Eu bem me esforço por não ligar muito a Saramago, mas é difícil. Agora, o militante do PCP que um dia anunciou um voto em branco nas eleições, diz que haver pavilhões diferentes uns dos outros na Feira do Livro é discriminar as classes sociais. Para Saramago, é claro, era tudo igual: pavilhões, livros e pessoas. E jornalistas. Os que encontrou diferentes da cartilha do PCP ele saneou-os. Tem bom remédio: tente sanear os pavilhões de que não gosta. Eh, eh.
(publicado no Tomar Partido)
E as livrarias? Deviam ser todas iguais. Assim como os cafés, os restaurantes, os hotéis, as mercearias, e por aí fora. caso contrário, fomenta-se a discriminação. Tá mal.
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