Voltaremos, mas com sabor amargo....
a Navalmoral de la Mata.
A esta sessão, que parece uma repetição de tantas sessões e conversas que já tivemos, falta política e estratégia. Depois da morte "macaca", por desvarios partidários e pessoais, do MIA e da extinção da FEAN ( Forum Extremenho Antinuclear) tomado por uma seita, o movimento ibérico perdeu-se.
A falta de estratégia, que aproveita-se a nova situação política e associativa em Espanha e as nossas energias portuguesas (sem as liquidar!), assim como alguma energia vital do novo governo do PSOE e dos seus eleitos para cargos importantes e mesmo fundamentais (C.S.N.), a que se juntou a compra do extinto MIA pela indústria do urânio ( E.D.M.), numa acção vergonhosa leva-nos a outro início.
Temos que juntar, novamente forças, a nível da Ibéria e relançar o movimento, um novo movimento que pense politicamente, com estratégia e acção claras e que não se limite à gritaria e atordoadas para os amigos "anti-capi".
A realidade não para. Este mês haverá novidades....
segunda-feira, setembro 30, 2019
sábado, setembro 28, 2019
É um oásis na cidade, os jardins são sempre uma descoberta, e agora duas exposições simpáticas...
A Sarah Affonso e a Arte Popular ( legendas deixam muito a desejar!) mostra-nos uma faceta, menos conhecida da sua obra, ofuscado pela enorme de Almada Negreiros.
Logo à entrada encontro a minha avó!
pela mão do tio Mário, que por ela teve uma "obsessão" criativa.
Também de salientar a Arte Islámica de Calouste Gulbenkian, onde deveria haver mais referências ás suas origens arménias.
Mas um tempo de qualidade o que passei por ali.
A Sarah Affonso e a Arte Popular ( legendas deixam muito a desejar!) mostra-nos uma faceta, menos conhecida da sua obra, ofuscado pela enorme de Almada Negreiros.
Logo à entrada encontro a minha avó!
pela mão do tio Mário, que por ela teve uma "obsessão" criativa.
Também de salientar a Arte Islámica de Calouste Gulbenkian, onde deveria haver mais referências ás suas origens arménias.
Mas um tempo de qualidade o que passei por ali.
Etiquetas:
exposições,
Fundação Gulbenikian,
Fundação Gulbenkian,
Mário Eloy
quarta-feira, setembro 25, 2019
Lisboa, é um espaço, já, de síntese de diversos pensamentos e ocorrências, como descobertas arqueológicas vão desnudando.
este é um dejá vu.... que com adaptações temos por aí, do criador do céu e do inferno.... logo do bem e do mal....
https://elpais.com/cultura/2019/09/24/actualidad/1569339239_608975.html
será que o bem pode criar o mal e continuar omnipotente?
este é um dejá vu.... que com adaptações temos por aí, do criador do céu e do inferno.... logo do bem e do mal....
https://elpais.com/cultura/2019/09/24/actualidad/1569339239_608975.html
será que o bem pode criar o mal e continuar omnipotente?
sábado, setembro 21, 2019
Mais aviões, aviõezinhos e avioezões
Em busca de um secretário de Estado perfeito
Que não há e se houvesse não seria certamente
Alberto Souto de Miranda.
Como é habitual no burocratês cinzento que
caracteriza os membros do governo no artigo em que procura desmentir, não só o
manifesto Poupem o Montijo, como muitas outras críticas que a generalidade da
comunidade ambiental, mas também uma grande parte dos políticos independentes
do nosso país, ou seja daqueles que não estão na fila para as benesses, muitos
pilotos e trabalhadores do sector aeroportuário, além de cidadãos de várias
áreas a que muitas vezes os políticos vem pedir palmadinhas tem feito a mais
um, mais um insensato projecto de aeroporto para continuar e alargar a Portela.
Mas nesse só semeia frases feitas, inverdades,
manipulações e conversa da banha da cobra.
Era vereador na Câmara Municipal de Lisboa
quando nos tentaram também vender, com argumentos parecidos aos actuais, em
2007 que esta estaria esgotada em 2012, que a Ota, um aeroporto entre duas
serras (uma teria que ser demolida) sobre um paúl ( que teria que ser atolado)
e águas subterrâneas (com essas não havia nada a fazer) era a solução para os
nossos males, e na margem Sul ( onde andará esse personagem?) jamais,
jamais....
Pois temos que recuar aos últimos tempos da
ditadura, que já anunciava o esgotamento da Portela e fez um estudo, sobre 18
localizações.... a pior de todas... já adivinharam... era a que queremos poupar.
Por causa do estuário (hoje Rede Natura), por
causa dos milhões de aves (protegidas por legislação comunitária), por causa,
dos acessos ( já viram 20 minutos de shutle mais meia hora de barco, no mínimo),
por causa até dos comunistas.... pois eles continuam todos por aí, mais agora o
ruído (que como ouvi numa das sessões públicas de discussão do Estudo de AIA,
só é minimizado no papel, é que não há verbas para a insonorização que o sr.
Secretário, imperfeito, anuncia) e claro o aumento e dinâmica das águas que vai
transformar este espaço em fora de qualquer, mas mesmo qualquer, uso
aeronáutico, e nem preciso de falar em tsunamis...
Mas é claro que o tal secretário de Estado só
pretendeu ocupar espaço público, o processo de Avaliação Impacte Ambiental não
está a correr a gosto do governo e já se vê claramente, que não há consenso
nenhum, mas mesmo nenhum.
Mais, muito mais de 1000 documentos,
contestações, nalguns casos substanciosos foram entregues a contestar este
estudo (A.I.A.), que além de partir de premissas erradas é inquinado por opções
políticas de que deveria estar expurgado.
E pago, como sempre!, pela empresa promotora!
E já percebemos que a última coisa que todos
querem, todos até o eng. Pompeu, é uma
avaliação global, estratégica e ambiental, que coloque tudo em cima da mesa,
que analise com seriedade e sem números especulativos a evolução do trafego
aéreo, também no quadro, (e agora que andam todos com o clima na boca, mas onde é que ele está ?, se continuam a
projectar mais, muitos mais low cost e turistas), também no quadro das alterações climáticas que consumem o nosso bem estar e emitem toneladas, muitas, muitas de CO2.
Mas onde é que vão buscar o incremento do
trafego aéreo, se anunciam um nova, e outra, e outra crise económica, se as
companhias de transporte em lata estão a dar o berro, se a aviação vai ter que
mudar de paradigma e dirigir-se, talvez noutro tipo de modelo,, noutro tipo de
transporte aéreo, para outros horizontes.
Este aeroporto no Montijo será chumbado pela
A.P.A. se por milagre não o for, será chumbado pela U.E. (União Europeia) ou
pela I.A.T.A. (Associação Internacional de Transportes
Aéreos ) e teremos que voltar a discutir projectos e até outros insensatos, como o de um aeroporto inútil no
meio do Alentejo, mas para onde com adequadas e necessárias infraestruturas
podiam ser transferidas as low cost mas também voos de longa distância e assim
sim aliviar a Portela.
E não me venham com a distância, numa hora e
meia é possível estar em Lisboa e em meia em Faro. De Lutton leva-se quase duas
até Londres.
Temos os políticos que temos, infelizmente não
temos pozinhos mágicos para lhes dar perfeição.
Etiquetas:
aeroportos,
Brincando aos aeroportos,
novo aeroporto
quinta-feira, setembro 19, 2019
terça-feira, setembro 17, 2019
domingo, setembro 15, 2019
Esta:
carregar para leitura!
Ou aqui:https://www.publico.pt/2019/09/14/economia/opiniao/aeroporto-sustentavel-lisboa-1885754
carregar para leitura!
Ou aqui:https://www.publico.pt/2019/09/14/economia/opiniao/aeroporto-sustentavel-lisboa-1885754
quinta-feira, setembro 12, 2019
No processo de luta contra mais um disparate ambiental, o aeroportozinho do Montijo+ alargamento da Portela elaborámos uma peça de teatro que deveria ter sido hoje brincada na Barraca.
Por motivos vários não foi, mas aqui a trago!
Por motivos vários não foi, mas aqui a trago!
Uma teatrada
A
(uma ecologista)-O governo português e a Vinci pretendem avançar com a expansão
da Portela e a construção de um novo aeroporto no Montijo.
B
(Da Vinci)-Minha cara amiga (enfatuado) aí está uma excelente iniciativa de um
excelente governo. (conta pataco)
A-
Mas em Londres, em 2014, o Governo britânico abandonou a ideia de construir um
novo aeroporto numa zona de estuário, por representar um risco desproporcionado
para os passageiros aéreos e ser difícil de compaginar com as normas europeias
de conservação da natureza.
B-Ora,
ora, essa malta, o Brexit já lhes dá a volta, essas regras europeias são uma
ofensa à soberania nacional, e estuários.... o minha amiga antigamente até se
aterrava neles....
A-
Mas na zona do Montijo, foram detectados, num só ano, três milhões de voos de
aves no corredor de aproximação à pista norte, tornando clara a inevitabilidade
de corvos-marinhos, cegonhas, flamingos ou gaivotas provocarem um acidente
grave
B-Um
acidente grave? Mas a menina acha que somos irresponsáveis? E acha que esses
passarocos podem, alguma vez provocar um acidente? Se for preciso usamos um
canhão e até comemos flamingo de fricassé. Está convidada pra jantar (e
crava-lhe o olhar nos peitos!)
A-(Começa
a reagir.)... o senhor está a brincar certo?
B- Olhe
que não, olhe que não....
A-
Então se senhor o dono do projecto tem que compensar a perda de vastas áreas de
alimentação utilizadas por aves aquáticas migradoras e pertencentes à rede
natura 2000, com a reabilitação de áreas que já estão protegidas por lei e que
já estão incluídas na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, que
negócio é este? Vai proteger o que já
está protegido? Porquê?
B-Oh,
oh, oh, essa é uma malandrice dos nossos amigos, (enfatiza) nossos amigos do
governo. Eu próprio não percebo o que eles querem, já lhes demos bastante (esfrega os dedos), mas isso são questões de... roda o pé
A-Mas
senhor Da Vinci (aqui já zangada desabafa) que saudades do
verdadeiro....porque razão temos que ter este aeroporto, ou melhor este
aeródromo uma vez que tomando como certas as previsões em que se baseiam os senhores
Vincis, o número de movimentos aéreos previstos para 2032 para o conjunto
Portela+Montijo seria igual ao que se observa hoje no aeroporto de Gatwick, em
Londres, que tem apenas uma pista.
B-(Falando
para si) estes tótos ainda me licham o guito. Isso é so fumaça, vai haver muitos, muitos maohor este aerodromogos)
do governo. Eu pró fumaça, vai haver muitos, muitos mais voos, aliás
também teremos que alargar (desabafo- e aí safei-me destes melros,eh,eh,eh) e
muito a Portela, então não sabe que a expansão económica é real, (ataque de
tosse) e o que queremos é mais muito mais turistas, todos, ainda bem que temos
o apoio do governo.....
A-Mas
com as alterações climáticas o senhor acha que podemos continuar a aumentar a
entropia, a multiplicar as emissões de CO2, a degradar os sistemas vivos?
E
não acha que seria mais económico defender outros sistemas de transportes,
ligações ferroviárias de qualidade de bitola europeia, pensar bem e desenvolver
um sistema aeroportuário de raiz e em rede, que evitasse a poluição sonora e de
micropartículas em área urbana?
B-(comentário)
Esta está a tornar-se difícil (coloca um monte de notas a jeito da rapariga)
Pois só faltava mais essa, nem os presidentes do Estados Unidos, do Brasil, e
se calhar nem o da India e China acreditam nessas coisas, temos é que
desenvolvermo-nos, logo encontraremos solução para esses problemas se os houver
. Mais, muito mais economia é que é preciso, (empurra o maço de notas....pensando
que a ecologista é da Quercus)
Finalmente....
Nesta
nossa brincadeira quisemos mostrar que a brincar podemos levar a carta a
Garcia.
É
desnecessário este novo aeroporto, temos que pensar no fim da Portela, temos
que alterar os dados meramente financeiros deste projecto, insensato
economicamente, errado ambientalmente, arriscado em termos da saúde pelo ruído
inacreditável, pelos poluentes presentes e também e esse é um problema bicudo,
porque as aves, as milhares de aves, dezenas de milhar poderão provocar algum
acidente, até com o dito.
Para
tal temos que cumprir a legislação, que obriga o Estado português de defesa da
natureza, de observâncias pelas regras que obrigam as actividades
aeroportuárias, e os imperativos e directivas europeias.
Temos
que parar e estudar, voltar a estudar ou retomar estudos. Sabemos que há muito
que o Montijo foi afastado em estudos rigorosos, como o foi o aeroporto quase
decidido entre duas serras, numa zona palustre e cheia de águas subterrâneas; a
Ota foi afastada!
é
preciso pensar o transporte aéreo em articulação com a ferrovia e sobretudo com
a redução necessário do número de voos e taxação à aviação, com vista a cumprir
os acordos de Paris sobre o clima, e estudar as várias alternativas, como exige
uma avaliação ambiental estratégica.
Esperemos
que se não houver dirigíveis que haja pelo menos quem nos dirija com bom senso.
Nós aqui estamos.
Etiquetas:
Barraca,
Brincando aos aeroportos,
teatro
quarta-feira, setembro 11, 2019
Só agora, após leitura atenta venho, novamente e com mais empenho recomendar e saudar o Joaquim Jorge e desejar-lhe pronta recuperação e novas publicações:
Ferrel
Através dos Tempos, por Joaquim da Silva Jorge
Nota de
leitura
Não posso dizer que tenha sido uma surpresa
completa. Este livro monografia de Ferrel é uma obra impressionante, do Joaquim
Jorge que nele mostra um conhecimento, resultado de experiência e investigação
absolutamente espantoso, da sua terra e das suas gentes.
É um trabalho de grande fôlego que abarca
diversas áreas, a história, e o livro começa logo por contar a origem próxima (que
a ocupação destas terras é pré-histórica, como ele também refere) não
escamoteando a diversidade do seu povoamento que dá motivo aos despiques
locais.
É ainda no capítulo da história que um tema
que aparece em diversos momentos desta obra nos vai aparecer com grande relevo,
em 22 páginas temos a Ameaça Nuclear, onde temos este elemento fundamental e
ouso dizer quase fundacional para a afirmação dos ferrelejos, que mergulham a
sua épica em muitos outros momentos mas nesta gesta se afirmaram
particularmente. “Somos todos moradores de Ferrel” ressoou pelo país, como ele
nos recorda nestas páginas onde aparecem os nossos estimados Afonso Cautela (que
chegou a dormir em casa do Joaquim!) e Delgado Domingues. A Gazeta das Caldas, o
nosso papel nesta luta, e do nosso director são também especialmente mencionados
(Obrigado, sentido).
Já no capítulo sobre o desenvolvimento de
Ferrel descobrimos um etnógrafo a falar-nos do processo de fabricação artesanal
de adubos (que deveriam ser recuperados) e de vários procedimentos agrícolas, e
lá temos o Moinho Velho e outra vez as nossas lutas.
Joaquim Jorge é um homem de fé e o capítulo
sobre Religiosidade o dá conta, mas não esquece as ligações da lógica institucional
com a religiosidade popular e a festa, num registo muito compreensivo.
Depois fala-nos de Ursos, Macacos e Leões, mas
atenção são mamíferos mas não os que podemos pensar, são a forma como os
ferrelejos se designam consoante as zonas de ocupação da terra, seguindo-se a
estas descrições uma pintura sócio-antropológica da hoje vila, dos bailes, e a
sua ligação religiosa, passando pelas superstições e crendices e não faltando,
como podiam?, as famosas bruxas de Ferrel e as suas profecias que nos são
efabuladas pelo mestre Mariano Calado aqui justamente homenageado.
Neste capítulo não posso deixar de referir com
deleite os Burros de Ferrel, hoje revitalizados no presente da Freguesia, e
parte importante desta história e também dos almocreves e da sua relação com a
existência deste território. Noutro capítulo espesso passamos por diversas
profissões essenciais à vida de qualquer povo, com referências minuciosas aos
seus percursos que devem constituir património histórico e documental desta
Capital Anti-Nuclear, Ferrel.
Nesta parte tenho que mencionar que há uma
entrada que é universitária, no melhor sentido do seu significado. Uma escrita
envolvente, uma descrição meticulosa, tão meticulosa que parece que estamos lá,
uma elaboração pormenorizada de todos os passos deste processo, e quase que lhe
sentimos o sabor e entramos nesse enquadramento.Há muito que não lia um texto
tão completo sobre a criação e matança do porco. De ficar, ainda estou, com água na boca.
Não devo esquecer outra entrada sobre Moinhos
e Azenhas conhecedora e mais uma para arquivo histórico.
No último capítulo voltamos à “nossa central”
ao Moinho Velho, onde hoje vemos uma alternativa clara afirmar-se, seja nas
dinâmicas dos cultivos seja na energia das ondas, dos ventos e do sol, de que
estas terras beneficiam. E também gostei do detalhe das descrições da terra de
baleias, do istmo peninsular do Baleal, o tômbolo. O Baleal é outro dos locais
mágicos desta terra que Joaquim Jorge, com amor, investigação, experiência e
vivências nos descreve, regista e deixa em memória para futuro. Hoje no
presente, estas 388 páginas que temos na mão são uma semente.
Deste livro aqui deixo só alguns apontamentos
que tive por mais significativos, outros muitos outros estão presentes nesta
macro-visão deste povo.
Em Ferrel, a ecologia política tem um momento
alto, e agora, através dos tempos temos, do bruxo Joaquim Jorge, um farol
fantástico, este livro só é surpresa para quem não o conhece.
António
Eloy
segunda-feira, setembro 09, 2019
Total hipocrisia
É como se deve classificar a maior parte das referências
ambientais nos programas eleitorais. Não que se deva dar a mínima a esses que são
na sua grande parte até desconhecidos dos candidatos e pouco mais que texto
para encher chouriços.
Partidos que sabemos tem ideias erradas sobre
ambiente, e que se proclamam ecologistas, partidos que têm na boca as alterações
climáticas mas defendem tudo e o seu contrário, partidos natalistas, partidos
animalistas, partidos desenvolvimentistas, partidos populistas, partidos todos
eles estruturados como estruturas para promoção pessoal, de um grupo de amigos
ou família, partidos todos a defender o bem comum, mas o que é isso?
E temos que durante cerca de um mês aturá-los
a debitarem baboseiras, a dizerem disparates, a prometerem tudo e o seu contrário.
O domínio do espaço público, controlado pelos “seus”
médias, hoje vi uma coisa incrível um órgão anuncia com destaque que a empresa
que é sua proprietária lhe concebeu uma série de prémios, o domínio é total,
sem espaço para verdadeiras notícias. Mas qual é a notícia, qual é o motivo de
termos que aturar mais umas inanidades nessa caixa, inana? A não ser o espectáculo,
must go on.
O espaço que temos é cada vez menor, as
alternativas cada vez menos, ou mesmo nenhumas, porque o sistema está
completamente inquinado.
Hoje estou muito optimista!
Etiquetas:
fakenews,
jornais e comunicação social,
Sistema eleitoral
domingo, setembro 08, 2019
Hoje estive numa agradável e amistosa sessão, na praia da Ortiga da Rede Tejo.
Revimos velhos amigos e ouvimos alguns discursos, uns maiores do que se justificava e acabando por se tornarem chatos e obsoletos, enfim... nem todos tem artes para o teatro, como me referiu uma jovenzinha......
Lá fiz a minha discursata, depois de ter referido a enorme vitória, pouco reconhecida pela nossa comunicação social que é o não definitivo à mineração de urânio na nossa fronteira sobre o Guadiana, em modo dirigível, começando pelo Dom Quixote que honra os olhos de água do Tejo em Albarracin, e um comentário sobre a alteração necessária do paradigma do transporte aéreo, segui e passei sobre a central nuclear de Trillo, e pelo transvase Tejo-Segura e o desastre ambiental que é o regadio no Levante espanhol e o fio de água em Toledo, pairei sobre Almaraz e as duas centrais e critiquei, novamente a nefasta atitude do nosso ministro do Ambiente que ao retirar a queixa em Bruxelas sobre o Armazém Temporário abriu a porta ao prolongamento da vida dessas. Esperemos que não!
Sobre Vila Velha do Ródão vi outras nuvens negras e a acção exemplar do nosso camarada Arlindo Marques que apoiamos 100%.
Debrucei-me sobre o aeroporto do Montijo, com argumentos que também estão exposto em post abaixo.
Corria a reunião agradavelmente, quando um "espécime" contra o qual já tínhamos sido subliminarmente avisados, que fui informado ser militante responsável do Bloco da Esquerda, fez uma intervenção a defender os projectos de várias barragens, ao arrepio das posições já tomadas pela Pró Tejo, e que foram pelo Paulo Constantino e outro companheiro desmascaradas.
Mas teve ele ainda a lata de vir com invenções e anedotário à mistura e dados falsos, que nem nas fake news teriam lugar.
Tive que intervir novamente e desmascarar o Trumpa, o Bolsa, o Orban e também esse senhor.
Ao contrário do que ele disse sempre apresentámos alternativas para este desastre que antecipámos em todos os seus aspectos terríveis, nomeadamente a degradação de solos que a agricultura intensiva está a gerar, as indústrias altamente poluentes e instaladas nos locais mais inadequados, a irrisória produção de electricidade, e o facto de ao contrário do que esse militante do Bloco afirmou, nem uma gota de Alqueva chegar aos beiços de um alentejano que seja.
A água deste, completamente degradada, por agro-tóxicos, escorrências dos sistemas de esgotos e pela proliferação do calamote só serve para a irrigação intensiva, que todos pagamos.
Tive ainda que falar das perdas arqueológicas, dos suicídios (que ultrapassa duas mãos na Aldeia da Luz) e da desertificação massiva que este empreendimento de fins múltiplos só para alguns continua a provocar.
Por mau caminho vai o Bloco quando aceita aventesmas destas a falar, em seu nome e representação.
Revimos velhos amigos e ouvimos alguns discursos, uns maiores do que se justificava e acabando por se tornarem chatos e obsoletos, enfim... nem todos tem artes para o teatro, como me referiu uma jovenzinha......
Lá fiz a minha discursata, depois de ter referido a enorme vitória, pouco reconhecida pela nossa comunicação social que é o não definitivo à mineração de urânio na nossa fronteira sobre o Guadiana, em modo dirigível, começando pelo Dom Quixote que honra os olhos de água do Tejo em Albarracin, e um comentário sobre a alteração necessária do paradigma do transporte aéreo, segui e passei sobre a central nuclear de Trillo, e pelo transvase Tejo-Segura e o desastre ambiental que é o regadio no Levante espanhol e o fio de água em Toledo, pairei sobre Almaraz e as duas centrais e critiquei, novamente a nefasta atitude do nosso ministro do Ambiente que ao retirar a queixa em Bruxelas sobre o Armazém Temporário abriu a porta ao prolongamento da vida dessas. Esperemos que não!
Sobre Vila Velha do Ródão vi outras nuvens negras e a acção exemplar do nosso camarada Arlindo Marques que apoiamos 100%.
Debrucei-me sobre o aeroporto do Montijo, com argumentos que também estão exposto em post abaixo.
Corria a reunião agradavelmente, quando um "espécime" contra o qual já tínhamos sido subliminarmente avisados, que fui informado ser militante responsável do Bloco da Esquerda, fez uma intervenção a defender os projectos de várias barragens, ao arrepio das posições já tomadas pela Pró Tejo, e que foram pelo Paulo Constantino e outro companheiro desmascaradas.
Mas teve ele ainda a lata de vir com invenções e anedotário à mistura e dados falsos, que nem nas fake news teriam lugar.
Tive que intervir novamente e desmascarar o Trumpa, o Bolsa, o Orban e também esse senhor.
Ao contrário do que ele disse sempre apresentámos alternativas para este desastre que antecipámos em todos os seus aspectos terríveis, nomeadamente a degradação de solos que a agricultura intensiva está a gerar, as indústrias altamente poluentes e instaladas nos locais mais inadequados, a irrisória produção de electricidade, e o facto de ao contrário do que esse militante do Bloco afirmou, nem uma gota de Alqueva chegar aos beiços de um alentejano que seja.
A água deste, completamente degradada, por agro-tóxicos, escorrências dos sistemas de esgotos e pela proliferação do calamote só serve para a irrigação intensiva, que todos pagamos.
Tive ainda que falar das perdas arqueológicas, dos suicídios (que ultrapassa duas mãos na Aldeia da Luz) e da desertificação massiva que este empreendimento de fins múltiplos só para alguns continua a provocar.
Por mau caminho vai o Bloco quando aceita aventesmas destas a falar, em seu nome e representação.
Etiquetas:
Bloco da Esquerda,
disparates ambientais,
Tejo/Tajo
sexta-feira, setembro 06, 2019
Aeroporto
Ontem estive três horas na discussão pública
da AIA, do aeroporto do Montijo, em Alcochete.
Foi um arraso, mesmo pornográfico. As meninas
da empresa que fez o estudo a mando da Vinci/A.N.A. nunca se devem ter sentido
tão mal.
É que vender este aeroporto é tarefa acima de
quaisquer possibilidades. Durante as três horas talvez15 pessoas deram um
enxerto, bem dado, a este. O ruído ( resposta “vamos fazer isolamentos das
casas, só não sabemos quantos ou quando") , choque com aves nunca viram tal
acontecer...pois eu que me inscrevi 9 vezes e não pode falar, já vi dois (2)
aeroportos encerrados um pelo risco de colisão, outro porque colidiram mesmo
com 7 mortos,,,,
avaliação estratégica, népias, eu teria
recordado que já durante o fascismo se dizia que a Portela estava quase
saturada e fez-se um estudo (global, valha-o deus). Foram estudados 18 locais.
O pior, pior de todos foi.... o Montijo, porque....
Mas também teria recordado, era vereador na
altura, a avaliação de impacto que foi apresentada em 2007 na C.M.L. da... Ota,
uma vergonha, um paul, entre dois montes, um teria que ser destruído, o paul
aterrado, mas ás águas subterrâneas, ai essas águas, também a Portela seria
para só 5 anos mais.
Mas não foram esquecidas as acessibilidades,
nulas, do aeroporto de cacilheiro! E sem oleoduto, o transporte de combustível
em centenas da camiões diários,,,,aí, aí ai,
Sem falar das micro partículas, sem mencionar,
eu o teria também as emissões de efeito estufa, sem ligar às subidas
imprevisíveis (porquê 5 metros) das águas, num aeroporto construído sobre
estacas ( 30, 30, 40 metros?)
Os representantes da empresa titular foram
lamentáveis e lamento que o representante da APA, por momentos, tivesse perdido
a independência.
Não vai ser possível, de maneira nenhuma, este
aeroporto levar o visto das autoridades, europeias (então não é que uma salina
que foi adquirida como compensação da Vasco da Gama agora volta a ser adquirida
como compensação), nem das autoridades que superintendem a aviação civil, e
claro a APA só tem uma coisa a fazer.
Na quinta 12, no teatro a Barraca, vão levar
outro arraso!
Etiquetas:
aeroportos,
Brincando aos aeroportos,
novo aeroporto
Subscrever:
Mensagens (Atom)