segunda-feira, setembro 08, 2008

Jardim da Estrela ou Jardim Guerra Junqueiro


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O Jardim da Estrela, mais tarde renomeado Jardim Guerra Junqueiro, foi criado em meados do século XIX, em frente à Basílica da Estrela, em Lisboa, nuns terrenos de António José Rodrigues, sendo a iniciativa da sua construção devido a António Bernardo da Costa Cabral, com o apoio de D. Maria II, Manuel José de Oliveira e a um donativo de quatro contos de um português do Brasil, Joaquim Manuel Monteiro. Os trabalhos de construção tiveram início no ano de 1842, sendo interrompidos entre 1844 e 1850, devido à conturbada situação política, e reiniciados neste ano, sob orientação dos jardineiros Bonnard e João Francisco. Na segunda metade do século XIX, o Passeio da Estrela esteve na moda. Nos anos 70 do século XIX, existia um leão na sua jaula que havia sido doado por Paiva Raposo.

Aos fins-de-semana os patos e carpas do lago deliciam-se com o comer que algumas famílias levam, o jardim dispõe também de um café e de belíssimos canteiros. Um dos pontos centrais do jardim é o coreto verde de ferro forjado, onde os músicos tocam nos meses de Verão. Foi construído em 1884 e encontrava-se originalmente no Passeio Público antes da construção da Avenida da Liberdade. O coreto foi transferido para o jardim no ano de 1936.

O jardim possui vários elementos de estatuária:

- A Fonte
- Antero de Quental, de 1946-1951 da autoria de Barata Feio (1948)
- Busto do Actor Taborda, feito em bronze por Costa Mota, Sob. (1914)
- A Filha do Rei Guardando Patos ou a Guardadora de Patos, da autoria de Costa Mota, Sob. e localizada no meio de um dos lagos do jardim.
- O Cavador, de 1913 e de autoria de Costa Mota (tio)
- O Despertar de 1911-1921 da autoria de Simões de Almeida, Sob.

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