segunda-feira, agosto 31, 2009

Desafio aos leitores

O GOOGLE MAPS, com a sua nova funcionalidade Street View, permite que se peça para apagar algumas imagens mais comprometedoras.

O desafio que aqui lanço aos leitores está relacionado com isso, e é o seguinte:

Aceder a essa funcionalidade do Google, "navegar" até à zona que aqui se vê, "andar "um pouco mais para norte, (até ao enfiamento do quiosque) e, finalmente (rodando a câmara virtual 90º para Leste), focar a entrada da Assembleia Municipal de Lisboa - onde há algumas coisas que não deviam lá estar.
Depois de identificadas essas coisas, será feito um print-screen, a enviar à Google com o seguinte pedido (em inglês-técnico):

«Please delete this image, if possible before the elections of October, because it gives a very bad aspect that may prejudicate the candidature of Mr. Costa».

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O 1.º leitor que identificar o que atrás se indica receberá um exemplar de Desafio à Polícia (de Carter Dickson), de O Retrato (de N. Gógol) ou de Cidade Escaldante (de Chester Himes), à sua escolha.
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Actualização (20h30m): a resposta certa, no essencial, já foi dada, como se pode ver pelo print-screen [aqui]. Assim, o leitor Fred tem 24h para escrever para sorumbatico@iol.pt, indicando qual dos 3 livros prefere e morada para envio.

Quartel da Graça, sugestão para o protocolo CML/MDef:


Para deixar estropiar A, por via da suspensão do PDM e consequente alteração de uso, a CML compensa-nos com o livre acesso a C, mas podia exigir ao MD, por via do tal protocolo bem intencionado que, por exemplo, o futuro explorador do hotel no Convento (hoje quartel) da Graça, se comprometesse a recuperar B, o Largo da Graça, que vive desde há anos, não muitos, mas alguns, uma total anarquia. Não custava muito, ou custava?


Texto corrigido

Comunicado "Cidadãos pelo Capitólio":


From: capitolio_lx@hotmail.com
To: gab.manuel.salgado@cm-lisboa.pt; gab.rosalia.vargas@cm-lisboa.pt; gab.cpl@cm-lisboa.pt; helena.roseta@cm-lisboa.pt; jose.sa.fernandes@cm-lisboa.pt; gab.pcp@cm-lisboa.pt; gab.lcc@cm-lisboa.pt; gab.ps@cm-lisboa.pt; gab.psd@cm-lisboa.pt; aml@cm-lisboa.pt; aml.cds_pp@cm-lisboa.pt; gab.presidente@cm-lisboa.pt
CC: vera.pais@cm-lisboa.pt
Subject: Capitólio, no Parque Mayer
Date: Fri, 28 Aug 2009 17:48:49 +0100

Exmº Presidente Dr. António Costa,
Exmº Arq. Manuel Salgado,

Foi com preocupação que lemos a notícia da intenção da CML rebaptizar o Teatro Capitólio com o nome do recentemente falecido actor Raul Solnado.

Independentemente de todo o mérito de Raul Solnado, na nossa opinião é incorrecto homenagear um bem cultural à custa de outro. Enquanto monumento da arquitectura do séc. XX, classificado pelo Estado Português como Imóvel de Interesse Público, o Capitólio deve manter a designação que sempre teve desde a sua inauguração em 1931. Recordamos ainda que o Capitólio é a única estrutura classificada em todo o recinto do antigo Parque Mayer. A toponímia também é património.

Alterar a toponímia histórica de lugares e imóveis em função das circunstâncias, embora bem intencionadas, pode empobrecer a cidade e criar situações ambíguas pois muitas vezes as novas designações não são adoptadas pelos cidadãos como sabemos por experiências anteriores.

Enquanto movimento de cidadania que se tem esforçado por ver reconhecido, e salvaguardado, o valor patrimonial do Capitólio, fazemos um apelo à CML para que encontre uma maneira mais digna de homenagear o actor Raul Solnado.

Estamos certos que no contexto do Plano de Pormenor do Parque Mayer, será possível atribuir o nome do actor Raul Solnado a uma das novas salas de espectáculos previstas para o recinto. Lisboa pode enriquecer o Parque Mayer somando o nome de «Raul Solnado» mas sem subtraír o histórico nome «Capitólio».

Com os nossos melhores cumprimentos,

Pelo movimento cívico Cidadãos pelo Capitólio,
Maria João Torgal

No Reino das Leis-da-Treta

Praça dos Restauradores, 30 Ago 09
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QUANDO nos vêm com promessas-da-treta sobre mobilidade urbana, a primeira coisa a analisar é a forma como essas pessoas encaram os transportes públicos (nomeadamente a utilização abusiva das paragens de autocarros e das faixas BUS), e o que fazem (ou fizeram) quando ocupam (ou ocuparam) o poder.

Na realidade, poucas coisas haverá mais irritantes do que ouvir os candidatos a prometerem fazer no futuro o que já podiam ter feito e nunca fizeram!

No Reino do Absurdo


Av. de Roma, pois claro!
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HÁ MESES - sim, meses! - um BMW entrou por aqui adentro e, depois de derrubar seis pilaretes e um semáforo, foi escavacar a porta de vidro de uma loja.

Pois bem; a porta foi reparada no dia seguinte; o semáforo, foi-o alguns dias depois; e os pilaretes... nunca.
Entretanto, e como o mal de uns é o bem dos outros, há quem aproveite esse desleixo da rapaziada do «Conseguimos!»...

Ah! A foto foi tirada num domingo (23 Ago 09), um dia em que o estacionamento, além de gratuito, é abundante ali na zona...

domingo, agosto 30, 2009

E arrumados por cores?


APOSTO que o motociclo que se vê à esquerda deve ser mais vigiado pela Polícia Municipal do que todos os outros que, estacionados no meio dos passeios, dificultam a circulação de peões.

Mas quem sabe se a aversão a usar os parques próprios não estará relacionada com a cor do pavimento?

Apontamentos de Lisboa


Av. EUA, junto aos CTT
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Idem, junto aos cafés Luanda (esq.) e Vá-Vá (dir.)
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ESTAS três fotos, tiradas com pouco tempo de intervalo, suscitam alguns comentários:

Quem conhece o local, talvez estranhe que os condutores de motociclos desprezem os dois parques existentes ali perto (e que se vêem nas fotos inferiores).
Mas isso é o menos, quando os encostam às paredes (ou a um pilar). Já o mesmo não se poderá dizer quando os deixam em pleno caminho dos peões.
Talvez quem agora assim procede venha, um dia, a andar de bengalinha branca...

Outra curiosidade tem a ver com o parque existente junto ao Vá-Vá, que - vá lá saber-se porquê! - é o único, em toda a zona, onde não foi colocado o necessário pilarete inibidor da situação que aqui se documenta.

Finalmente: alguém sabe porque é que foi abolido o parque que existia junto à pastelaria Suprema?

sábado, agosto 29, 2009

No Reino do Absurdo

ESTE PARQUE para motociclos, existente na Praça do Areeiro, tem uma particularidade que o faz entrar directamente na galeria de absurdos. Alguém sabe qual é?

NOTA: A resposta certa, se for também dada [aqui], poderá dar direito ao livro policial O Mistério dos Bonbons Envenenados - um título que, como se verá, não foi escolhido por acaso...

Actualização (21h05m): a resposta certa já foi dada, devidamente ilustrada com fotos.

sexta-feira, agosto 28, 2009

«Estaciono no passeio porque não há lugares!» - versão motociclos

Rua de S. Nicolau / Rua dos Fanqueiros

Apontamentos de Lisboa

ONTEM, um amigo meu, pessoa com mais de 80 anos e que já vai tendo as dificuldades de locomoção próprias da idade, contou-me cenas de pesadelo (incluindo quedas) relacionadas com as recorrentes paragens das escadas-rolantes do metro, no Rato - a estação que ele usa quase todos os dias.

As que aqui se vêem são da Baixa-Chiado (saída para a Rua do Crucifixo) e, ultimamente, tenho-as encontrado assim (com o 1.º troço de subida parado)
todas as manhãs. Como incentivo aos transportes públicos, não sei o que diga; mas como imagem da resignação do Zé (os utentes nem protestam!), não é má de todo.

NOTA: Quando falo das pequenas-coisas que - estupidamente - infernizam a vida dos lisboetas, é a coisas como esta que me refiro.

Realmente mágico ...


Não são as propostas esforçadas e bonitas de magia patrocinadas pela CML, mas antes a capacidade de resistência dos alfacinhas e dos turistas à "oferta cultural" paralela que assentou praça na Rua Augusta, a começar pelo tradicional "funfum e gaitinha" do acordeão de cãozinho ao ombro, ou o empregado da esplanada que barafusta aos palavrões quando se lhe pede uma coisa. Very typical.

Apontamentos de Lisboa

QUANDO, hoje de manhã, este sem-abrigo acordou, deu por si com uma quantidade de turistas a olharem para ele... Alguém sabe onde se passou a cena?
Actualização: a resposta está [aqui], mas quem quiser discutir o tema dos sem-abrigo poderá fazê-lo [aqui]. O prémio para o melhor comentário (já há vários) será um livro de Simenon.

No Reino das Leis-da-Treta


ESTAS duas fotografias foram tiradas esta manhã, com poucos segundos de intervalo - até porque os locais distam poucos metros entre si.
A de baixo corresponde ao chamado Local B dos Prémios António Costa, instituídos em Abril de 2008 e nunca reclamados - ver [aqui].

quinta-feira, agosto 27, 2009

Desafio à malta do «Não há lugares!...»

Av. de Roma
Av. de Roma
Av. de Roma
Av. da Igreja
Av. da Igreja
Av. da Igreja
Av. da Igreja
Av. Paris
Rua José Duro
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Tenho um arquivo gigantesco de fotografias só dedicadas ao estacionamento selvagem com lugares vagos mesmo ao lado - as que aqui se vêem são apenas algumas recentes.
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DESAFIO

Em relação aos parques de estacionamento da Av. de Roma, Praça de Londres, Alameda, Berna, Valbom, Restauradores e Campo Pequeno (e, eventualmente, outros), procuro quem aceite apostas nos seguintes moldes:

Escolha um, e encontre-se lá, comigo, em dia e hora a combinar (ou a sortear).
Se, nessa altura, o parque tiver apenas 10 lugares vagos (ou menos), dar-lhe-ei, de imediato, €20. Caso contrário, pagar-me-á €1 por cada lugar vago acima dos 10 (*).

Os números em causa são meramente indicativos - podem ser outros, evidentemente; é tudo uma questão de se combinar. Escrever para medinaribeiro@iol.pt, indicando, em assunto, 'aposta'.

(*) - Para efeitos de se saber qual o número de lugares vagos existentes na hora aprazada, dirigir-nos-emos ao balcão de pagamento e tomaremos como bom o número indicado pelos funcionários de serviço.
Campanha antimarquises arranca em Setembro-PUBLICO-Por Ana Henriques

"Trata-se de um problema de educação cívica", comenta bastonário dos arquitectos, que fala em fenómeno único na Europa

As marquises nas fachadas dos prédios são um dos alvos de uma campanha que arranca no mês que vem para sensibilizar a população para os aspectos estéticos do fenómeno. As caixas de ar condicionado e os estendais também vão estar na berlinda nesta iniciativa, que, apesar de ter o apoio do Ministério do Ambiente, partiu de um gestor privado.

Aos 56 anos, Luís Mesquita Dias, que é presidente do conselho de administração da Unilever-Jerónimo Martins, decidiu que era altura de chamar a atenção dos portugueses para um fenómeno que diz nunca ter visto em parte nenhuma da Europa desenvolvida senão aqui - apesar de ter morado vários anos em Barcelona e Bruxelas e também em Banguecoque: "Choca-me ver o meu país degradar-se. Estamos a hipotecar a nossa paisagem urbana". Depois de, há 12 anos, ter tentado - sem sucesso - sensibilizar todas as câmaras municipais e várias outras entidades para a necessidade de pôr cobro àquilo que designa por "desordem urbanística", resolveu agir.

Um spot televisivo, outro radiofónico e cartazes nas ruas de Lisboa são as armas de que se muniu para desafiar a "impunidade com que se intervém nas fachadas dos prédios" e "a falta de controlo das entidades" responsáveis pela fiscalização.

Com apenas 30 segundos, o spot televisivo mostra algumas marquises dos milhares delas que têm sido fechadas clandestinamente, aparelhos de ar condicionado colocados de forma indiscriminada e estendais "com cuecas que teimam em pingar", como diz a voz off do vídeo. "A cidade que temos é a cidade que fazemos", lê-se no final.

Casado e com dois filhos, Luís Mesquita Dias está ciente das reacções negativas que esta campanha - à qual se associaram parceiros não só institucionais como também privados, que pagaram os custos das suas diferentes vertentes - vai desencadear. As famílias com muitos filhos vão dizer que não têm outra alternativa senão pôr uma das crianças a dormir na marquise, antevê. "Mas não há famílias nos países onde o fenómeno nunca atingiu proporções semelhantes às portuguesas?", questiona.

Realista, o gestor sabe que é impossível arrancar as centenas de milhares de marquises clandestinas espalhadas pelo país. Por isso, apresenta uma solução: a colocação de estores brancos nestas excrecências acrescentadas às varandas. Todos iguais, de forma a uniformizar as fachadas.

O bastonário dos arquitectos, João Rodeia, ignorava a campanha que aí vem. Mas congratula-se por um particular ter resolvido chamar a atenção para o problema. "Não conheço outro país europeu em que isto aconteça", confirma. "Em Espanha as varandas têm toldos e as pessoas usufruem delas sempre que o bom tempo o permite". Então o que se passa em Portugal? "É uma questão de educação cívica", responde o bastonário. "E cada varanda tem um sistema de fecho diferente, o que desfigura ainda mais os edifícios". "Compreendo a necessidade de espaço das pessoas, mas todos têm o direito a que as cidades não fiquem desfiguradas", acrescenta, referindo os anos e anos de permissividade das autoridades. "O que é mais angustiante é que a maioria das pessoas habituou-se a estes fenómenos e não os acha estranhos". Embora arranque em Lisboa, a campanha deverá estender-se ao Porto e eventualmente a outras cidades. "

terça-feira, agosto 25, 2009


UMA BOA ideia para estacionar o carro em cima do passeio sem problemas: "apontá-lo" para uma entrada (pátio ou garagem).
NOTA: A foto de baixo foi tirada num domingo, dia em que o estacionamento é gratuito e (como se vê na imagem), abundante.

segunda-feira, agosto 24, 2009

A tragédia do Bairro Alto

Chegado por e-mail:


«A tragédia do Bairro Alto

Os meus três filhos, nascidos no Bairro Alto, quando chegaram à idade adulta não encontraram condições para viver neste seu espaço. Vivem todos longe do Bairro onde brincaram, onde foram à Escola e onde deixaram os pais e os amigos. A Câmara Municipal de Lisboa nunca teve tempo para olhar pela melhoria das condições de vida no nosso Bairro. Tinha e tem outras prioridades. No passado mês de Junho um residente no Bairro morreu de noite num sofá, incapaz de aguentar o ruído, a prepotência e os insultos dos proprietários de um bar instalado no seu prédio. Na Assembleia de Freguesia fiquei ao lado da viúva e percebi nos soluços a profundidade do seu drama. Em vez de fechar o bar a Câmara enviou os bloqueadores da Polícia Municipal para multarem os residentes que tinham colocado as viaturas no muro do Instituto de S. Pedro de Alcântara onde não há janelas nem portas. E, não contente com a carnificina dos bloqueadores no dia 16-6-2009, autorizou os bares a abrirem até mais tarde. Logo na primeira noite um rapaz morreu vítima de uma navalhada numa esquina. Depois de um idoso, vítima da ganância de uns e da estupidez de outros, morreu um jovem na flor da idade. Os donos dos bares não podem pensar que só eles existem a não ser que a Câmara Municipal já lhes tenha prometido transformar o Bairro num espaço sem ninguém. Assim como o Bairro das Meninas de Amesterdão. Eu estive lá em 1977. Os meus filhos foram expulsos do Bairro, a nós estão a dar cabo da vida para que a paisagem seja apenas povoada pela ganância e pela estupidez. O nosso Bairro que já foi espaço de vida é hoje campo de morte e será dentro de pouco tempo uma gaiola das malucas. Os dois mortos são a factura já paga.

José do Carmo Francisco»

Irritações solenes (9)

Guardanapos de papel em restaurantes, sobretudo quando são em esplanadas para roubar turista, como é o caso daquela do Largo do Carmo onde caí na asneira da comer um pseudo-Bife à Portuguesa.
Av. de Roma - 21 Ago 09

O QUE é curioso, nesta cena, nem sequer é o local em si mesmo, mas sim o facto de, a toda a volta, haver pilaretes. Ou seja: por onde é que o carro passou para chegar a este óptimo local de estacionamento?!

domingo, agosto 23, 2009

No Reino das Leis-da-Treta



Rua Braancamp, 18 Ago 09

POUCO DEPOIS de tirada a foto que afixei no post anterior (e mais outras que não interessam agora), apanhei o metro para o Marquês de Pombal. Ali perto, deparei-me - entre outras - com as seguintes cenas:

Foto de cima: moto no passeio - havendo, a 20 metros (do outro lado da rua), um parque para motociclos.
Foto do meio: o jipe e a carrinha não estão a circular na faixa BUS - estão parados/estacionados nela.
Foto de baixo: os dois carros que se vêem de lado, estacionados em cima do passeio, terão uma justificaçãozinha: há, ali, uma entrada para carros. Já o terceiro deve ter outra qualquer...

sábado, agosto 22, 2009

No Reino do Absurdo

18 Ago 09 - 10h15m

A FOTO mostra uma equipa da Polícia Municipal em acção na Rua dos Douradores, em Lisboa. A carrinha está parada, e à direita vê-se a agente encarregada de colocar bloqueadores.

Pergunta com prémio (*): em que consistiu a acção policial nos instantes seguintes?
(*) O prémio será o volume 3 de «Mistérios de Lisboa», de Camilo Castelo Branco.

Actualização: julgo que se pode dar o passatempo por terminado. No entanto, colocam-se, no comentário 11 (das 10h45m), algumas questões adicionais.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Apontamentos de Lisboa



NO PASSADO dia 14, comemorou-se mais um aniversário da Batalha de Aljubarrota (e, por coincidência, o da morte de D. João I, ocorrida 48 anos depois).

Nesta praça, bem no coração da cidade que ele tanto amou, a memória do Rei da Boa Memória é tratada assim.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Apontamentos de Lisboa


Tenda de venda de livros e ciclista às compras...

segunda-feira, agosto 17, 2009

Lanzarote

Dedicadas ao Paulo Ferrero:


Abençoadas eleições!


Lisboa, junto ao Café Luanda
O PAR DE FOTOS que em cima se vê documenta como é bom haver eleições de vez em quando! - e passo a explicar:

Do lado esquerdo, vê-se a situação que tem sido a regra nos parques de motorizadas, pelo menos na capital; durante anos, toda a gente se questionava por que motivo não eram colocados simples pilaretes que impedissem a ocupação indevida desses espaços.
Seja ou não pelo facto de as eleições estarem à porta, a resposta aí está - e a cores!

*
Em complemento, a foto de baixo mostra o que talvez já se esperasse: de um lado da avenida, o parque vazio; do outro, moto no passeio...
Outras imagens desse absurdo podem ser vistas [aqui].

Informação do DIAP sobre os processos da CML

Chegado por e-mail:

DIAP - INQUÉRIOS CONCLUIDOS
http://www.pgr.pt/portugues/grupo_soltas/noticias/uei/Estatística2.pdf
http://www.pgr.pt/

Informação da Unidade Especial de Investigação

UEI - Concluídos
UEI - Pendentes
DIAP - Concluídos
DIAP - Pendentes

Lista de Santana causa polémica

Chegado por e-mail:

«17 Agosto 2009 - 00h30

O terceiro lugar da lista encabeçada pelo ex-primeiro-ministro deverá ser ocupado por Dina Vieira , jurista que acompanha Santana Lopes desde a Câmara da Figueira da Foz e que chegou a trabalhar com o ex-primeiro-ministro em São Bento, actualmente directora dos serviços de urbanismo na Câmara de Santarém, ex- chefe de gabinete de Santana em Lisboa e na figueira da Foz, ex membro do Conselho de Administração da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) exonerada pelo próprio Santana Lopes em Junho, e nomeada pelo Santana Lopes em 23 de Março de 2005 como presidente da SRU Oriental - Sociedade de Reabilitação Urbana

1) Foi aliás com Dina Vieira, como Presidente da SRU Oriental Sociedade de Reabilitação Urbana, que as Irmãs da caridade da Ordem da Madre Teresa de Calcutá foram enganadas pela CM de Lisboa, contando com a enorme cumplicidade e ilegalidades feitas pela Dra Dina Vieira . Este caso foi detectado durante uma investigação a irregularidades na gestão da SRU Oriental, conduzida pela unidade especial do Ministério Público, liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.”
VEJA-SE A NOTÍCIA: - Ver http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1174063

2) Por outro lado, o processo que envolve dois arquitectos da Câmara de Lisboa que vão a julgamento em Janeiro por abuso de poder num caso que envolve uma construção na Travessa da Ilha do Grilo, no Beato, e que foi analisado na sindicância aos serviços da autarquia, envolve Dina Vieira - já que foi exactamente na altura que era presidente do SRU Oriental que tudo isso se passou sem que ela tenha feito nada, nunca tomou qualquer diligência. A denuncia deste caso foi feita pela Presidente do Conselho de Administração que a sucedeu.
Veja-se a notícia http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=145014

3) Passou pela SRU ORIENTAL, PORTANTO PELA Dra Dina Vieira, o caso da urbanização da Lismarvila que está a ser investigado por corrupção pela Unidade Especial de Investigação coordenada por Maria José Morgado, - dois processos de loteamento na zona oriental de Lisboa, aprovados em 2006 pelo executivo liderado por Carmona Rodrigues. Num dos casos, o promotor é a Gesfimo, empresa do Grupo Espírito Santo, e, segundo a procuradora do processo, existem suspeitas de "corrupção passiva e activa e tráfico de influências". Paralelamente existe outro inquérito sobre outra operação loteamento, impulsionada pela Obriverca, aprovada e desaprovada no espaço de um mês.

Ver Notícia - http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1135401

4) Curriculum Vitae Dina Fernanda Pereira Vieira Luiz Gomes. –

http://dre.pt/pdf2sdip/2008/07/131000000/3036330364.pdf

http://bm-pesquisa.cm-lisboa.pt/pls/htmldb/app_bm.download_my_file?p_file=501#search=


Currículo académico — Licenciada em Direito.

Currículo profissional:

1. Jurista do Contencioso da empresa Duarte & Marques
2. Nomeada como Secretária do Gabinete de Apoio Pessoal do Presidente da Câmara, na Câmara Municipal da Figueira da Foz, a partir de 1 de Outubro de 1998;
3. Adjunta do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz de Agosto de 1998 a 1 de Agosto de 1999.
4. Nomeada como Chefe de Gabinete de apoio Pessoal ao Presidente, na Câmara Municipal da Figueira da Foz, a partir de 29 de Março de 2000
5. Nomeada Técnica Superior de 1.ª Classe, na Câmara Municipal da
6. Figueira da Foz, desde 14 de Setembro de 2001;
7. Requisitada na Câmara Municipal de Lisboa desde 11 de Janeiro de 2002;
8. Transferida da Câmara Municipal da Figueira da Foz para a Câmara Municipal de Lisboa, em 18 -10 -2002;
9. Nomeada em regime de comissão de serviço, Chefe de Gabinete de Apoio Pessoal ao Presidente, em 16 de Novembro de 2002;
10. Nomeada para Vogal do Conselho de Administração da EPUL, em 3 de Setembro de 2003, cessando estas funções em 17 de Junho de 2004;
11. Nomeada Presidente do Conselho da Administração da Empresa Municipal SRU em regime de comissão de serviço, com efeitos a partir de 23 de Maio de 2005, cessando esta nomeação a partir de 19 de Fevereiro de 2006;
12. Nomeada para o cargo de Assessora Política do Gabinete do Senhor 1.º Ministro, com efeitos a 1 de Janeiro de 2005, cessando o exercício deste cargo em 12 de Março de 2005;
13. Nomeada como Directora do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, em regime de substituição na Câmara Municipal de Santarém, desde 21 de Fevereiro de 2006.

sábado, agosto 15, 2009



ESTA sequência de fotos complementa anedoticamente a anterior:
Decerto, a ideia inicial de quem colocou estas árvores era a de as pôr a fazer a função dos pilaretes. No entanto, como ainda ficava muito espaço vago, meteram, na semana passada, pequenos cilindros de pedra entre elas.

Mas, pelos vistos, ou faltou uma 'tigela', ou alguém se esqueceu de que há carros estreitinhos...
MUITA gente se arrepia quando ouve falar de pilaretes, argumentando que são feios - porventura com razão. Esta foto, tirada em Lagos, é mais outra que mostra como há soluções alternativas ou complementares: árvores e bancos podem fazer a mesma função - tal como passeios sobreelevados, canteiros, candeeiros, vasos (ou combinações desses elementos).

sexta-feira, agosto 14, 2009

14 DE AGOSTO DE 1951

Era inaugurada em Lisboa a Igreja do Santo Condestável, no novo bairro de Campo de Ourique.

(Foto)