sexta-feira, dezembro 14, 2012

Notícias do caos (I)



E PENSAR que pagamos a uma multidão de funcionários (incluindo um "vereador da mobilidade", meu Deus!) que não são capazes de enfrentar seriamente problemas tão elementares como o que estas imagens documentam!
18h08m, numa das saídas de Lisboa, onde só há duas faixas de rodagem:
Como se não bastasse o facto de os carros ocuparem, sistemática e impunemente, todas as paragens da Carris desta avenida (e por vezes em toda a sua extensão, como é o caso desta), ainda há condutores que estacionam numa das faixas de rodagem (até 'cavalgando' a outra - como aqui faz o carro azul, com os 4 piscas ligados...).
Os autocarros param, então, como se vê - bloqueando todo o trânsito para trás -, até porque nem conseguem passar!

Numa altura de crise, em que os transportes públicos deviam ser acarinhados, a incúria e insensibilidade dos poderes públicos são difíceis de classificar - sem recorrer a palavras que aqui não se podem escrever...

8 comentários:

  1. E isso depois de o Costa, que lá fazia tanta falta como o Zé, ter prometido vezes sem conta que acabava de uma vez com o estacionamento selvagem.

    É preciso não se ter mesmo vergonha na cara...

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  2. Sim, ele podia ter prometido que ia lutar contra o estacionamento selvagem; mas ao prometer que ia acabar com ele mostrou logo que se tratava de conversa-da-treta.
    Só pode prometer uma coisa dessas quem não sabe do que está a falar ou quem nos quer enganar.

    Quanto ao simpático Vereador da Mobilidade... [risos].

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  3. E além disso declarou que Lisboa estava desleixada e encardida, coisa que também iria acabar. Ainda me lembro perfeitamente do sujeito, todo contente, a mirar o trabalho de uma brigada de limpeza que "desincardia" o Rossio.

    Em que buraco negro tudo isso caíu...

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  4. Neste momento (?), as preocupações de António Costa têm pouco a ver com Lisboa, mas sim com o seu futuro político.
    O curioso é que o chefe da Oposição (Santana Lopes, se não me engano...) também não faz oposição - é possível vê-lo na TV e lê-lo na imprensa, mas nunca a falar de Lisboa.
    Bem... tem uma grande desculpa: é que não foi melhor nem pior do que Costa, Carmona Rodrigues, etc. etc.

    Repare-se, já agora, que TODAS as forças políticas já estiveram à frente da cidade (incluindo independentes).
    Por isso, só vejo 2 soluções (e pratico ambas): votar em branco nas eleições e fugir de Lisboa sempre que possível.

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  5. Quanto ao Provedor da Santa Casa das Santanetes, tenho uma curiosidade:

    Tendo ele afirmado que ia para lá sem ganhar um cêntimo, estou curioso de saber se isso assim continuará quando se acabar a mama da CML (onde se desconhece completamente o que faz ou que opinião tem sobre todo e qualquer assunto que à capital diga respeito). Estou desconfiado que não...

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  6. Santana Lopes deve ser uma óptima companhia para "comes, copos & conversa", e confesso que até gostaria muito de o conhecer pessoalmente para essas actividades.
    Mas não lhe entregaria um único negócio meu, nem que fosse um simples quiosque - a imagem que ele dá de si é de alguém que começa muita coisa mas não acaba nenhuma.
    (E não me venham dizer que isso também sucedia com o Leonardo da Vinci...)

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  7. lamentavelmente, claro que santana lopes foi pior que costa. o que é uma cena desgraçada, quando costa de pouco mais se pode gabar do que disso.

    cheguei à cidade com abecassis, não tenho dúvidas quanto ao salto enorme que foram sampaio e soares e da queda no abismo que representou um santana de promessas incumpridas, despesismo descontrolado (andou a construir piscinas em vez de fazer a manutenção das que tinha, por exemplo) e lógicas de parvenu.

    e sim, ainda terá pretensões a lisboa

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  8. No preciso momento em que isto escrevo, tenho o passeio à porta de casa bloqueado com um Mercedes gigantesco.
    É assim todos os dias (com carros, carrinhas, jipes e camionetas) e não há nada a fazer:
    Nem a polícia faz nada (aliás, nem se vê), nem ninguém se preocupa.

    Lisboa e os lisboetas (tirando uma minoria com espírito cívico e algum amor pela cidade) também não merecem mais, quer pelo que fazem, quer pelo que deixam fazer.

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