Depois vimos as idosas retiradas de suas casas, de robe, visivelmente abatidas. Umas teriam famílias que as amparassem, outras talvez nem isso.
As imagens de desvatação noutros locais não largam as nossas memórias e esperamos que a água apague depressa as chamas que não desistem de brilhar no escuro.
Em rodapé, surge a informação de que os carros nos passeios dificultam o trabalho dos bombeiros, veêm-se os reboques e o jornalista fala da sabedoria dos profissionais em contornar as situações.
É quando pensamos em nós, em situações a que somos expostos, e falo por mim, tantas vezes com as nossas casas e as dos nossos, com os acessos bloquedos pela estupidez e pelo egoísmo de quem afronta o risco, dos outros, claro. E quando os homens não querem ouvir o medo e o temor de tragédias, recordo sempre o que gente sábia diz na minha aldeia :" Deus não quer."
(Isabel G)
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