«Aos novos edifícios que em Lisboa ultrapassaram determinado valor de construção, aquando do Plano de Urbanização e Expansão da Cidade, Duarte Pacheco impôs que ostentassem uma obra de arte na fachada, tanto mais cara quanto a importância do edifício» ... só que quando o espaço era diminuto, «as figuras em relevo apresentavam-se reclinadas, transmitindo a sensação de não se poderem levantar».
Daí que Keil do Amaral tenha glosado a situação num texto intitulado «Sobre as Mulheres Entaladas e a Intervenção dos Artistas Plásticos (...)».
Quando Keil do Amaral troçou destas "mulheres entaladas nas fachadas", não podia imaginar que ,poucos anos depois são estas "fachadas que estão entaladas noutras fachadas", com o dobro da altura e sem arte alguma...
ResponderEliminarchoca-me os cabos telefónicos a atravessar as meninas, sem culpa de tal pecado e a sofrer com ele.
ResponderEliminarn. caiado