Para variar apeteceu-me informar-vos que o Museu Colecção Berardo vai realizar visitas temáticas à exposição "A Intuição e a Estrutura: De Torres-García a Vieira Da Silva 1929-1949", apresentando ao público em cada domingo de Janeiro e Fevereiro um percurso e abordagens diferentes dos núcleos da mostra. Para 18 de Janeiro, às 16:00, está prevista uma primeira visita guiada, com entrada gratuita, sobre o tema "Lisboa, Paris e o Mundo - Os Palcos do trabalho de Vieira da Silva", seguindo-se, a 25 de Janeiro, "Vieira da Silva e a Arte do seu Tempo".
Já o Centro Português de Serigrafia de Lisboa mostra até sábado, 17 de Janeiro, uma exposição antológica da obra gráfica de José Espiga Pinto, sintetizando cerca de 50 anos do seu trabalho, entre linóleos, xilogravuras, litografias e serigrafias sobre papel e sobre tecido. Pintor, desenhador, escultor, gravador, ilustrador, medalhista, Espiga Pinto nasceu em 1940, em Vila Viçosa, estudou escultura Escola Superior de Belas Artes de Lisboa entre 1957 e 1960, fez investigação a nível de espaço urbano e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Realizou diversas exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro. Em 2001 participou na Colectiva “Anos 60/70”, na Fundação de Serralves, Porto.
E Almada Negreiros é homenageado na Fundação Portuguesa das Comunicações, ao Conde Barão, dia 15 às 19:00, no âmbito da exposição colectiva de pintura e de escultura, "Caligrafias, uma realidade Inquieta", comissariada por Maria João Fernandes. Haverá uma mesa-redonda, um recital de poesia e o lançamento de uma serigrafia de Maria João Fernandes em homenagem ao pintor e escritor. A mesa-redonda contará com a participação de Ernesto M. de Melo e Castro, que se ocupará do tema "Dos Caligramas de Almada Negreiros à Poesia Visual em Portugal", Eugénio Lisboa, que dissertará sobre "O Diálogo entre as Artes, do Modernismo à Actualidade", e Maria João Fernandes, que falará sobre "Caligrafias, uma Aventura Poética". No final serão lidos poemas de Almada pelo seu filho, de Fernando Pessoa por Diogo Dória e de Mário de Sá Carneiro por André Gomes.
Fonte: Lusa
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