Com efeito, prevê-se que no eixo viário principal de Lisboa, i.e. no eixo Aeroporto-Campo Grande Av.República-Saldanha-Av.Fontes Pereira de Melo-Avenida da Liberdade-Rossio-Av.24 Julho-Av.Índia-Belém; voltem em força os telões gigantes com publicidade, cobrindo os edifícios cujo estado de abandono e ruína, ou estado de pré-especulação, não é edificante nem consentâneo com o estatuto de capital europeia.
Assim, à semelhança da czarina, também os ilustres visitantes que acorrerem a Lisboa entre Junho e Dezembro poderão atravessar Lisboa sem se darem conta de que se trata de uma capital do faz-de-conta, uma verdadeira cidade de telão (substituto moderno dos cenários de papelão de Potemkin) ... só não contarão com figurantes para lhes acenarem aquando da sua passagem.
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