quinta-feira, dezembro 19, 2019


Um livro de grande folgo, de um enorme linguista, documentado e estudioso.
Que li com o maior deleite, talvez por confirmar intuições e observações que de há muito tenho vindo a fazer e romper com alguns esquematismos, línguas de pau, e ilusões nesta área, desmascarando-as até com firmeza brutal nalguns casos, e não fazendo cerimónia em contradizer o discurso nacionalista a raiar por vezes o chauvinismo do nosso estimado Presidente  Rebelo de Sousa.
A nossa língua, originária do galego, e abastardada com castelhanismos e outras, muitas outras introduções, não é a nacionalidade, que é a diversidade, desta e do território com as mitologias que lhe foram dando corpo.
Um livro de imprescindível leitura, obrigatório, mesmo.

Um livro que me volta a questionar sobre a fala de Barrancos e que reforça as minhas opiniões sobre a ocupação do território de os dialectos de contacto destes. Nada a ver com o astúrio-leonês residual por terras de Miranda. 
Agora para pausa vou dedicar-me (fonte de tantas expressões na nossa língua "galega") nesta continuação, repetindo todavia outros enredos... de Edgar Pierre Jacobs:

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