segunda-feira, agosto 18, 2008

No reino do absurdo - V

Av. de Roma, esta manhã. A poucos metros de um ecoponto...
Seis horas depois, a cena era a mesma.

3 comentários:

  1. O Homem é mesmo um animal de hábitos.

    Habituou-se de tal maneira à impunidade que passa a prevaricar por puro prazer.

    De tal forma o hábito é forte que até o autor acha pouco grave, digamos normal, que as motas fiquem no passeio enquanto os carros ocupam o lugar de estacionamento de motas.

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  2. As motos no passeio são uma infracção, é claro; mas, nas circunstâncias que se vêem estas 5, é "pouco grave", no sentido de que não impedem a circulação de ninguém.
    Já o mesmo não se dirá dos carros que impedem essas mesmas motos de ocupar o seu lugar de estacionamento.
    -
    Os franceses usam a designação "stationement génant" para o estacionamento que, de facto, estorva meio-mundo e para o qual não deve haver contemplações.

    Por cá, essa distinção não é feita.
    As autoridades são capazes de 'gastar' reboques e bloqueadores em situações para as quais uma multa bastaria; e deixarem impunes casos verdadeiramente graves ('génants').

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  3. Tal como nos crimes, também nas infracções de trânsito há umas mais graves e outras menos graves.
    A todas, devem corresponder, também, penalizações proporcionais.
    Aliás, o código da estrada prevê infracções ligeiras, graves e muito graves e, dentro delas, gradações.

    O que falta, muitas vezes, é a noção das proporções. Uma moto encostada a uma parede está em infracção, sim, mas ligeira.
    Por outro lado, os carros que se vêem na fotografia junto aos nºs 41 e 43 da av. Roma estão mesmo a estorvar, e muito.
    O que irrita é que, por vezes, não há contemplações nos primeiros casos, enquanto há tolerância máxima nos segundos.

    Aliás, o caso do estacionamento junto ao Frutalmeidas, com a impunidade mais do que suspeita, é um verdadeiro escândalo e ultrapassa tudo quanto é admissível.

    Ed

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