quarta-feira, setembro 30, 2015

Muitas estórias, a história todo do movimento ecologista português passou durante treze anos pelas páginas do Suplemento, como familiarmente chamávamos ao Pela Vida.
Depois, semanalmente durante 5 anos publiquei uma coluna de ambiente no jornal.
Mas amanhã, no aniversário dos 90 anos da Gazeta das Caldas, vale a pena deslocar-se lá, e durante a manhã assistir a um desfile de "homens-sanduíche" com capas das ditas pela cidade ou depois vê-las espalhadas pela mesma, será, todavia, disto que reza a leitura:
http://signos.blogspot.pt/search/label/Pela%20Vida

segunda-feira, setembro 28, 2015


sábado, setembro 26, 2015

A foto é picada do excelente blog de Renato Monteiro:
http://fotografaresdotejo.blogspot.pt/
que esteve na acção simbólica, que no Cais das Colunas reuiniu cerca de 20 pessoas de diversas organizações.
Fui com o Diogo Lisboa da Quercus uma das pessoas que falou à comunicação social (inacreditável o comportamento de uma jornalista, paga com o meu dinheiro, da RTP, que chegou já a manifestação tinha acabado e se deu ao luxo de ser  respondona para comigo, com testemunhas!!).
Falei para a Bola! e o Correio da Manhã. O Diogo com outros orgãos de comunicação. 

A questão do transvase, o roubo de água ao Tejo, para irrigar as hortícolas do Levante espanhol, a poluição por agro-químicos articulada com o ano de seca e um Tejo sem caudais e o assoreamento do rio.
A questão da poluição urbano-industrial a falta de fiscalização ou a burocracia judicial e a insuficiência de acção judicial e de reparação destas agressões.
A questão de Almaraz e a velhice da central, os problemas da sua manutenção, a escassesez de água e a necessidade de grande quantidade a temperatura adequada para a refrigeração dos reactores (logo gasto de energia para arrefecimento da mesma) e a fiscalização de balde das nossas autoridades, e a necessidade de outro enquadramento para o acordo luso-espanhol sobre a nuclear.
E finalmente a necessidade de pôr na agenda luso-espanhola a revisão da Convenção de Albufeira e adaptá-la à directiva Europeia da água e cuidar da qualidade da água além de ser imperativo rever o regime definido de caudais ecológicos.
Esses os temas que abordei com os jornalistas. Ficou gravado...
e também aqui:

quinta-feira, setembro 24, 2015

VW: The Dark Side



O anúncio é de 2011!!!!
Já então esta gente andava a fazer das suas.

quarta-feira, setembro 23, 2015

Este é um sábio, dos tempos modernos, e um militante da palavra:
leiam a notícia, subscrevam a petição, divulguem este escândalo:
http://www.terraeco.net/Erri-De-Luca-des-arbres-et-des,58852.html

terça-feira, setembro 22, 2015

Human Power – The concept of planetary guard rails


Um curioso desenho animado, embora demasiado institucional e comedido nas acções.

segunda-feira, setembro 21, 2015

No próximo sábado, conforme post anterior por toda a Ibéria se irão realizar acções em defesa do TEjo/Tajo.
impulsionadas pela Rede Tejo/Tajo e pelas organizações membras.
Será divulgado um manifesto de que retenho as concluões, em castelhano:

Por todo ello (o Tejo) , ciudades, pueblos, y colectivos ciudadanos de cuatro Comunidades Autónomas (Madrid, Castilla-La Mancha, Castilla y León, y Extremadura) y dos países, España y Portugal, nos unimos para defender conjuntamente al río Tajo y su cuenca, y reclamamos:

· El establecimiento en el Tajo, y TODOS los ríos de la cuenca, de un régimen obligatorio de caudales ecológicos real que permita recuperarlos como Ríos Vivos y medioambientalmente sanos para toda la ciudadanía, y recobrar el importante papel ecológico, cultural, paisajístico, económico y social que desempeñan. Específicamente, exigimos el establecimiento de un caudal mínimo ecológico en el río Tajo de al menos 11,74 m3/s en Aranjuez, 23 m3/s en Toledo y 27,82 m3/s en Talavera de la Reina, con una variación temporal similar a la del régimen natural.

· La finalización del trasvase Tajo-Segura cuya permanencia y nuevo régimen de explotación (recogido en la regulación derivada del Memorándum) no permite la recuperación del río Tajo. Mientras tanto, exigimos la inmediata paralización de la actual campaña de trasvases y la recuperación de los volúmenes de agua en la cabecera del Tajo hasta unos niveles que garanticen las necesidades sociales y ambientales de los pueblos de sus riberas.

· La mejora de la depuración de las aguas residuales en toda la cuenca del Tajo, y muy especialmente las de la Comunidad de Madrid cuyas aguas insuficientemente depuradas llegan al eje central del Tajo a través del río Jarama.

· Una explotación hidroeléctrica en Extremadura que permita la llegada a Portugal de un régimen adecuado de caudales ambientales en Cedillo y se reduzca y elimine la contaminación de todo tipo en el río Tajo, incluida la radioactiva.

· Mejorar la gestión del río en la parte portuguesa de la demarcación y exigir al gobierno portugués un control efectivo sobre la contaminación agrícola y los vertidos industriales, urbanos y de purines, y el establecimiento de regímenes de caudales ecológicos reales y efectivos en los ríos portugueses del Tejo (Tajo).

Temos uma campanha eleitoral onde nenhum dos partidos se preocupa com os verdadeiros problemas do país.
A Convenção de Albufeira, assinada pelo PS e apoiada pelo PSD, tem que ser revista, e tem que haver um governo que coloque essa questão, a da sua revião sejam os caudais seja a integração nela da directiva das águas!.
O acordo nuclear luso-espanhol deve ser aberto à sociedade civil e a fiscalização implementada. O nosso rio não pode continuar a morrer!
Dia 26 façamos ouvir a nossa voz!
E na RTP 1, nesse dia 26, pelas 20.45 dizem-me que haverá uma reportagem sobre o tema!

A propósito de orçamentos participativos...
aqui, uma notícia inspiradora:http://www.terraeco.net/Budget-participatif-a-Paris-et,55798.html

segunda-feira, setembro 14, 2015


quinta-feira, setembro 10, 2015

Era para ter ido ontem, mas fiquei, como ouvi hoje na rádio e em vários cafés, a ver uma "coisa" muito triste...na T.V., mas hoje não falhei e venho aqui recomendar com o maior entusiasmo.
Não percam, é um espectáculo notável, que nos deixa para traz as tristezas, todas, todas mesmo.
Boas intérpretes e músicos, vozes agradáveis, uma boa encenação e montagem global da cena.
Á saída um Chiado cheio de loucas e desvairadas gentes também deu alma a quem esta já vai fugindo...


terça-feira, setembro 08, 2015

O rio da minha aldeia, aqui em foto de Rui Cunha, ao entrar em Portugal:
e aqui as causas, algumas das causas, da sua degradação:http://www.dclm.es/shh.php?id=2389
os transvazes e a negligência, nossa, em relação à Convenção de Albufeira, que é ignorada por todos, todos os partidos e candidatos...

domingo, setembro 06, 2015

Ainda era dia quando se iniciou a tertúlia sobre energia e a nuclear.

É surpreendente que o acordo nuclear entre Portugal e Espanha não tenha merecido a mais simples nota de nenhuma das (inexistentes de facto) ONGAs ou de quem quer que seja do mundo associativo. Sendo que decorrendo embora de directivas internacionais teria sido possível e desejável ir muito, muito mais longe...
Em Navalmoral de la Mata não foi esquecido!
É espantoso, no sentido castelhano, ou seja assustador que não haja nada nos programas eleitorais dos partidos, de todos eles, nada, mas mesmo nada sobre a nuclear aqui ao lado, onde centrais que já ultrapassaram o seu tempo de vida e que por tal apresentam riscos muito maiores continuam a funcionar  (Almaraz que tem tido “incidentes” desde 1982, como na altura alertámos, é o maior!), como também referiu Paço Castejon, de Ecologistas en Accion na tertúlia de dia 4  pelo fecho de Almaraz e “todas las démas”!
                                                  Já era noite quando se concluiu.



E é inacreditável que a Convenção de Albufeira, a sua revisão e sobretudo os problemas transfronteiriços do Tejo, ligados aos transvazes para cultivar em intensivo legumes em Múrcia não mereçam... qualquer palavra nos tais e inúteis programas.
Na reunião também referência para Cote Romero e a necessidade de desenvolver alternativas estruturadas para o uso da energia e a sua produção. Foi falada a situação portuguesa, bastante melhor que a espanhola nesse aspecto...e referido, na linha de artigo de João Joanaz, o vazio dos tais lixos...
Contactos e desde já o alerta para as acções de dia 26 de Setembro em defesa do Tejo foram também enfoque desta acção.

quinta-feira, setembro 03, 2015

Vai, vai mesmo, embora só ouçamos sons e fúrias, haver eleições neste cantinho, que desconfio vai ficar a parecer-se mais com o dito "no extremo da Ibéria há um povo que não se governa nem deixa goverrnar"...
Dos programas dos partidos na área da energia, ler a benévola avaliação do meu distinto amigo João Joanaz aqui:
http://www.ambienteonline.pt/canal/detalhe/opiniao-de-joao-joanaz-de-melo-partidos-com-pouca-energia,
para perceber que vamos continuar entregues ao piorio.
E nem uma linha sobre:
este é o mapa dos neutrinos, emissões radioactivas, na península; coincide com as centrais nucleares espanholas, em França idem. E não há uma linha sobre o recente acordo nuclear luso-espanhol, vivemos em marcha fandanga...
de um lado as mãos do, no ganhócio e a hipoteca das ideias ao poder do outro, bom do outro a pré-história (que felizmente colapsou! com estrondo), nalguns casos antes da humanização mesmo...

Ideias sobre património e um projecto global de revitalização urbana, népia, a não ser que esteja, como nos contratos e na publicidade com que a DECO (a outrora associação de consumidores) invade as caixas de correio, numa letra que não se consegue ler...,
e uma prospectiva de desenvolvimento integrando a recuperação da tradição e novas tecnologias que revitalize as comunidades articulado com ideias para reforma do sistema de gestão autárquico, hoje base do clientelismo e da corrupção dos nossos sistemas... nada, nada, nada mesmo.
Bom mas por agora já chega de conversa.
Vou a Navalmoral de La Mata falar de energias que por cá continuam em popa.
 como me informa a APREN (carregar para ler), no "distrito" de Lisboa o fotovoltaico doméstico é,  largamente,excedentário e o térmico quase suficiente. Já os parques eólicos permitiram uma produção que corresponde a 16% das habitações de Lisboa.
A sociedade continua...