um), há ordem, espaço - espaço, coisa desaparecida nas nossas cidades -, áreas definidas para usos definidos, verde, árvores, silêncio. Até o ocasional esquilo em pleno jardim urbano.
Por cá há lama de inverno, assumindo que ainda chove, e poeira o resto do tempo; carros aos montes, lixo nas ruas, prédios a caír, pavimentos esventrados. E nenhum vislumbre de uma saída positiva disto tudo. Na nossa geração, pelo menos.
Caro leitor Costa Já perdi a conta às vezes que liguei para a esquadra da policia perto de minha casa (próxima de um estádio de futebol) e quantas cartas já escrevi a todas polícias, Câmara, Junta de Freguesia.... È que já não sei o que se pode fazer. Ou melhor, por acaso até sei de uma ou duas sugestões....
Quanto ao estacionamento,o que me parece incrível é o facto de as associações de estudantes nunca terem protestado contra os acessos às faculades, tanto mais que existem muitos alunos deficientes que devem ver-se aflitos para andar no meio daquela javardice.
Não sei como está a situação agora, mas quando estava ligado ao Técnico (cujo campus não é um campus mas um parque de estacionamento como se pode ver aqui) lembro-me que a Associação de Estudantes lutava era por MAIS LUGARES DENTRO DO CAMPUS para os estudantes...
O estacionamento está mal, mas o fecho da R. Anibal Bettencourt é bem pior. Quem queira ir para Entrecampos precisa de se embrenhar na "luta" da Alamaeda da Universidade X acesso ao Colégio Moderno, quando se poderia aceder directamente ao centro, mas isso ia incomodar não sei bem a quem!
Chi! Desde que o do burro foi para Presidenti a coisa está muito melhor!
ResponderEliminarA primeira fotografia.....chega.
ResponderEliminarE realmente o que esta malta precisa, é de uma dúzia de pessoal bem ágil (com botas cardadas) que quisesse dar um passeio.....por o passeio. Sobe carro, baixa carro.....next. Estes selvagens não merecem outra coisa.
JA
As Associações de Estudantes são cúmplices...porque a maior parte dos popós são dos estudantes que, por sua vez, se queixam que não têm dinheiro para pagar as propinas!
ResponderEliminarE a cidade universitária, não terá parado no tempo, nos anos 50/60, no que à gestão dos espaços respeita? É aceitável - não deveria alguém ser chamado às suas responsabilidades - que se tenha permitido o seu crescimento, alargando-se algumas Faculdades, instalando-se outras, com espaços de estacionamento que seriam risíveis, se não fossem insultuosos?
ResponderEliminarE os transportes públicos, servem de facto? Não servem, muitas vezes. Pelo menos em tempo útil e desde logo em muitos casos no horário pós-laboral, em que pelo final das aulas ou já não estão disponíveis ou obrigam a percursos ou demoras absurdas.
Ter e usar automóvel não é - até ver - crime. Antes pelo contrário, é uma fonte de receita usada e abusada, bem para lá do limite do aceitável, pelo Estado. Quanto mais não fosse por isso, valeria a pena moderar os ataques ao automóvel e ao automobilista.
Mas é tão fácil e tão tentador. Insisto: fotografe-se à exaustão (e critique-se, aí sim com absoluta razão) o que se passa nas imediações dos estádios! Ah, desculpem-me, pois é; é futebol, não se lhe pode tocar.
Costa
Meter o carro no passeio fora da Universidade = OK ?
ResponderEliminarFora do Estádio = está mal ?
JA
Está mal em ambos os casos. Com subtis diferenças, todavia.
ResponderEliminarNa cidade universitária estamos perante o crescimento de um inevitável pólo de tráfego - humano e automóvel - que se fez em absoluto autismo, verdadeiro desprezo, pela evolução de necessidades, de hábitos, da mancha geográfica de onde convergem estudantes, professores, funcionários.
Talvez coisa similar se possa dizer dos estádios.
Mas uma coisa é frequentar uma escola superior (superior ou não). Outra é assistir a um jogo de futebol.
Qual das duas ilegalidades - o indevido estacionamento num caso e no outro - é socialmente mais justificável, a ter que o aceitar (e temos que o aceitar, desgraçadamente, pelo menos num razoável futuro, sob pena de paralisia)? Num país onde se impõe à náusea - e para lá dela - o futebol e as suas "virtudes", suponho antever qual seja.
Mas é uma pena que assim seja.
Claro que no meio das nossas animadas discussões, os responsáveis por este estado de coisas: quem deixou e deixa que se construa como se constrói entre nós, assobiam alegremente para o ar.
Costa
É bem verdade. É que por lá há "campus" (mas confesso que só conheço, e muito brevemente, um), há ordem, espaço - espaço, coisa desaparecida nas nossas cidades -, áreas definidas para usos definidos, verde, árvores, silêncio. Até o ocasional esquilo em pleno jardim urbano.
ResponderEliminarPor cá há lama de inverno, assumindo que ainda chove, e poeira o resto do tempo; carros aos montes, lixo nas ruas, prédios a caír, pavimentos esventrados. E nenhum vislumbre de uma saída positiva disto tudo. Na nossa geração, pelo menos.
Eu sei que sou amargo.
Costa
Caro leitor Costa
ResponderEliminarJá perdi a conta às vezes que liguei para a esquadra da policia perto de minha casa (próxima de um estádio de futebol) e quantas cartas já escrevi a todas polícias, Câmara, Junta de Freguesia....
È que já não sei o que se pode fazer. Ou melhor, por acaso até sei de uma ou duas sugestões....
Quanto ao estacionamento,o que me parece incrível é o facto de as associações de estudantes nunca terem protestado contra os acessos às faculades, tanto mais que existem muitos alunos deficientes que devem ver-se aflitos para andar no meio daquela javardice.
ISABEL
http://www.carmoeatrindade.blogspot.com/
Não sei como está a situação agora, mas quando estava ligado ao Técnico (cujo campus não é um campus mas um parque de estacionamento como se pode ver aqui) lembro-me que a Associação de Estudantes lutava era por MAIS LUGARES DENTRO DO CAMPUS para os estudantes...
ResponderEliminarO estacionamento está mal, mas o fecho da R. Anibal Bettencourt é bem pior. Quem queira ir para Entrecampos precisa de se embrenhar na "luta" da Alamaeda da Universidade X acesso ao Colégio Moderno, quando se poderia aceder directamente ao centro, mas isso ia incomodar não sei bem a quem!
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