terça-feira, outubro 31, 2017

Estarei em Paris e logo nas finalizações do livro # Almaraz e outras coisas más#, mas tentarei uma aberta para dar um salto... até à Golegã.
Onde como habitualmente se realiza:

mais uma vez com um magnífico programa e um excelente cartaz!
*por distracção havia colocado o cartaz do ano passado. Vários leitores me chamaram a atenção. Aí está o de 2017!
o movimento sem fim das almas continua a dar caminho aos corpos.
Agora vamos estar...
talvez, a salvar, um bocadinho este....

segunda-feira, outubro 30, 2017

Para articular com a posta anterior, este excelente reportagem sobre o roubo do Tejo, e o seu desaguar em... Murcia!
http://mvod.lvlt.rtve.es/resources/TE_NGVA/mp4/9/7/1509092476379.mp4
Fantástico!

domingo, outubro 29, 2017

No dia 14 de Outubro...

quarta-feira, outubro 25, 2017

Ainda não a tenho em mãos, mas será certamente de meu deleite e do maior interesse.
o Jardim de Água do saudoso mestre Ferreira da Silva, hoje num inacreditável estado de abandono e delapidação, mas também outros títulos em caixa alta, levar-me-ão a procurá-la.

Nota:
Estava distraído. Esta revista só existe "online". Aqui:
http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev62_Revista_Completa.pdf

terça-feira, outubro 24, 2017

A Charia chegou ( voltou!) a Portugal:
https://www.theguardian.com/world/2017/oct/24/portugal-protest-judges-adultery-mitigated-woman-attack
isto é absolutamente inqualificável.
E que as mais altas autoridades do Estado, e suas senhorias, não se tenham ruidosamente pronunciado, é a mostra que também aqui, na áreada justiça o nosso Estado claudicou, está de cocoras perante um agente do Daesch e da Al Quaeda.
Só comparado com a Charia, talvez apedrejar as adulteras? seja a posição deste juiz...

segunda-feira, outubro 23, 2017

Hoje estive numa espécie de loja do chinês. Na FNAC, empresa que já teve qualidade e ultimamente, talvez para tentar sobreviver da insolvência já declarada deu o passo em frente, em direcção ao abismo.
Quinquilharia, produtos que nem na loja do chinês e uma enorme, mas enorme falta de qualidade e desprezo pelo cliente, sobretudo aquele que quer comprar algum (imagine-se!) livro.
Muito havera para contar sobre as grandes superficies ou empresas de concentração livreiras ( o caso da Leya é exemplar!!! Está à beira da bancarrota! e a Porto Editora só se salva com o balão dos livros escolares e, talvez, cuma gestão mais profissional).
Hoje passei-me nesta...
Estive dez, 10 minutos à espera que a única funcionária disponível no 2º piso tivesse a bondade e ir buscar a minha encomenda...
lamentável.

domingo, outubro 22, 2017

Com um interessante 1º capítulo passado em Lisboa este novo de Arturo Pérez-Reverte é uma densa aventura político-policial passada nos anos da guerra civil espanhola.
No 1º capítulo Lisboa de outras eras, mas também a Lisboa de sempre....
e hoje uma visita à FOLIO. Vale a pena, Óbidos é uma terra de excelência e o Festival já um marco.

sábado, outubro 21, 2017

Óbidos, devido ao dinamismo e visão de José Pinho e da sua equipa da Ler Devagar, que encontrou desde logo autoridades municipais receptivas e empreendedoras é, sem sombra de dúvida a nossa vila dos livros.
Livrarias do outro mundo, em Igrejas, Mercados, Vãos de escada, Museus, e agora com o FOLIO por todo o lado.
É um prazer passear, parar, folhear, cheirar os livros e o que eles, deles inspira.
Óbidos acompanhou este novo passo, paço, e tem outros, muitos outros motivos para passar.
Aí estarei!
Numa adaptação de Melville:
"Não há solidão mais assustadora que a do samurai.!
A não ser, talvez, a do tigre na selva."
aparente... paradoxo.

sexta-feira, outubro 20, 2017

Arrancou hoje, com sala cheia e um excelente filme de Manuel Mozos "Ramiro", o Doc Lisboa:
http://www.doclisboa.org/2017/
mais um ano a não perder.

quarta-feira, outubro 18, 2017

Por vezes há livros que são um absoluto. Muitos e muitas vezes.
Este é, certamente um dos.
um tratado, sobre o valor dos livros, com uma capa, caixa de transporte (alegórica) fantástica.
Vamos continuar a "embalar" os, nos nossos livros.

Bastou o sr. Presidente da Republica (bem haja!) falar para a inqualificável ministra se demitir, como estava escrito nas estrelas só que ela só pensava nas férias...quando olhava o céu cheio de chamas...

Hoje aqui pico uma parte de um artigo de Manuel Alegre, com que não posso estar mais de acordo:
" Não se ouviu como se devia ter ouvido o arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles. É certo que por vezes protestei, mesmo contra o meu próprio partido. Mas não foi suficiente. Não consigo calar-me e sinto-me culpado. Já disse que não sou um especialista. Mas acho que os meios de combate aos incêndios devem passar para o Estado. Os meios aéreos para a Força Aérea Portuguesa. E é óbvio que se torna urgente a criação de um corpo nacional de bombeiros profissionais organizado segundo normas e regras de tipo militar, como de certo modo já acontece em Espanha. "
Sublinhados meus!

segunda-feira, outubro 16, 2017

Na Galiza uma enorme produção de quadros, boneco, desenhos domina  o espaço mediático.
Entre nós temos os palhaços habituais, os políticos de pacotilha e os jornalistas que não sabem fazer perguntas, e salvo um ou outro comentador ilustrado vemos o bolsar em abundância.
O mito do incendiário continua a dominar à trela de uma comunicação social confusa que só pensa nos "shares" e nas audiências.
As verdadeiras causas (e não descarto, como ouvi o meu estimado amigo Eugénio Sequeira, que haja negligência e despautério social, como foguetes no sábado? só contado por você) o continuado desordenamento florestal, a  forma como se destrata o território e claro, mas falar de tal provoca ... vento... as alterações climáticas, onde o papel do homem é absoluto.
E é absolutamente evidente que a sra ministra já deveria estar de férias há muito, muito tempo.
Só lhe falta é um bocadinho, um bocadinho de nada, de vergonha.
Temos, ou melhor não temos qualquer, qualquer mesmo protecção civil, o que se vê é voluntarismo e diligência de bem intencionados e mal formados bombeiros e total incapacidade das estruturas locais da dita funcionar a sério.
Imaginem no caso de um acidente nuclear, em Almaraz , onde já esteve mais longe...
Ou, e a brincadeira recente mostra que o ridículo não mata, um tremor de terra...
Hoje choramos, os nossos mortos, mas também os nossos olhos choram a incapacidade (assumida!) da dita autoridade do Estado proteger a cidadania.


sexta-feira, outubro 13, 2017

Não posso de deixar de trazer aqui, sabendo que é tema de controvérsia, embora o orçamento participativo nacional tenha sido claro ao aprovar a proposta de incluir as corridas no património imaterial nacional, mas não posso deixar sem uma referência à espectacular, excepcional mesmo, corrida de  ontem, com o Campo Pequeno lotado, completamente, e talvez com imagens na RTP.
6 cavaleiros de uma nova geração, sem rodriguinhos e com corridas todas limpas deram uma lição de toureio, e os forcados estiveram a alto nível. E os toiros eram de qualidade.
Uma noite memorável!

quinta-feira, outubro 12, 2017

Nunca esquecerei o ar dos colegas da vereação da CML quando lhe fiz saber da inexistência de exercícios de sismicidade e, também, do facto da nossa cidade estar perto de uma falha que pode provocar outro "big one".
Certo que o Manuel Brito ainda tentou dar umas mas facto é que estamos, completamente, indefesos, e ( ao que me dizem...) com uma sumidade na Protecção Civil Municipal, que é o mesmo que nada.
Amanhã, consta, que vai haver uma simulação.
Não é assim que se faz, mas melhor que nada...
E, talvez para aquecer os motores, e chamar a atenção também para isto, que será base para mais uma intervenção no sábado...

http://elperiodicodelaenergia.com/panico-en-los-mercados-electricos-europeos-edf-anuncia-que-existe-riesgo-sismico-significativo-en-29-reactores-nucleares/

é que Almaraz está... aqui mesmo ao lado e ao contrário do que técnicos da nuclear disseram depois do acidente de Fukushima ( que já ultrapassa as centenas de mortos e muitos milhares de contaminados, claro não reconhecidos...) não é pondo boa cara e sorrindo que se evitam as radiações, como também deve pensar o nosso ministro do Ambiente.

terça-feira, outubro 10, 2017

Ainda a apreciar ( e a rir não fosse a tragédia que lhe vai por trás) a Republica mais rápida, a nascer e a morrer, do mundo, termino uma excelente leitura, que devia ser obrigatória para a nossa Protecção Civil (assim com as pastilhas de iodo):
o descrédito total da OMS, nas mãos das agências atómicas, e o questionar dos limites das radiações (quem decide?) e o ridículo de responsáveis virem, a rir-se na nossa cara, dizer que a boa disposição impede os raios ionizantes de nos atingir, como o número fantasmagórico, quando já passam as muitas dezenas de milhar de mortos, que a tal OMS atribui a Chernobyl (34!).
Esta comédia, onde temos estórias esquecidas como o bombardeamento nuclear de barcos de pesca, no quadro dos ensaios nucleares nos anos 50, e onde faltam os trabalhadores de Andujar ou os da Urgeiriça.
Lisboa continua desprotegida. Almaraz não está longe. Este Sábado vamos manifestar-nos, também contra isso:

segunda-feira, outubro 09, 2017


Sou sócio do IPP que estimo ser um grupo de especialistas categorizados na área da economia, na qual tem realizado e divulgado estudos e propostas de elevada qualidade.
Mas no melhor pano caí a nódoa.
E tenho que dizer que apesar de pensar que se começava pelo telhado, dado que para reformar o nosso sistema político e eleitoral se tem que começar pela base, o sistema das autarquia, por exemplo temos mais de 40.000 eleitos, que é sensivelmente o mesmo que Espanha (incluindo a Catalunha) tem, Temos 5 órgãos autárquicos, no mínimo se a autarquia só tiver uma freguesia... enquanto que  aqui ao lado.... basta 1. 
Apesar disso fui ao seminário que hoje com a colaboração do ICS organizámos.
Enfim ia-se discutir o sistema  político e eleitoral geral. Pensei que se iria ter em conta o excelente ensaio, como base, de Manuel Braga da Cruz, por exemplo.
Pois não, baseado nuns estudos académicos, generosamente pagos, penso eu com o meu dinheiro, foi apresentado pelos iminentes especialistas uma inutilidade, que em Itália elegeu a Cicciolina, e que por cá só serve para discussões académicas e evitar ou impedir que se discuta a verdadeira reforma do sistema. É que francamente estar a discutir o voto preferente numa folha do tamanho de 3 A4 só para perder o nosso tempo.
O IPP tem que arranjar melhor companhia nesta área, não estando em causa a qualidade dos académicos que versaram sobre o seu húmus.

domingo, outubro 08, 2017

Uma vergonha, que sendo Oeiras um dos concelhos com maior índice de educação, nos deve fazer pensar, nos conselhos de que o voto deveria ser só para aqueles com algum nível dessa ou de conhecimentos...
Aqui:
http://visao.sapo.pt/atualidade/entrevistas-visao/2017-10-08-Do-mesmo-modo-que-nao-queremos-os-bebados-a-conduzir-tambem-nao-queremos-os-ignorantes--a-votar
e aqui:
https://elpais.com/internacional/2017/10/06/mundo_global/1507303973_316697.html
é que o esgoto não faz selecção.

sexta-feira, outubro 06, 2017

Tenho andado cheio de agitação, por Lisboa pouco.
Hoje leio o que penso há muito: "As redes sociais substituiram o buraco da fechadura da casa de banho", a promiscuidade, a bandalheira, o arrivismo, a vaidade boçal, o exibicionismo, estão por aí.
Com total indigência. Dos dois lados.
E ainda, basta darem uma vista de olhos pelos comentários( dos jornais sobretudo) para verem que o nível intelectual deve rondar os 20 ou 30 Q.I. ou até menos, muito menos.

A seguir este drama aqui:http://signos.blogspot.pt/
onde há cultura, livros, e política, sobretudo contra o fanatismo, que também domina as redes.
O livro o Homem Nú explica tudo (até o poder do Putin/Trump e Assange por trás), está no blog acima mencionado.

E enviam-me hoje dum artigo de António Barreto, sobre as televisões ( outro buraco dos tais)
" 
É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática.A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno.
"

segunda-feira, outubro 02, 2017

No âmbito da colaboração entre a CML e o LNEG realizam-se ( quando? onde são anunciadas?) visitas guiadas à memória das águias mornas da nossa cidade.
Se alguém souber...

Li no fim de semana, interrompido só por uma ida ás urnas, viagem e um velório do pai de um querido amigo, este magnífico livro, entre o ensaio sociológico e a análise da paisagem e da sua ocupação.
as razões de opções, nefastas para o ambiente, as razões do abandono do território, articuladas com discursos ou falsos (o caso de Las Hurdes de Buñuel é fantástico), e também uma análise sobre as razões da nuclear, em Almaraz ou da mineração em Andujar, tudo isso e muito mais está presente neste livro culto.
Que lembra também o problema energético, seja pela conversa que tive ontem à tarde e que mostra o disparate e leviandade de todo este nacionalismo catalão ( o que vão fazer, como vão gerir e fiscalizar, às 3 centrais nucleares? ) seja pela crítica ponderada aos mitos que estão por trás desta praga.

Mas hoje trago aqui dados, habituais, e não passíveis de outra classificação. Dados são dados, resultados são resultados!!!
 A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 522,3 kWh , o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os equipamentos de climatização do vizinho.
E a produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 18 % das habitações de Lisboa.   
O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 14,84 m3 de gás natural, durante o último mês.
Estes os dados explicativos. 
Não é possível transformar o que é no que não é. Para bom entendedor...