Casas da R. Frei Amador Arrais, Av. Almirante Reis e da R. Morais Soares
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Repare-se que é a própria morfologia dos edifícios que facilita (ou impede) a colocação de marquises. Ver também, a este propósito, a crónica de Alfredo Barroso «A Estética do Alumínio» - [aqui].
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Actualização (13h30m): ver mais 9 fotos, [aqui]. Peço especial atenção para as duas primeiras (dessas 9): repare-se no contraste entre a A e a B (em termos de marquises, evidentemente), em prédios lado-a-lado.
Acha que algum candidato a Presidente de uma Câmara vai pôr no programa que se for eleito derrubará todas as marquises? E se puder será eleito?
ResponderEliminarSó se se fizer como no tratado de Lisboa...vota-se, vota-se até o eleitorado acertar.
Também me parece que a «guerra às marquises» é muito mais complicada que o apuramento de Portugal para o Mundial 2010.
ResponderEliminarA guerra à marquises pode, quando muito, minorar danos futuros.
ResponderEliminarMas, quanto aos passados, é completamente irrealista.
Recorde-se que, quando há uma ilegalidade, é porque há quem a cometa e quem deixe que seja cometida.
Pense-se no nível cultural destes últimos, e teremos a resposta quanto ao futuro desta luta - inglória e tardia.
E repare-se que a monstruosidade que a última foto documenta começa no próprio prédio, as marquises são uma pequena cereja em cima do bolo.
ResponderEliminarPerdão, a segunda e a última, pois é o mesmo prédio.
ResponderEliminarPerdão outra vez, terceira e última. Assim é que é.
ResponderEliminar(Ver 'actualização')
ResponderEliminarQuanto à terceira e última. A fealdade está no prédio não na marquise, aliás o prédio "pede" a marquise. Prédios destes abundam e muitas vezes substituem outros bem mais interessantes que foram derrubados. Continuam a deitar prédios abaixo para construirem horríveis caixotes. Aí é que está o problema. Mas lutar contra isso implica lutar com o poder das construtoras enquanto que lutar contra as marquises é uma luta contra os pobretanas dos inqulinos. Logo mais fácil. Esta campanha antimarquises é isso: arranjar meia dúzia de bodes expiatórios entre os desgraçados dos inquilinos e deixar em paz quem destroi o património arquitectónico. O costume: quem se lixa é o mexilhão.
ResponderEliminarAgradeço que veja o link indicado em "actualização ao post.
ResponderEliminarAs 9 fotos mostram prédios semelhantes, nas mesmas avenidas novas, construídos nas mesmas épocas, habitados por pessoas do mesmo estrato social (classe média), e com "atitudes" diferentes face às marquises.
Nuns casos, é a própria morfologia da construção que facilita (ou impede) a existência delas.
Noutro casos, foram os senhorios que as proibiram.
Curiosamente, na R. Frei Amador Arrais (ao Bairro S. Miguel), há marquises do lado dos "pares" e nem uma do lado dos ímpares!
O Prédio da foto número 5 é de tal modo horrível que fica muito melhor com as marquises fechadas do que como estava originalmente. Alguém disse que o problema estava nos prédios e não nas marquises. Concordo. Mas é mais fácil bater nas marquises.
ResponderEliminarAo invés, todo quarteirão que começa no Nº150 da Almirante Reis (esquina da Praça do Chile, e esta incluída) está impecável.
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