domingo, setembro 06, 2009

Ainda a propósito de marquises de alumínio





Casas da R. Frei Amador Arrais, Av. Almirante Reis e da R. Morais Soares
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Repare-se que é a própria morfologia dos edifícios que facilita (ou impede) a colocação de marquises. Ver também, a este propósito, a crónica de Alfredo Barroso «A Estética do Alumínio» - [aqui].
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Actualização (13h30m): ver mais 9 fotos, [aqui]. Peço especial atenção para as duas primeiras (dessas 9): repare-se no contraste entre a A e a B (em termos de marquises, evidentemente), em prédios lado-a-lado.

11 comentários:

  1. Anónimo6/9/09 23:33

    Acha que algum candidato a Presidente de uma Câmara vai pôr no programa que se for eleito derrubará todas as marquises? E se puder será eleito?
    Só se se fizer como no tratado de Lisboa...vota-se, vota-se até o eleitorado acertar.

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  2. Anónimo7/9/09 08:37

    Também me parece que a «guerra às marquises» é muito mais complicada que o apuramento de Portugal para o Mundial 2010.

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  3. A guerra à marquises pode, quando muito, minorar danos futuros.
    Mas, quanto aos passados, é completamente irrealista.

    Recorde-se que, quando há uma ilegalidade, é porque há quem a cometa e quem deixe que seja cometida.
    Pense-se no nível cultural destes últimos, e teremos a resposta quanto ao futuro desta luta - inglória e tardia.

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  4. Anónimo7/9/09 10:01

    E repare-se que a monstruosidade que a última foto documenta começa no próprio prédio, as marquises são uma pequena cereja em cima do bolo.

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  5. Anónimo7/9/09 10:02

    Perdão, a segunda e a última, pois é o mesmo prédio.

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  6. Anónimo7/9/09 10:10

    Perdão outra vez, terceira e última. Assim é que é.

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  7. Anónimo7/9/09 14:06

    Quanto à terceira e última. A fealdade está no prédio não na marquise, aliás o prédio "pede" a marquise. Prédios destes abundam e muitas vezes substituem outros bem mais interessantes que foram derrubados. Continuam a deitar prédios abaixo para construirem horríveis caixotes. Aí é que está o problema. Mas lutar contra isso implica lutar com o poder das construtoras enquanto que lutar contra as marquises é uma luta contra os pobretanas dos inqulinos. Logo mais fácil. Esta campanha antimarquises é isso: arranjar meia dúzia de bodes expiatórios entre os desgraçados dos inquilinos e deixar em paz quem destroi o património arquitectónico. O costume: quem se lixa é o mexilhão.

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  8. Agradeço que veja o link indicado em "actualização ao post.

    As 9 fotos mostram prédios semelhantes, nas mesmas avenidas novas, construídos nas mesmas épocas, habitados por pessoas do mesmo estrato social (classe média), e com "atitudes" diferentes face às marquises.

    Nuns casos, é a própria morfologia da construção que facilita (ou impede) a existência delas.
    Noutro casos, foram os senhorios que as proibiram.

    Curiosamente, na R. Frei Amador Arrais (ao Bairro S. Miguel), há marquises do lado dos "pares" e nem uma do lado dos ímpares!

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  9. Anónimo8/9/09 11:20

    O Prédio da foto número 5 é de tal modo horrível que fica muito melhor com as marquises fechadas do que como estava originalmente. Alguém disse que o problema estava nos prédios e não nas marquises. Concordo. Mas é mais fácil bater nas marquises.

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  10. Ao invés, todo quarteirão que começa no Nº150 da Almirante Reis (esquina da Praça do Chile, e esta incluída) está impecável.

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