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Por detrás desta fachada, ali na Júlio Dinis, estava o meu cinema preferido, de centro comercial, bem entendido. Era decorado com cadeiras e poltronas de napa branca. O
écran era grandinho, e enquanto esperava pela sessão havia sempre tempo para uma de 5 coisas: visitar a loja de animais, visitar a loja de brinquedos (irmã da Pelicano/Sinfonia da Av.Roma), ver um lançamento de
bowling, procurar o último almanaque dos super-heróis, ou saborear um hamburguer no
snack mais bonito de Lisboa.
Tudo isso se foi. Mas ficaram as boas recordações de alguns filmes inesquecíveis: «Barry Lyndon», «À Beira do Fim» («Soylent Green»), «Fernão Capelo Gaivota», «Dia de Cão» («Dog Day Afternoon») e «Sonhos», por exemplo.
Foto: Arquivo Municipal
4 comentários:
Era um cinema razoável.......e confortável. Aliás, foi nessa altura que os cinemas começaram a apostar no conforto dos assentos. O centro comercial era calmo, e a bica no snack sabia sempre bem.
Filmes...."Yellow Submarine" e "Lágrimas e Suspiros", são os que me recordo.
JA
Essa bica era/é (julgo que ainda é) no balcão circular no meio do centro; por acaso uma bela peça de mobiliário. A última vez que por lá passei, estava muito adulterada, senão outra.
Muitos dos «antigos» centros comerciais de Lisboa são hoje lugarzinhos bem deprimentes.
(Nem são esse - àparte o cinema - e o seu vizinho dos exemplos mais extremos).
Sim, nem são. Antes são o Imaviz, o CCAlvalade, o CCACSantos (Av.Igreja), o Palladium (Av.Liberdade), os 3 CC do Martim Moniz, etc., etc.
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