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Este é o muro de Mardel, ou o que resta dele. Faz parte do Convento dos Inglesinhos, no Bairro Alto. Segundo o projecto aprovado pela CML (já de si um projecto que nunca devia ter sido aprovado por nenhmua CML de nenhuma capital civilizada, com apego à sua história e à cultura de bairro), este muro seria "intocável". Junto ao hospital foi demolido e "reconstruído" e na Rua Nova do Loureiro é o que se vê. Como é posível este fechar de olhos por parte da CML?
Factos:
1. O Bairro Alto tem um Plano de Pormenor, de antanho, que, nunca foi aplicado.
2. O Bairro Alto está em vias de classificação no IGESPAR, mas é como se não estivesse tantas são as violações à mais elementar protecção do património do Bairro.
3. O Bairro Alto está desde há anos sujeito à mais pura especulação imobiliária, à construção desenfreada, etc., sendo o seu território objecto de um loteamento gigantesco, dividido em talhões pelos diversos promotores, que entre si convivem como se numa espécie de pacto de não agressão (tu atacas o quarteirão do Café Luso para construção de um condomínio; tu, mais ao lado, fazes o mesmo ao antigo Palácio dos Andrades; e tu, com a Rua do Século, a Rua Nova do Loureiro, etc.
HÁ QUE PÔR TRAVÃO AO QUE SE PASSA NO BAIRRO ALTO.
Há vida no B.A. para além do graffiti!
Os "calhaus" que refere são importantes. Agora imagine todos os dias e noites o barulho, a intimidação, o lixo, urina, fezes e pinturas de vândalos (até ao 2º andar de mtos prédios!), que os moradores do B.A. têm de suportar!
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