Um livro de grande folgo, de um enorme
linguista, documentado e estudioso.
Que li com o maior deleite, talvez por
confirmar intuições e observações que de há muito tenho vindo a fazer e romper
com alguns esquematismos, línguas de pau, e ilusões nesta área,
desmascarando-as até com firmeza brutal nalguns casos, e não fazendo cerimónia
em contradizer o discurso nacionalista a raiar por vezes o chauvinismo do nosso estimado
Presidente Rebelo de Sousa.
A nossa língua, originária do galego, e
abastardada com castelhanismos e outras, muitas outras introduções, não é a
nacionalidade, que é a diversidade, desta e do território com as mitologias que
lhe foram dando corpo.
Um livro de imprescindível leitura, obrigatório,
mesmo.
Um livro que me volta a questionar sobre a fala de Barrancos e que reforça as minhas opiniões sobre a ocupação do território de os dialectos de contacto destes. Nada a ver com o astúrio-leonês residual por terras de Miranda.
Agora para pausa vou dedicar-me (fonte de tantas expressões na nossa língua "galega") nesta continuação, repetindo todavia outros enredos... de Edgar Pierre Jacobs:
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