Hoje trago uma má notícia.
Diz-nos um comunicado da Quercus:
"
Lisboa entre as cidades com pior desempenho a nível europeu
Lisboa apresenta níveis elevados de poluição desde há vários anos, sobretudo partículas inaláveis e dióxido de azoto, consistentemente acima dos valores limite impostos pela legislação europeia, embora com tendência decrescente.
A Câmara Municipal de Lisboa introduziu em 2011 uma Zona de Emissões Reduzidas (ZER) para proibir a circulação de veículos mais antigos e mais poluentes na zona mais central, mas com critérios pouco ambiciosos quando comparados com outras cidades europeias e com falta de fiscalização adequada. Em 2015, a ZER entrou numa nova fase e passou a restringir o acesso a veículos com matrícula anterior a 2000 (Euro 3) na zona mais central e veículos com matrícula anterior a 1996 (Euro 2) na zona mais alargada. Em Lisboa, a gestão do estacionamento foi significativamente melhorada.
Já em relação à mobilidade sustentável, a CM Lisboa tem implementado algumas medidas para promover a bicicleta e os transportes públicos mas ainda com uma expressão limitada. O município não tem informação disponível ao público sobre os níveis de poluição e quando comparada com outras cidades europeias, tem uma elevada percentagem de uso do transporte individual e baixa utilização da bicicleta. Outras medidas têm sido pouco ambiciosas, como por exemplo a renovação da frota municipal pela aquisição de veículos mais limpos e eficientes. Acrescente-se ainda o incumprimento de muitas medidas incluídas num plano de melhoria da qualidade do ar, com prazos já ultrapassados, tendo uma delas motivado um recente processo em tribunal pela Quercus.
Lisboa, 31 de março de 2014
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
Más notícias Do sector público!!
Que são contrariadas, por boas, como vemos pela nota mensal, da APREN, do sector privado:
que em resumo nos diz que,
" durante
o último mês, 135% das necessidades de electricidade de uma família típica na
região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de
painéis solares fotovoltaicos.
Ou seja a produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos
correspondeu a 426,9 kWh , o que permitiu abastecer todos os seus consumos, o
frigorífico e a iluminação do vizinho .
Já uma
instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu
cobrir 77% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão
durante o mês anterior. O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a
uma família poupar, por exemplo, 13,97 m3 de gás natural, durante o
último mês.
E o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para
abastecer 284 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em
funcionamento na região de Lisboa, o que permitiu abastecer 25
% das habitações de Lisboa. "
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