Colaborei com diversos jornais graciosamente.
Com o Jornal, a convite do chefe de redacção e com o Liberal, a convite de Francisco Sousa Tavares, e com o Novo Século a convite do Vítor Quelhas, semanalmente. Escrevi também nos últimos tempos do D.L. claro graciosamente e no Expresso, onde os artigos de opinião eram proncipescamente pagos!, embora neste último com alguma irregularidade.
Ainda recordo os tempos em que o D.N. me pedia com grande frequência artigos, como o que segue, já com 17 anos!, por influência, é certo de amizades.
Havia jornais que eram porta-vozes de si mesmo, que não estavam ligados a "tenebrosos" grupos económicos, ou cujos directores tinham verticalidade.
Entretanto andei pelas brumas ( não as da memória pátria, claro está!) e os jornais desapareceram.
O Expresso mantêm-se é certo, mas está transformado num talego, envolto em plástico que não passa pela cabeça comprar e onde a opinião certa é rara.
Os outros de capitais angolanos ou nas mãos de manhas não rezam, não vendem ( salvo o mais manhoso!) ou não contam a não ser mexericos.
Ainda sobra o Público, mas há dias, seguidos, seguidos em que a opinião neste não vale um caracol.
E se por aqui e ali, e até nesses jornais dominados pela clique dos Santos, algum jornalista de referência e com qualidade os jornais, em geral estão a acabar.
Outros tempos, outras palavras...
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