E, em contagem decrescente...
para dia 4!
terça-feira, janeiro 31, 2017
Já estão disponíveis os preços para 2017 da Coopérnico:
http://www.coopernico.org
embora, na minha opinião não seja por aí que devamos mudar de operador.
A Coopérnico, ao contrário da EDP, que tem investimentos na nuclear espanhola, e da Endesa que também os tem e 36% de Almaraz, só vende energia limpa, renovável, suave.
http://www.coopernico.org
embora, na minha opinião não seja por aí que devamos mudar de operador.
A Coopérnico, ao contrário da EDP, que tem investimentos na nuclear espanhola, e da Endesa que também os tem e 36% de Almaraz, só vende energia limpa, renovável, suave.
domingo, janeiro 29, 2017
Les Yes Men refont le monde - Bhopal
Seria bom que as empresas proprietárias de Almaraz, e de todas las demás, fizessem ou agissem como a Dow, agora parece ir agir!
quinta-feira, janeiro 26, 2017
Aqui:http://jornaldascaldas.com/O_sistema_autarquico_precisa_de_ser_reformulado__
pesem algumas confusões da simpática jornalista, que são a prova do sistema diabólico das nossas estruturas autárquicas.
O livro está na altura...
pesem algumas confusões da simpática jornalista, que são a prova do sistema diabólico das nossas estruturas autárquicas.
O livro está na altura...
quarta-feira, janeiro 25, 2017
Tínhamos estima, e eu um grande apreço por ele, pela sua estória, pela sua persistência e pelo seu conhecimento, notável, na área em que excelava. Os mares.
Conheci-o melhor quando coincidimos na Expo 98, e estivemos juntos nalgumas iniciativas desta, ligadas aos oceanos.
E ligados a uma iniciativa, que pesem as asneiras e erros, aqui recentemente enunciados, deu uma outra vida a uma enorme área degradadíssima da nossa cidade.
E ele foi um dos artífices da estratégia que deu a Lisboa um lugar no quadro internacional da defesa da vida nos mares e dos oceanos.
Circulávamos informação ocasionalmente.
É uma das nossas almas grandes e merece a nossa homenagem e gratidão, pelo que fez por Portugal e os mares, do mundo.
Morreu Mário Ruivo. Que a memória o mantenha, enquanto o som do mar nos embalar.
Conheci-o melhor quando coincidimos na Expo 98, e estivemos juntos nalgumas iniciativas desta, ligadas aos oceanos.
E ligados a uma iniciativa, que pesem as asneiras e erros, aqui recentemente enunciados, deu uma outra vida a uma enorme área degradadíssima da nossa cidade.
E ele foi um dos artífices da estratégia que deu a Lisboa um lugar no quadro internacional da defesa da vida nos mares e dos oceanos.
Circulávamos informação ocasionalmente.
É uma das nossas almas grandes e merece a nossa homenagem e gratidão, pelo que fez por Portugal e os mares, do mundo.
Morreu Mário Ruivo. Que a memória o mantenha, enquanto o som do mar nos embalar.
terça-feira, janeiro 24, 2017
A situação mundial resvala pelo abismo. As alterações climáticas e o seu controle entram em derrapagem, as guerras climáticas e ambientais estão por aí e são base de todos os fanatismos. E em Portugal? E onde encaixa a nuclear nestes cenário?
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Cidades pelo Clima,
Clima
domingo, janeiro 22, 2017
sábado, janeiro 21, 2017
A censura de que fui vítima por parte do jornal do Alentejo, que por simpatia não mencionei, já teve repercussões, e uma das quais é que... Alqueva voltou à agenda.
Mas também merece e merecerá esta semana na rádio independente, sim há rádios e jornais independentes!. onde tenho voz uma reflexão.
Mas hoje trago aqui uma oportuna de Pacheco Pereira...
podem aumentar no vosso computador.
Mas também merece e merecerá esta semana na rádio independente, sim há rádios e jornais independentes!. onde tenho voz uma reflexão.
Mas hoje trago aqui uma oportuna de Pacheco Pereira...
podem aumentar no vosso computador.
Já estão esgotadas as duas últimas sessões, mas se for persistente ainda poderá arranjar bilhetes...
para estas excelentes representações no Teatro D. Maria II da peça de Karl Kraus #Os Últimos Dias da Humanidade#, pelo Teatro Nacional São João.
Hoje vi uma das peças do tríptico "Esta Grande Época".
Um espectáculo de grande gabarito, sendo que embora o texto tenha ganho algumas incongruências com o tempo, se enfia que nem chapéu à medida aos perigosos tempos actuais.
Boas e muito boas interpretações, e um cenário adequado. Excelente o livro/ programa que se recebe com os bilhetes!
Aqui uma foto, que julgo da peça de hoje:
para dar cor.
Tem estado cheio segundo a informação que me deram.
O povo não gosta só de pão e televisão!
P. Scriptum
Hoje, também no Público, vem um excelente artigo de Francisco Louça, em baixo, sobre a peça que referi e também outra, que tentarei não perder.
Aproveito para saudar o Francisco, com quem tive calorosas divergências que mantemos, e também saudadas convergências que se frutificam, e que é uma das cabeças que nos orgulham.
Carregar para aumentar!
para estas excelentes representações no Teatro D. Maria II da peça de Karl Kraus #Os Últimos Dias da Humanidade#, pelo Teatro Nacional São João.
Hoje vi uma das peças do tríptico "Esta Grande Época".
Um espectáculo de grande gabarito, sendo que embora o texto tenha ganho algumas incongruências com o tempo, se enfia que nem chapéu à medida aos perigosos tempos actuais.
Boas e muito boas interpretações, e um cenário adequado. Excelente o livro/ programa que se recebe com os bilhetes!
Aqui uma foto, que julgo da peça de hoje:
para dar cor.
Tem estado cheio segundo a informação que me deram.
O povo não gosta só de pão e televisão!
P. Scriptum
Hoje, também no Público, vem um excelente artigo de Francisco Louça, em baixo, sobre a peça que referi e também outra, que tentarei não perder.
Aproveito para saudar o Francisco, com quem tive calorosas divergências que mantemos, e também saudadas convergências que se frutificam, e que é uma das cabeças que nos orgulham.
Carregar para aumentar!
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teatro,
Teatro Nacional D.Maria II
sexta-feira, janeiro 20, 2017
Hoje, com uma imagem espectacular:
venho recomendar este, que se anuncia fascinante ciclo:
Ciclo de conferências e mostras em torno da cultura visual na Índia, na óptica de temáticas transversais como arte, religião, política, consumo, género, publicidade e media.
25 Janeiro
1ª Sessão | Sandra Marques (CRIA-IUL)
A ÍNDIA NÃO É HINDU:
Património Baul, Baul-Fakirs e a Salvaguarda das Canções Baul
22 Fevereiro
2ª Sessão | Inês Ponte (CRIA-IUL)
NARRAR E PINTAR EM BENGALA OCIDENTAL:
estórias em pinturas e narrativas sobre uma arte popular
22 Março
3ª Sessão | Mónica Reis (CHAIA-UÉ)
(tema a anunciar)
19 Abril
4ª Sessão | Jason Fernandes (CRIA-IUL)
O SILÊNCIO E A AUSÊNCIA:
O Islamicate na Índia da Colecção Kwok On,
Restante programa a anunciar
Uma organização do Museu do Oriente em colaboração com o CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia
Para mais informações clique aqui.
Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte) | 1350-352 Lisboa
T. (+351) 213 585 200 | info@foriente.pt
venho recomendar este, que se anuncia fascinante ciclo:
Ciclo de conferências e mostras em torno da cultura visual na Índia, na óptica de temáticas transversais como arte, religião, política, consumo, género, publicidade e media.
25 Janeiro
1ª Sessão | Sandra Marques (CRIA-IUL)
A ÍNDIA NÃO É HINDU:
Património Baul, Baul-Fakirs e a Salvaguarda das Canções Baul
22 Fevereiro
2ª Sessão | Inês Ponte (CRIA-IUL)
NARRAR E PINTAR EM BENGALA OCIDENTAL:
estórias em pinturas e narrativas sobre uma arte popular
22 Março
3ª Sessão | Mónica Reis (CHAIA-UÉ)
(tema a anunciar)
19 Abril
4ª Sessão | Jason Fernandes (CRIA-IUL)
O SILÊNCIO E A AUSÊNCIA:
O Islamicate na Índia da Colecção Kwok On,
Restante programa a anunciar
Uma organização do Museu do Oriente em colaboração com o CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia
Para mais informações clique aqui.
Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte) | 1350-352 Lisboa
T. (+351) 213 585 200 | info@foriente.pt
quinta-feira, janeiro 19, 2017
quarta-feira, janeiro 18, 2017
Perdi uma ou duas horas a responder, por escrito uma questionário que
um jornal alentejano me dirigiu ( dizem-me que por simpatia, vejam lá
bem!).
Depois de feito e enviado, sem que me tenham referido qualquer limitação, devolvem-me com alguns cortes de linguagem e um grave, gravissimo sobre uma matéria que hoje é silenciada, desde logo por esse jornal, que é a desgraça que ganha foros de escandalo associada a Alqueva. Ainda hoje no jornal Público artigo de uma página denunciava trabalho ilegal que prospera nas terras que vão sendo paulatinamente destruídas, por acidificação, que vão afectando a qualidade do produto final (seja vinho ou azeite) e criando bases para o deserto.
Pois o jornal referido achou que podia cortar e que eu passava pelas brasas.
Disse-lhes que não admitia essa censura e que assim ficava tudo em banho Maria.
Pois hoje ainda me tentaram demover, com desculpas estafadas. Mas eu percebo que quem paga manda e sem problemas ficámos por aí.
Aqui publico a 2ª parte da entrevista.
Sei que faltam as perguntas mas não cometo a indelicadeza de as reproduzir.
A 1ª parte está publicada no http://signos.blogspot.pt/ ,
2ª parte, assinalado o corte, a velha, velha tesoura!, imaginem que tentaram desculpar-se dizendo...que estava... incompreensível.
Depois de feito e enviado, sem que me tenham referido qualquer limitação, devolvem-me com alguns cortes de linguagem e um grave, gravissimo sobre uma matéria que hoje é silenciada, desde logo por esse jornal, que é a desgraça que ganha foros de escandalo associada a Alqueva. Ainda hoje no jornal Público artigo de uma página denunciava trabalho ilegal que prospera nas terras que vão sendo paulatinamente destruídas, por acidificação, que vão afectando a qualidade do produto final (seja vinho ou azeite) e criando bases para o deserto.
Pois o jornal referido achou que podia cortar e que eu passava pelas brasas.
Disse-lhes que não admitia essa censura e que assim ficava tudo em banho Maria.
Pois hoje ainda me tentaram demover, com desculpas estafadas. Mas eu percebo que quem paga manda e sem problemas ficámos por aí.
Aqui publico a 2ª parte da entrevista.
Sei que faltam as perguntas mas não cometo a indelicadeza de as reproduzir.
A 1ª parte está publicada no http://signos.blogspot.pt/ ,
2ª parte, assinalado o corte, a velha, velha tesoura!, imaginem que tentaram desculpar-se dizendo...que estava... incompreensível.
5
Escasso e baseado em falsidades
e mitologias. Do Viriato a Aljubarrota, vivemos imersos em ficção, que passa
por uma também mitológica invasão árabe e muçulmana (meia dúzia de guerreiros
que transformaram o arianismo no islamismo contra o irrealismo de uma religião
com três deuses, num) e feitos heróicos
inventados para criar identidade. O conhecimento, mesmo dos locais onde
vivemos, é cada vez mais escasso e a capacidade de articular discurso perde-se
no impulso binário. Infelizmente a simplificação dos procedimentos educativos e
a uniformização imposta por determinantes externos leva a que áreas fundamentais
para a aprendizagem e a elaboração a partir dessa sejam reduzidas
progressivamente. Sem conhecer, e isso passa pelas leituras de livros mas
também das paisagens e da percepção da sua construção o conhecimento é um mero
exercício trivial. Infelizmente hoje é o que está na estrada, a alta
velocidade.
Neste livro procuramos o país
positivo, o que temos de melhor e de que nos podemos orgulhar. Mas por detrás
dele temos o Armagedão. A destruição das lógicas agro-pastoris (e aqui no Alentejo as nefandas consequências da grande
barragem de Alqueva que não são minimamente consideradas por ninguém, embora já
tenha ouvido responsáveis do Partido mais empenhado nesta (PCP), citar ou
melhor hoje defender o que com Gonçalo Ribeiro Telles sempre defendi, outros
Alquevas, outro uso da água, outro uso do solo e da produção, que essa sim
poderia ter mantido o Alentejo vivo!), a destruição do interior pela ausência de polos de sustentabilidade e
outras lógicas de desenvolvimento, a degradação urbana pelo abandono a que os
centros históricos estão votados e a incapacidade do Estado se reformar e
alterar as políticas para o território, incluindo uma reforma fundamental no
poder local.
Sobre as negligências
sócio-ambientais continuadas permito-me recomendar o livro “Um Grão de Areia em
40 Anos de Cidadania em Ambientes” editado pela Esfera do Caos, em 2014.
6
Fui pioneiro no esclarecimento e intervenção cívica em
relação a esse tema. No início do ano de
2016 realizei duas sessões de esclarecimento no Algarve e tenho procurado criar
empenhos de intervenção cidadã nesta
matéria. Os riscos da mineração e até da
prospecção que é indicativa para esta, e há que dizé-lo com os actuais preços
desse sem qualquer viabilidade de exploração, são conhecidos. Emprego é quase
nulo e riscos são grandes, sobretudo a exploração em terra numa zona turística
por excelência. A exploração em mar, além de custos ainda maiores tem outros riscos e estamos a falar de um país
que vive da e na costa. E ninguém diz nada em relação ao facto de cada ano o equivalente ao consumo da Alemanha e de
Itália ser queimado, sim ser queimado, nas torres de extracção petrolífera!
E a sobrepor-se a tudo isso que sentido faz quando
ratificámos a Acordo de Paris sobre o Clima (e não vou aqui referir que o acho
insuficiente e nada vinculativo) explorarmos petróleo que em países do centro
da Europa já tem data para o seu fim de vida e bom seria que por cá em vez de
olharmos para essas torres de escuridão apostássemos no enorme potencial
nacional, não só o vento que como dizia Fernando Pessoa só por o ouvir já se
justifica a existência mas a luminosidade e o calor solar que são certamente os
eixos de futuro. E esses estão prospectados!
O petróleo, essa vida acumulada nos findos terrestres,
que fique onde está que está bem.
O rescindir os contratos, até agora julgo que só com
as empresas fictícias de um conhecido especulador financeiro, foi uma boa
decisão do governo. Que deve reequacionar tanto quanto possível os restantes e
procurar garantias ambientais absolutas para as prospecções já atribuídas.
7
O Alentejo, como já nos dizia Alfredo Saramago, é um
mundo de sabores. Julgo que o paladar que a minha avô me moldou, a minha avô
nascida em Barrancos de várias gerações de barranquenhos, foi fundamental na
formação gustativa e na exploração gastronómica da minha vida. A nossa cozinha
é uma cozinha rica de pobres, onde qualquer coisa, um simples naco de pão com
água e um pouco de azeite e umas ervas e,,,, são transformados num manjar de 20
estrelas. Mas foi a aprendizagem do território e de que forma a comida o que
comemos tem que estar articulado com o território quer aprendi com a minha avô
e os cozinheiros e cozinheiras e nas muitas viagens sempre atrás do tacho que
fui fazendo.
A comida tem que ter a marca do sítio, do local, do
regional e nesse claro vamos introduzindo produtos outros porque a comida
também é a viagem dos comeres...
8
O conceito de pecado, que só existe no cristianismo,
talvez tal não esteja divulgado porque não interessa a quem vive das indulgências
e das expiações desses ditos ou das suas
iniquas confissões, o conceito de pecado é recente, e assim como o purgatório, foi
inventado na Idade Média. Nos 10 mandamentos não há a mínima, a mínima referência
a qualquer castidade alimentar, salvo a sexual, que também é alimento para o
espírito, e até esses são leis, preceitos de outro milénio.
Portanto de pecado, estamos falados. Agora é um erro e
inadequado do ponto de vista do nosso organismo a comezaina desenfreada ou a
ascese radical de que hoje se fazem desfiles de moda. Comer bem,
equilibradamente e sobretudo comida local, em cada local e desenvolver o
convívio em volta desse momento único em que todos os nossos sentido estão
mobilizados é certamente um prazer que devemos continuar.
terça-feira, janeiro 17, 2017
De Espanha virão mais de 80...
por cá, a saga continua:http://signos.blogspot.pt/search/label/Almaraz.
e não vai parar. Logo serão divulgados os próximos episódios e o programa da conferência!
A partir de hoje aceitar-se-ão inscrições e será divulgado o procedimento.
por cá, a saga continua:http://signos.blogspot.pt/search/label/Almaraz.
e não vai parar. Logo serão divulgados os próximos episódios e o programa da conferência!
A partir de hoje aceitar-se-ão inscrições e será divulgado o procedimento.
Ocupei vários postos na Expo 98.
que foi apesar de tudo uma excelente feira de diversões e de cultura, nos meses em que decorreu.
E ainda ontem quando percorri com um amigo castelhano a zona lhe indicava que uma das minhas funções era mostrar a "turistas" o estado calamitoso da zona, e que muito os meus carros pessoais sofreram por isso.
A zona era, globalmente uma enorme de lixeira, de sucatas diversas, deresiduos industriais, e de processos também.
O processo de recuperação, e isso foi denunciado por um grupo técnico do qual fiz parte, deixou muito a desejar. O grupo foi dissolvido e eu transitei para a educação ambiental...
Onde ainda hoje recordo um empenho que um fulano que viria a ser depois director daquilo, um tal Martins me meteu para aprovar um projecto de um seu amiguinho que borregou aí.
Fui novamente transferido e acabei a fazer o ainda hoje maior e julgo que melhor programa de educação ambiental da história e a sua maleta pedagógica, feita em colaboração com a fantástica equipa do FAPAS, com a Cristina Kirkby.
Trago aqui hoje esta conversa, porque só me admira é que o "poltergeist" que é, que ficou, aquela, naquela zona, para classes médias remediadas, só agora:
http://expresso.sapo.pt/politica/2017-01-16-PSD-pede-esclarecimentos-a-Camara-de-Lisboa-sobre-contaminacao-de-solos-no-Parque-das-Nacoes
... é que estava na cara.
Os terrenos não foram devidamente descontaminados e a pressão da reboleirização, de prédios em grande densidade e altura criou um peso excessivo que irá com o tempo acentuar o movimento de gases acumulados.Não há, hoje nada a fazer...
Para bom entendedor...
E não me digam que não disse... está escrito! Desde 1994/5!
que foi apesar de tudo uma excelente feira de diversões e de cultura, nos meses em que decorreu.
E ainda ontem quando percorri com um amigo castelhano a zona lhe indicava que uma das minhas funções era mostrar a "turistas" o estado calamitoso da zona, e que muito os meus carros pessoais sofreram por isso.
A zona era, globalmente uma enorme de lixeira, de sucatas diversas, deresiduos industriais, e de processos também.
O processo de recuperação, e isso foi denunciado por um grupo técnico do qual fiz parte, deixou muito a desejar. O grupo foi dissolvido e eu transitei para a educação ambiental...
Onde ainda hoje recordo um empenho que um fulano que viria a ser depois director daquilo, um tal Martins me meteu para aprovar um projecto de um seu amiguinho que borregou aí.
Fui novamente transferido e acabei a fazer o ainda hoje maior e julgo que melhor programa de educação ambiental da história e a sua maleta pedagógica, feita em colaboração com a fantástica equipa do FAPAS, com a Cristina Kirkby.
Trago aqui hoje esta conversa, porque só me admira é que o "poltergeist" que é, que ficou, aquela, naquela zona, para classes médias remediadas, só agora:
http://expresso.sapo.pt/politica/2017-01-16-PSD-pede-esclarecimentos-a-Camara-de-Lisboa-sobre-contaminacao-de-solos-no-Parque-das-Nacoes
... é que estava na cara.
Os terrenos não foram devidamente descontaminados e a pressão da reboleirização, de prédios em grande densidade e altura criou um peso excessivo que irá com o tempo acentuar o movimento de gases acumulados.Não há, hoje nada a fazer...
Para bom entendedor...
E não me digam que não disse... está escrito! Desde 1994/5!
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Parque das Nações,
reboleirização
sexta-feira, janeiro 13, 2017
Ontem realizou-se, talvez, a maior manifestação ecologista de sempre em Lisboa ( tirando talvez uma, mais genérica, sobre clima). Aqui:
http://observador.pt/2017/01/12/centenas-de-pessoas-em-protesto-frente-ao-consulado-de-espanha-em-lisboa-por-causa-de-almaraz/
e hoje e até 19 de Fevereiro:
nas Caldas da Rainha, onde também reune um orgão/organização cívica que muita falta faz noutros municípios, o Conselho da Cidade.
http://observador.pt/2017/01/12/centenas-de-pessoas-em-protesto-frente-ao-consulado-de-espanha-em-lisboa-por-causa-de-almaraz/
e hoje e até 19 de Fevereiro:
nas Caldas da Rainha, onde também reune um orgão/organização cívica que muita falta faz noutros municípios, o Conselho da Cidade.
quarta-feira, janeiro 11, 2017
O M.I.A. exige que não se
renove a autorização de exploração de Almaraz
O Movimento Ibérico Antinuclear ( M.I.A.) que agrega mais de 50
organizações ecologistas, cidadãs e partidos políticos espanhóis e portugueses,
exige que não se renove a autorização de exploração da central de Almaraz
(Cáceres), que expira no dia 8 de Junho de 2020.
A autorização de construção de um Armazém Temporal Individualizado (
ATI) pelo Conselho de Ministros Espanhol é abertura da porta para o seu
funcionamento para além dos 40 anos.
As duas unidades da central cumprem 40 anos em 2021 e 2023 e o MIA
entende que não faz qualquer sentido submeter os dois reactores a profundas e
custosas inspecções em termos económicos e em relação aos níveis de
radioactividade, também recebidas pelos
trabalhadores.
A central coloca em risco não só o território espanhol mas também o
português através da dispersão de radioactividade pela atmosfera e pelo Tejo em
caso de fuga radioactiva ou de qualquer incidente.
A nossa oposição ao ATI só faz sentido no quadro de uma estratégia de
fecho da central antes da saturação das suas piscinas.
Vem pois o MIA reclamar ao Governo Português que se posicione pelo
fecho definitivo da central e que faça essa exigência junto do Governo
Espanhol.
E vem também o MIA exigir às autoridades Espanholas que não prolonguem
o funcionamento de Almaraz para além de 2020 (*).
Com
o objectivo de exigir estas duas acções, o empenho do governo português e a
acção do governo espanhol iremos realizar uma concentração junto ao Consulado
de Espanha em Lisboa no dia 12 pelas 18 horas, esperando que nesse dia, ou no
quadro de agendamento, possam os dois governos avançar com um calendário de
fecho desta perigosa central.
(*) Conforme luz verde que, desde já, a administração do Conselho de
Segurança Nuclear já deu...
sábado, janeiro 07, 2017
sexta-feira, janeiro 06, 2017
quinta-feira, janeiro 05, 2017
Numa das minhas últimas intervenções na vereação de Lisboa disse isto:https://www.publico.pt/2017/01/05/local/noticia/risco-sismico-em-lisboa-e-como-estar-em-cima-de-um-barril-de-polvora-1757115 e muito mais.
Recordo que havia vereadores a assobiar para o ar e o da protecção civil disse-me para estar descansado.
Ai, ai, ai!
Recordo que havia vereadores a assobiar para o ar e o da protecção civil disse-me para estar descansado.
Ai, ai, ai!
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quarta-feira, janeiro 04, 2017
Inacreditável!
Ontem tentei falar com a Presidente da EGEAC, pessoa que estimo. Deixei o meu contacto pelas 9.30 a uma assistente porque o seu secretariado só chega depois das 10. Até agora.
E tive que ligar para diversos assistentes e directores e sei lá mais o quê e enviar diversos emails, para saber da disponibilidade de uma sala para um evento.
São alguns 20 os locais de que a EGEAC dispõe e administra.
Pois e isso é INACREDITÁVEL!, INACREDITÁVEL não há uma plataforma, um funcionário que disponibilize essa informação, sobre a disponibilidade de uma sala!
Há 45 ! dois em cada local para os quais falei e alguns até directores ou gestores.
Isto é INACREDITÁVEL!
Alguém tem que pôr cobro a isto.
Hallo?
Joana Gomes Cardoso!????
Ontem tentei falar com a Presidente da EGEAC, pessoa que estimo. Deixei o meu contacto pelas 9.30 a uma assistente porque o seu secretariado só chega depois das 10. Até agora.
E tive que ligar para diversos assistentes e directores e sei lá mais o quê e enviar diversos emails, para saber da disponibilidade de uma sala para um evento.
São alguns 20 os locais de que a EGEAC dispõe e administra.
Pois e isso é INACREDITÁVEL!, INACREDITÁVEL não há uma plataforma, um funcionário que disponibilize essa informação, sobre a disponibilidade de uma sala!
Há 45 ! dois em cada local para os quais falei e alguns até directores ou gestores.
Isto é INACREDITÁVEL!
Alguém tem que pôr cobro a isto.
Hallo?
Joana Gomes Cardoso!????
terça-feira, janeiro 03, 2017
Almaraz é fonte de mal entendido e birras ministeriais, de desinformação e até de um pouco de caos entre os seus opositores, que ainda não perceberam que independentemente do processo de construção do ATI ter assentado em bases falsas, que poderiam ter sido constestadas em sede de avaliação de impacto ambiental, de que o nosso governo avisado mas sem ter recebido quem o podia ter informado com detalhe e verdade, não fez caso, mas agora é caso arrumado e vamos seguir em frente.
E há dois caminhos ou Almaraz encerra ou tem um prolongamento de mais 10 + 10 anos, e aí é que o ministro tem agora que fazer frente aos poderes espanhóis e das empresas que o sustentam.
Mas o nosso ministro gosta de fazer peitaça e soprar para o ar...
Aqui não vamos fazer peitaça e novamente iremos zurzir forte e feio:
E há dois caminhos ou Almaraz encerra ou tem um prolongamento de mais 10 + 10 anos, e aí é que o ministro tem agora que fazer frente aos poderes espanhóis e das empresas que o sustentam.
Mas o nosso ministro gosta de fazer peitaça e soprar para o ar...
Aqui não vamos fazer peitaça e novamente iremos zurzir forte e feio:
segunda-feira, janeiro 02, 2017
As notícias sobre os desenvolvimentos técnicos, científicos e de operacionalização das renováveis, das energias suaves, poderiam ser, poderiam vir a ser a marca de água deste novo ano.
Infelizmente creio que iremos ter muitos mais problemas de outra gravidade que registar.
Desde logo o programa (e a equipa!) de Trump são de choque e pavor, e nesta área julgo que levarão os Estados Unidos para a revolução industrial, quando essa já passou à história...
Do meu ponto de vista a única forma de contrariar estas ideias e projectos é, além de fumar muitas brocas, agora que nos E.U.A., estão praticamente legalizadas ( na maioria do Estados!), apostar no local e nos desenvolvimentos mencionados.
Em Lisboa temos excelente indicadores:
num ano em que, novamente, a produção de electricidade por fontes não carbónicas ultrapassou novamente em mais de 50% a por essa via.
Infelizmente creio que iremos ter muitos mais problemas de outra gravidade que registar.
Desde logo o programa (e a equipa!) de Trump são de choque e pavor, e nesta área julgo que levarão os Estados Unidos para a revolução industrial, quando essa já passou à história...
Do meu ponto de vista a única forma de contrariar estas ideias e projectos é, além de fumar muitas brocas, agora que nos E.U.A., estão praticamente legalizadas ( na maioria do Estados!), apostar no local e nos desenvolvimentos mencionados.
Em Lisboa temos excelente indicadores:
num ano em que, novamente, a produção de electricidade por fontes não carbónicas ultrapassou novamente em mais de 50% a por essa via.
No distrito de Lisboa a produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a
190,9 kWh, o que permitiu abastecer
os pequenos electrodomésticos, o frigorífico e a iluminação. E o aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo,
6,55 m3 de gás natural, durante o último mês.
E a produção eólica emitiu abastecer
23 % das habitações de Lisboa.
Este ano que os ventos continuem a ser aproveitados que o sol nos continue a beneficiar com a sua luz e calor, que as águas continuem a correr e mover moinhos são os votos deste vosso cronista.
domingo, janeiro 01, 2017
Que em 2017 o diabo se mantenha em cartaz...
e a primeira do ano, corrigindo parcialmente a notícia mencionada no post anterior, mas labutando num erro de avaliação do depósito nuclear, mas uma muito melhor notícia:
https://www.publico.pt/2016/12/31/sociedade/noticia/e-a-segunda-vez-em-30-anos-que-espanha-tenta-enterrar-residuos-nucleares-junto-a-fronteira-1756652
e a primeira do ano, corrigindo parcialmente a notícia mencionada no post anterior, mas labutando num erro de avaliação do depósito nuclear, mas uma muito melhor notícia:
https://www.publico.pt/2016/12/31/sociedade/noticia/e-a-segunda-vez-em-30-anos-que-espanha-tenta-enterrar-residuos-nucleares-junto-a-fronteira-1756652
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