Vale a pena meditar nesta situação e não ignorá-la, como o fez a Ministra do Trabalho no Parlamento, insinuando que este estudo é sobre o que os Portugueses sentem e não sobre o que realmente se passa (pergunto-me se quando a Senhora Ministra tem uma dor, se dói mesmo ou se apenas pensa que dói).
Como sair desta situação?
As soluções passam em primeiro lugar por colocar à frente do Governo do País das múltiplas direcções de todos os organismos públicos e empresas públicas nomeados, directa ou indirectamente, pelo Governo, pessoas para Servir e não para se servirem. Acabar com a lógica de colocar os amigos em lugares de Poder para depois daí tirar os proveitos que esses cargos permitem.
Já todos percebemos que com o actual Governo os amigos dos actuais governantes, os dirigentes nomeados pelos actuais governantes e os amigos dos dirigentes dos actuais governantes, ou de outros que se sigam, não chegamos lá! Só com uma nova classe dirigente se afastará, por boa gestão, a Pobreza do horizonte.
Depois, temos de saber o que produzir, onde, o que incentivar, fiscalizar os incentivos e punir quem os use abusivamente.
Temos a agricultura por reconstruir, indústrias para instalar e tecnologia de excelência. O sistema de comprar o cão com o pelo do cão (refiro-me a certas alavancagens financeiras) está esgotado.
E se transitoriamente foi preciso um aumento de impostos, é preciso compreender que a solução estrutural não é taxar e taxar e taxar: é criar riqueza e diminuir a despesa pública, redesenhando o Estado, extinguindo uma parte substancial de instituições (da administração indirecta ao sector empresarial estadual e municipal), fundindo outras. E ter em quem nos governe um referencial, não uma fonte de desconfiança permanente.
Temos a agricultura por reconstruir..."
ResponderEliminarCurioso este assunto da agricultura. Vivo há 36 anos no Norte da Europa e nunca encontrei um tomate, uma laranja ou qualquer outro produto fresco de origem portuguesa. Os tomates por exemplo são na maioria das vezes oriundos da Holanda - obviamente - um país com um clima muito mais propício à cultura do tomate....
Mas claro, é melhor aproveitar este belo clima....para ir para a praia
O pior é que o principal partido da oposição também não sabe o que quer e não se constitui como alternatica credível: é só ver o caso das SCUTS.
ResponderEliminarE agora até parece que andam a pensar que nos devemos preocupar com a alternativa república/monarquia...