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Praça de Londres
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Rua Carlos Mardel
NA FOTO de cima, vêem-se dois cegos - o senhor acaba de tropeçar na boca-de-incêndio.
Passemos à frente das três fotos seguintes, e repare-se na última, onde se vê que a boca-de-incêndio (essa, sim) tem uma protecção - mas é para os carros, não para os peões. Ou estarei a ser injusto em relação a quem trata destas pequenas coisas?
7 comentários:
«Pequenas coisas» para quem não é deficiente visual.
Sinais de trânsito descaidos no respectivo suporte e onde eu (assim como os mais "crescidos"), se tivesse a infelicidade de ser deficiente visual, passaria a vida a dar cabeçadas, são vulgares.
Para não falar nos tapumes, quantas vezes montados positivamente à balda (pergunto-me volta e meia se não haverá responsáveis por certos atentados que por aí se encontram)...
...andaimes e tapumes, queria eu ter escrito...
Os "responsáveis" por Lisboa (e outras terras que tais) não devem andar a pé nas ruas.
O anónimo da 21:00 tocou para mim no ponto mais importante....os deficientes visuais.
Tratados neste país como se não existissem, não só por quem (des)planeia as cidades, mas também por toda essa cambada que não apanha os dejectos dos seus cães. O desprezo por quem merece maiores atenções é a nossa maior falta de civismo.
A malta que planeia estas coisas é que não tem visão nenhuma!
Acabei de afixar um novo post, que foca o mesmo assunto.
Caro Carlos Medina Ribeiro,
Concordo consigo em muitos aspectos, mas parece-me que no caso das bocas de incêndio estará a dramatizar um pouco.
Se formos por esse caminho, temos que retirar os bancos de descanso no passeio, as árvores...
Mais gravoso, parece-me, tanto para invisuais como para indivíduos com todas as suas capacidades, são os buracos nos passeios, os passeios aos altos e baixos, o acentuado desnível que existe entre um passeio e a estrada (parece que estamos num palco a ver os carros lá em baixo). Isso sim, retira muita mobilidade mesmo a quem não tem qualquer limitação física.
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