segunda-feira, outubro 31, 2016

Enquanto preparo a minha fuga na  próxima semana, que discordo frontalmente de vender a nossa cidade para estes mega-eventos (web) que só nos causam desamor, ainda tenho tempo para
onde vão estar presentes entre 700 e 800 confrades, número esse absolutamente razoável e sustentável e aqui:http://www.coopernico.org/pt/blog/77-1-encontro-nacional-coopernico
onde me irei deliciar.
Façam-se sócios que o Sol está à vossa espera!

sexta-feira, outubro 28, 2016

Muito prezo o grupo Cidadania Lisboa, http://cidadanialx.blogspot.pt, 
que acho tem um papel inigualável no alerta e vigilância das maldades que se vão fazendo por aqui. Tenho que referir que ás vezes parece, o que é um elogio e uma crítica, o Presidente Marcelo...
Já colaborei diversas vezes com eles ou em suas iniciativas.
Também referi que discordava frontalmente de uma sua petição sobre os Grafitos em Lisboa. Acho que há regulamentação suficiente e falta é autoridade, e eventualmente uma definição socio-cultural.
e julgo que já aqui referi este excelente livro, também passado em Lisboa.
Mas hoje venho aqui criticar o comportamento de/dos responsáveis do grupo ou pelo menos os que têm a cargo esta petição, a que pelos vistos não ligam nenhuma e foi só fogo de vista.
Há mais de 15 dias a deputada municipal encarregue da análise desta petição pediu a responsável da mesma (petição) uma reunião. Há 15 dias.
Nem comento o facto de não haver resposta, nem interesse em analisar e discutir os termos da mesma. Então para que andarem a perder o nosso tempo (desde logo o meu não que achei esta petição inútil!). Para queimar pestanas?


Lembrei-me hoje das carroças, que deveriam voltar a Lisboa.
e dos burrinhos de Miranda!

quinta-feira, outubro 27, 2016

Acontece. Ou aliás este processo já se vem a arrastar e entrou, definitivamente em coma absoluto.
NÃO, não percam o vosso tempo a ir à Brandoa ao 25ª, talvez pelo andar da carruagem,  último festival da BD.

Tudo requentado e sem o mínimo de interesse, e pior, mas mesmo inacreditável, até os simpáticos tarefeiros não sabiam o que haviam de fazer, 3 dias depois da inauguração... ainda tinham uma grande parte da mesma, má exposição, a ser montada. Inacreditável, Tive que lavrar uma folha de reclamação e exigir o retorno do preço do bilhete.
Foi, para mim, a última vez que aqui coloquei os meus canhotos.
Lembrete!
vale sempre a pena, um salto até à Brandoa:https://amadorabd.com.
Este é, talvez (o que uma só palavra faz), o melhor acontecimento de BD no nosso país.

quarta-feira, outubro 26, 2016

Já começou a semana passada mas só hoje pode ir ver o filme # Uma vida alemã # o relato da secretária do Goebbels.
Notável documento que mostra como a "ideologia alemã" toma conta de um povo inteiro. O fanatismo compagina-se com a indiferença e a lógica, alemã, tão alemã da obediência e hierarquia.
Não há banalidade do mal. Só mal.
Aqui http://www.doclisboa.org/2016/, podem consultar o programa.

segunda-feira, outubro 24, 2016

Numa altura em que mostrando o completo domínio da informação pelo curto-prazismo, a nossa comunicação social vive (e baba-se) mergulhada em filmes de cow-boys, com palitos para cá e pilotos para lá, nos jornais e outra comunicação séria este problema está na ordem do dia:
http://www.huffingtonpost.es/2016/10/24/co2-record-historico_n_12622502.html?utm_hp_ref=spain
e nem de propósito:
 e não será esquecido o lugar miserável do nosso país e sobretudo de Lisboa no ranking da reciclagem e recuperação energética dos materias, o abandono de o mínimo de decência na triagem e separação de materiais e a irresponsabilidade e tenho que dizer a i-m-b-e-c-i-l-i-d-a-d-e do vereador que atribui as culpas de não haver mais e melhor à ValorSul. Mas esse senhor está a mangar com quem?
Infelizmente não há vozes independentes na C.M.L. e a oposição não existe.

a refracção da luz na água...

domingo, outubro 23, 2016

Fiz várias intervenções na vereação a denunciar a incapacidade do pelouro então dirigido pelo Dr. Fernandes em desenvolver uma, uma política de reciclagem adequada, ainda me lembro quando ele respondeu que não era verdade que a C.M.L. tinha recuperado um, um barril de óleo usado, o mesmo que uma escolinha primária de Sintra!.
Hoje tenho no Expresso esta notícia assustadora:http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-10-23-Acores-sao-os-melhores-e-os-piores-a-reciclar
e nele este individuo o Sr Cordeiro (será o substituto do Dr. Fernandes?) diz umas barbaridades para justificar o último lugar de Lisboa no ranking da reciclagem ( só batido por uma terra, se calhar com grandes problemas de transportes, nos Açores)
Desde que confrontei o Presidente Abecassis, também então na vereação, e ele me disse que já havia 3 ou 4 vidrões... em Lisboa, que isto não estava tão mau.
Uma limpeza, radical, é o que é preciso. Na vereação e nos serviços, onde há muito ranço. Que se pode reciclar.
e não me venham com cidades isto e aquilo, pelo Clima e que tal.
O lixo não reciclado é um dos principais componentes das alterações climáticas. A medalha fora da lapela já. O melhor não porque nem essa sabem reciclar!

sábado, outubro 22, 2016

Esta a única droga que deveria ser proibida:
mata milhares cada ano!

sexta-feira, outubro 21, 2016

Aconcelho quem poder, ou hoje ou amanhã, uma ida a Caldas, assistir a um excelente, mas excelente mesmo, espectáculo de um dos nossos melhores grupos de teatro:
http://www.teatro-da-rainha.com/
Estive lá ontem e saí deslumbrado, com os textos, a qualidade da interpretação, a sobriedade dos cenários a excelente direcção e organização da peça.
Se poderem, não percam. E uma volta pelo Oeste é sempre de proveito cheio.
E se voltarem a Lisboa não percam esta caminhada em Cascais no Domingo:
O Carlos, posso garantir-vos é um dos caminhantes que fazem caminho. Encontrar-me-ie com ele na suficiência, com um abraço.

quarta-feira, outubro 19, 2016

E Espanha aqui tão perto...
E ainda para mais temos rios em comum e terra partilhada.
O Tejo, aqui pela voz de um dos seus defensores eméritos:
http://www.eldigitalcastillalamancha.es/articulo_entrevista.asp?idarticulo=227677&idfirma&lugar&ant
hoje, no 27ª aniversário de um grande acidente nuclear, na central nuclear de Vandellos I, na Catalunha e quando todos os alarmes nos chegam de Almaraz.
Em França as centrais com as deficiências de equipamentos que também foram instalados em Almaraz... foram encerradas.
Por lá (e por cá o nosso Ministro do Ambiente!) assobia-se para o ar..
Será que é assim que iremos assustar a nuvem?

terça-feira, outubro 18, 2016


M.I.A.* alerta autarquias e a população!

Estiveram vários elementos do Movimento Ibérico Antinuclear presentes em Seia no simpático, mas a necessitar de mais envolvimento, festival de cinema ambiental o Cine-eco, este ano sob o epigrama Nuclear, Não Obrigado.
Neste foram passados dois documentários notáveis sobre Chernobyl (um o grande prémio!) e duas excelentes peças jornalísticas sobre Almaraz. De referir ainda um interessante sobre a história do urânio (também premiado!), todavia dando todavia pouca importância às consequências e ligações desta mineração, que felizmente contou com as palavras informadas de António Minhoto, da comissão dos ex-trabalhadores.
Mas foi   no dia dos documentários sobre Almaraz que houve debate, a sério.
Nesse podemos confirmar que a nossa Protecção Civil está entregue a Nª Senhora de Fátima no que se refere a qualquer hipotético acidente nuclear.
Numa altura em que os trabalhadores do Conselho de Segurança Nuclear  (C.S.N.) espanhol, denunciam a administração do mesmo e referem o paralelismo entre o que se passou Fukushima e “que o contribuiu para a gravidade do acidente e o que nos diz o C.S.N.” sobre Almaraz.
No debate ficou claro que a nossa Protecção Civil:
1- tem um plano de evacuação que deve estar no mesmo local onde estava o plano de emergência e de evacuação de Chernobyl. Fechado no cofre forte da central... que explodiu.
Pois esse plano de evacuação, a existir, é ignorado pelas autarquias do Tejo de Castelo Branco e de Portalegre, é ignorado pelas forças vivas, escolas, associações profissionais, sociais, sindicais ou empresariais. Ninguém conhece, ninguém ouviu falar, nunca foi feito qualquer simulacro, não há nenhuma preparação, de nada, nem o envolvimento de ninguém, nimguém mesmo. Está fechado nalgum cofre...
Numa altura em que o risco de uma central com um imenso historial de incidentes, e acidentes, mesmo tendo já que motivado o quase fecho do abastecimento de água a Lisboa nos anos 80, numa altura em que as peças defeituosas motivam alarme nas centrais francesas mas são tidas por irrelevantes pela administração do C.S.N. (mas não pelos seus técnicos e cientistas!), a nossa Protecção Civil refere que tem um plano de evacuação.
“Fia-te na Virgem e não corras” disse um dos membros do M.I.A. quando um responsável da Protecção civil o anunciou.
Autarquias é hora de agir!

2- Mas mais grave foi o total, total e absoluto desconhecimento pelo mesmo responsável  da Protecção Civil da intervenção de emergência necessária. Seja o lançamento na rede de água de iodo, seja a disponibilização de pastilhas aos cidadãos das zonas afectadas.
Na Bélgica e em muitas zonas da Alemanha todos os cidadãos já tem esse fornecimento, por lei. Por cá um encolher de ombros e “não é connosco é um problema de saúde”.
É imperativo que alguém, e desde logo as autarquias sujeitas a graves consequências no caso de um imponderável nesta central nuclear, se imponham,
uma vez que a acção do nosso ministro do Ambiente, que tem um pedido de audiência do M.I.A há bastante tempo e que ao contrário do Parlamento e das autarquias não quer ser informado do que se passa nestas centrais, (a acção do nosso ministro do Ambiente continua a ser ao arrepio do tratado luso-espanhol e das directivas europeias, escassa e dispiciente).
É imperativo que as autarquias estejam alertas, exijam que se façam exercícios de evacuação e sejam disponibilizadas pastilhas de iodo para as populações, ou sejam armazenadas em condições adequadas.
O M.I.A., todas as inúmeras organizações e forças políticas e sociais portuguesas, extremenhas e ibéricas que se têm empenhado a uma só voz, exigem o encerramento, imediato, de Almaraz. Porque a sua produção é desnecessária e negligenciável, porque é demasiado arriscada a continuação da sua laboração, porque os riscos sociais ambientais são tremendos.
Mas também exigimos que todas as medidas de segurança das populações, todos os meios de minimizar riscos, que infelizmente não se compaginam com documentos fechados em gavetas, ou acções depois da hora do acidente.
A nossa Protecção Civil deve ser desde já pro-activa e é isso que deve ser a exigência das autarquias e das forças sociais de todo o país!

António Eloy
*Movimento Ibérico Anti-nuclear

quinta-feira, outubro 13, 2016

BOB DYLAN - Mr Tambourine Man


Parabéns, Merecido prémio Nobel. Arrasadora esta canção. E também excepcional a adaptação (com autorização do próprio) sobre o inconcebível, mas infelizmente real, Trump. Ver em http://signos.blogspot.pt/search/label/Bob%20Dylan
Continuo, no enquanto termino mais alguns livros, já em trabalho tipográfico o "Comendo Ambientes" , vou circulando, já a chegar ás quatro dezenas de sessões, algumas duplas ou até... quíntuplas pelo país a curto circuitar a energia (a má é claro...) e contribuir para a sustentabilidade,
Évora é aqui ao pé...
este, em vermelho, ficou mto bem!

terça-feira, outubro 11, 2016

Hoje é Yom Kippur. Shalom.

sexta-feira, outubro 07, 2016

Em Lisboa temos vindo a assistir ao fecho mas também ao rejuvenescimento de alfarrabistas. Nem sempre com proporção e sentido, e não posso deixar de lamentar que alguns vendam páginas (soltas) de livros antigos, vemos que "velhos" alfarrabistas vão ocupando novos espaços (o caso da antiga Sá da Costa) e novas livrarias vão surgindo, enquanto se espera que a fnac passe definitivamente para o sector dos electro-domésticos, onde se está a especializar, e a Bertrand seja decentemente renovada (que aquilo é outra coisa, não é uma livraria! nem a mais antiga do mundo!), está para breve uma nova no Chiado.
Gosto de livrarias e de alfarrábios.
E tenho que vir aqui dar conta de uma excepcional, com muito bom gosto, um espaço bonito e bem apetecível para estar e folhear, comprar, livros "velhos".

Em Caldas da Rainha: http://www.livrariaalfarrabista.com , esta é de certeza uma das nossas melhores livrarias, alfarrabista.

quinta-feira, outubro 06, 2016

Numa altura em que o Medin-algadismo toma conta de Lisboa, sem qualquer voz crítica a denunciar as asneiras (dizem-me que o meu estimado Nunes da Silva o faz mas não o ouço, teremos que almoçar!),
numa altura em que se vê à luz fosca que não há tirando os mencionados (mesmo discordando deles!),  e pouco, muito pouco mais, qualquer capacidade na vereação da cidade,
numa altura em que já se sabem todos os candidatos, salvo o do P.S.D. que o meu estimado, e da minha forja, José Eduardo Martins, numa lamentável entrevista hoje à T.S.F. disse não ser (mas quem, sabendo-se que não há mais ninguém, o PSL não vai, o Moreira, tem outros projectos, o???a ???? por favor haja dó!), pois diz ele que está a fazer o programa ( para o quê? se não for para ele...)
numa altura em que por todo o lado se lamenta a falta de uma ideia global para a cidade que não seja mais casuística, e obra ignara, falta de projectos culturais e ambientais, falta de ideias de sustentabilidade, e sobretudo continua a faltar uma ideia para o essencial a reforma dos serviços camarários, que passa por libertar a maioria do pessoal e aligeirar os serviços, informatizar  e agilizar processos e a gestão.
Sei bem do que falo, na minha última passagem pelo Executivo fui cilindrado por mais umas manigâncias dos serviços, cobertas por gentinha com ambição mas sem categoria.
Os serviços da C.M.L. continuam a servir-se e a gestão desta não se pode alterar sem uma limpeza radical, que o que se tem feito tem sido sempre pela rama. Não há nenhum cidadão que tenha interagido com eles (serviços) que não saiba do que estou a falar.
You know what I mean!????

quarta-feira, outubro 05, 2016

Sobre o FOLIO
Em busca de uma utopia perdida
Uma "feira" necessária, com problemas de acertos, de organização, de informação, uma Folio a precisar de crescer em densidade e como espaço de afirmação de alguns livros, de alguns autores, de algumas editoras, e de outros e outras sobretudo. Que irá melhorando, apreendendo com os erros e libertando-se do 'curto-prazismo’ e das "grandes editoras" e grandes ou muitas vezes supostamente grandes chapéus do politicamente correcto.
Bem sei que é a pescadinha de rabo na boca, mas por algum lado se tem que começar a dar voz a outras realidades e outros discursos, além desses, destes.

 Estive em várias conversas agradáveis e recolhi impressões sobre muitas outras. O tema desta Folio era muito, muito arriscado. A Utopia é a base de todos os totalitarismos, mesmo na tal ilha de Thomas More (prefiro a do Sancho Pança!), e muitas vezes é a sua esperança...
Fui quase (retoricamente) linchado por me atrever a criticar um livro abjecto, de um personagem abjecto (não era o Mein Kampf, mas foi escrito por um psicopata da mesma estirpe, e a merecer tribunal, aliás já lá está, porque ofensa é crime) e também, nesse âmbito por referir o absurdo do estribilho 'é proibido proibir' e mencionar que se tinha que colocar limites a tal.
Noutra tertúlia tive que desmentir uma discursata contra as renováveis, por pessoa que manifestamente falou sobre essas por ouvir dizer, e tive que dizer que era tudo ao contrário dessa voz de 'poder'. E ainda tive que lembrar que se a utopia se realizasse   a maioria dos presentes, portadores de óculos... seria... sabão... Como no Camboja do marxista-leninista Pol Pot.
Felizmente não estamos no império do Maio de 68, que só por brincadeira universitária, só mesmo por brincadeira ou diletantismo académico, se pode comparar ao 25 de Abril!

“Erros meus, má fortuna, amor ardente” é a minha melhor definição para este Folio. Erros a corrigir, azares ou imprevidências a evitar, e um amor ardente que não pode ser só financeiro ou por grandes títulos, mas deve ser intrínseco aos “livramores”, que independentemente do tempo e do espaço continuam a cruzar livrarias de referência, onde há cultura e verdadeiros livreiros, continuam nesse tempo e nesse espaço a viver as suas estações de chuva ou sem ela e a inventar passados para construir futuros, imperfeitos! de preferência.
Que corrigindo estes aspectos os amantes da palavra real e não ficcionada em utopia possam encontrar 10, 100, 1000 Folios que cresçam e se desenvolvam em criatividade e imperfeição.
Óbidos merece as muitas valências, nichos de que se dotou, todas em busca do seu nirvana, que só as utopias irrealizáveis atingem. Este Folio não é o festival medieval ou do chocolate, o público que aqui vem é o dos livros, é o destes bicharocos. E salvo uma ou outra “pop star” que provoca histeria, que também surge neste entorno, não se vê gente aos encontrões e nalguns momentos Óbidos parece ser Óbidos.

Mas, há sempre um, alguns mas há também elementos a corrigir ou isto, o Folio comer-se-à a si mesmo. Tem que haver, alguma, interacção com a população local e sobretudo com o comércio local, muito marginalizado. Se o Folio não for assumido em Óbidos, por Óbidos, será uma excrescência, que poderia ser noutro local qualquer. Tem que ser único e por isso embeber-se de ginja...
E também, julgo que é necessário que o Folio se articule, crie extensões noutros pontos da Região Oeste, se articule com Caldas, Bombarral, Alcobaça, Peniche, etc., os as muralhas de Óbidos serão o seu cerco que o impedirão de ver novos horizontes, e os livros são, devem ser sobretudo movimento de palavras, a meditar ou perseguir-se.


segunda-feira, outubro 03, 2016

Dois temas que me são aficionados e recorrentes aqui.
Almaraz e livros:


aqui trago uma nota de 6ª feira. O personagem em alta é o Presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques e é obviamente o Folio que, neste momento, o põe em alta (quem quiser posso enviar a página toda), a ele voltaremos em breve.
E como habitualmente aqui vimos colocar a colaboração da APREN:
e nem sequer vale a pena mencionar que a produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 450,9 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os pequenos electrodomésticos e a iluminação do vizinho. 
E convidar-vos, novamente, a conhecer e fazerem-se sócios da Coopernico:
 http://www.coopernico.org
insistir no potencial térmico do nosso país,  per capita utilizamos menos de 1/3 da Alemanha... (com o sol que eles tem, coitados, quase nem pagam IMI!) 
Ou mencionar que Lisboa não sendo particularmente beneficiada por ventos favoráveis (e nas avenidas, nem o tal vereador nos convenceu!) ainda chegamos aos 14%.
Mas tenho que novamente verberar os que são contra a nuclear de 31 de boca, pois para ser consequentemente contra a nuclear e combater as alterações climáticas dado que a energia não se inventa, temos que desenvolver aproveitamentos renováveis, na medida da lógica da economia e da sustentabilidade.
Pois embora completamente informadas dessa situação continuam a haver forças que procuram impedir o desenvolvimento destas energias, e nada melhor que atirar, com a maior demagogia e dados falsificados, aos supostos lucros das mesmas, sem perceber o quadro dos investimentos e das garantias para a segurança dos mesmos.
 

domingo, outubro 02, 2016

Enquanto não trago aqui as minhas impressões sobre a FOLIO, e o meu quase linchamento (retórico) por um exaltado de Maio 68, venho aqui mencionar este excelente livro de Simon Leys, um dos maiores e infatigáveis críticos do pensamento utópico, muito na linha dessas ocorrências, embora houvesse também um lado (rapidamente expulso, com a conivência de sempre entre a direita e os comunistas) libertário.
Este livro não é ficção, antecipa todas as corjas que tomaram o poder no século XX, todos os psicopatas ( e seus seguidores) que desprezando a humanidade desta fizeram gato sapato, ou alguns sabão.

É uma história sinistra, que mostra os esconços da mente humana e o processo da sua adulteração, que conduz também aos livros do buraco da fechadura, escritos por psicopatas à muito identificados, e que desde logo foi o início do meu linchamento.

Começou logo pela adulteração do que eu tinha dito.
Sou a favor do direito a que tudo seja publicado. E também a favor de sanções penais por apelo ou defesa  de crimes (bem sei que é díficil estabelecer limites e distinguir opinião de acto),  e sobretudo por violações do direito à identidade e obviamente à intimidade. E verbero a difusão desses materiais e defendo o direito de não os difundir. Grande conversa, se uma das partes não for linchada!