segunda-feira, abril 30, 2018

Recomendo, muito! o novo número da Visão História sobre as Grandes Obras do Estado Novo. E sobre Duarte Pacheco, incontornável, também, em Lisboa.
E também nas bancas um delicioso número do Descubrir el Arte...

domingo, abril 29, 2018

Está disponível em quiosques este excelente número:
onde além de um perfil fantástico de um dos nossos heróis temos algumas páginas de antologia:
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Um artigo exemplar:
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sexta-feira, abril 27, 2018

Recordo-me de miúdo ver abelhas pelos nossos jardins, em Lisboa.
Como as borboletas foram sendo da cidade afastadas, extintas.
E pelos campos borboletas é um desafio vê-las e abelhas, só em zonas de colmeias, cada vez menos.
O mundo rural e a qualidade do ar tem- se vindo a afastar, de nós, cada vez mais.
Falo quase sempre nas conferências que faço, mesmo sobre temas mais etéreos de insectos...
De vez em quando dou uns cobres para umas campanhas internacionais de defesa das abelhas.
Tenho cada vez mais dúvidas sobre a sua utilidade ( das campanhas!).
Hoje, embora seja ainda extemporâneo o festejo, vejo que talvez sirvam para alguma coisa, contra o poderio destas empresas que vêm ou acompanharam o pior, o nazismo...
sabem de quem estou a falar....

quarta-feira, abril 25, 2018


Recordar e continuar o 25 de Abril, de 1974.
Não esquecer a ditadura e a nuclear em Chernobyl de 1986.

Passam, curiosamente no dia seguinte à revolução dos cravos, dia maior da ecologia política nacional, pois no dia 26 de Abril, passam este ano 32 anos do acidente, da explosão (impossível! diziam-nos) do reactor nuclear de Chernobyl.
Recordemos que só o facto da radiação não ter fronteiras e de as autoridades suecas terem, dado o alarmante nível de radioactividade atmosférica, decidido parar, parar, todas as suas centrais nucleares, levou a que só vários dias após o acidente, quando já dezenas de pessoas tinham morrido e finalmente a evacuação tinha sido ordenada, o Presidente da União Soviética, Gorbachev, viesse à televisão minorizar o trágico acontecimento.

Não havia forma de o meter debaixo do tapete, nem de manter o segredo. Chernobyl acabou, com os mitos, da nuclear e da URSS, fossem eles quais.

O que aconteceu já há muito era anunciado pelos “profetas de mau agoiro” que nos assumimos. Como o era o ocorrido depois em Fukushima, ou ao tinha sido o de Kistin ou de Harrisburgo, ou poderá ser amanhã, amanhã mesmo, em Cofrents, ou Almaraz como já o foi em Vandellos (onde um incêndio levou ao encerramento, permanente de um dos grupos nucleares).

A nuclear é todo o ciclo de urânio, que nos traz novamente as sombras negras da mineração (que no nosso país deixou muitos destroçados e terras contaminadas), agora a 4 Kms da nossa fronteira, em Retortillo.
É o problema dos resíduos, que levou a que sem qualquer consideração pela legislação internacional, nem pelo nosso país, o governo espanhol tenha decidido unilateralmente avançar com um depósito nuclear, também em Almaraz.

É que, essa é, de facto, a única alternativa para guardar os resíduos altamente radioactivos das centrais, dado que o local para o seu armazenamento definitivo parece não existir... O previsto para Villar de Cañas (Cuenca) é, era manifestamente... instável...
Vamos continuar a lutar, por alternativas a este “erro” de Einstein e por novos paradigmas energéticos. E pela maior participação cívica na polis!




domingo, abril 22, 2018

Conhecia em Lisboa, julgo que pela mão da saudosa Helena Vaz da Silva.
Também era uma senhora de altissimo nível.
Leio mais um, são todos de certa forma, dos seus livros de viagem.
Essencialmente no, pelo Japão.
Mas também pelos que as fazem, e como as fazemos, e contamos.
O último capítulo é um documento fantástico!
" 
...pelas estradas do mundo actual onde se encontram elementos de injustiça social, a avalanche de mentiras e impostura publicitária, as marcas irreparáveis da poluição e as cicatrizes ou ameaças nucleares.
Vamos continuando o caminho.
Dia 4 de Maio, para as agendas!!!!

A viagem do espírito sobre a matéria e a sua compreensão no e do tempo, passa por mundos de vários  momentos, e muitos desta nossa Finisterra, também.
As paisagens e Lisboa entre elas, a polis, a civitas e as suas energias estão como não podia deixar de ser também aqui presentes.
Para todos e todas....

sábado, abril 21, 2018

Leitura de fim de semana. Um livro notável, odiado por todos os fanatismos....
Politicamente incorrecto, denuncia de todas as formas de censura, e de pensamento único.
Muñoz Molina escreve hoje mais um texto lindo sobre a nossa Lisboa, triste e alegre...
https://elpais.com/cultura/2018/04/17/babelia/1523984712_473283.html

quinta-feira, abril 19, 2018

Na sequência do anterior...
vivemos a pensar que somos autónomos, mas de facto somos automáticos, dos poderes e das mentiras que se espalham por todo o digital, sem que as possamos ou sequer queiramos controlá-las.
Mas enquanto houver alguém que resiste....

quarta-feira, abril 18, 2018

Não percebo a razão, e a história vai longa, Relvas, Socrates, Feliciano, e também em Espanha, Cifuentes e outros, mas por todo o mundo, falsificações de cursos e de teses, fraudes com vista a ter um dr. ou eng. sem qualquer justificação e com enorme despautério.
Passei por situações similares, e inversas, quando li e tenho-o comigo, um livro tese de mestrado de uma senhora que é cópia ipsis verbis de um velho livro meu, ou a estórias que passei na Lusófona, ainda antes do tal Relvas, e que já contei algumas.
Costumo passar por entre as gotas, com o meu mestrado, de facto só pós graduação embora além do acima referido tenha publicado dois livros de teses, em sociologia e economia de energia, não defendidas desde logo, e nem uso o título...
Mas esta gentalha é uma vergonheira...

terça-feira, abril 17, 2018

O autor, também esteve connosco na formação do Movimento Alfacinha e no início do MPT, que rápidamente degenerou, levando ao afastamento de todos, quase todos os fundadores e todos os históricos.
Este livro Intervindo na Paisagem é também sobre Lisboa e o resto...
Embora com algumas repetições tem lições de enorme qualidade e sapiência, além de fortes e contundentes críticas políticas.
Um mestre e amigo, ainda tenho presente, (além claro deste lançamento no Salão Nobre de Agronomia a semana passada e o carinho deste), o desfile, que com os seus jovens 80 anos  ele protagonizou carregando uma faixa do MIA, além de todas as boas e tantas memórias que nos unem.
Obrigado por tudo Fernando.

segunda-feira, abril 16, 2018

Realizou-se sábado em Lisboa uma grande manifestação contra a prospecção e exploração de petróleo.
É curiosa a desinformação que o nosso miserável jornalismo, não que não tenhamos muitos e bons mas infelizmente dominados por editores ao seviço e sem cabeça ( a história do complot da cave é do mais ridiculo que já vi!) que nesse próprio dia, sem a mínima investigação ( ficou na tal cave!) deram como boa uma informação das multinacionais ( bastava perguntar, como o sabem se não fizeram ... prospecções...) sobre milhões de barris supostos nas nossas águas.
Não há e o custo da extracção será, seria tão enorme que não o justificaria ( a extracção). Estas empresas só funcionam para o mercado financeiro, bolsista, e para dar cabo do ambiente, que não lhes custa nada...
Aqui, uma boa notícia:
http://www.caneurope.org/fossil-fuel-subsidies-awards
esta, verdadeira, não passou nos tais média. Pois são propriedade das empresas poluidoras, em muitos casos....

quarta-feira, abril 11, 2018

Ordália: também conhecida como juízo de Deus (judicium Dei, em latim), é um tipo de prova judiciária usado para determinar a culpa ou a inocência do acusado por meio da participação de elementos da natureza e cujo resultado é interpretado como um juízo divino.
Mas continua nos nossos dias, disfarçada e com outros deuses, a intolerância, o racismo, o sexismo, o populismo, o totalitarismo, o nacionalismo.
Este livro é uma estória dessas, através destas.
Excelente!
 

terça-feira, abril 10, 2018

Vivemos tempos agitados. O capital financeiro e parasiyário tomou conta da economia e estamos no tempo de investimentos virtuais, de especulação bolsista, de matreirices para tapar os buracos e fugas da bandidagem e corruptos, salgados ou não, que controlam estas estruturas de capitais.
E temos que continuar a agir em vários tabuleiros, na pressão, na agitação, no dialogo e no confronto, não desdenhando nenhuma frente e tirando o máximo proveito de todos.
Usando o poder que elegemos, municípios, parlamento e pressionando os que não elegemos (pelo menos directamente) governo, empresas, e até estruturas do Estado, com níveis de responsabilidade claros.
No próximo Sábado temos acção, de e na rua.
Mas que vai paralela a acção judicial, e pressão junto dos eleitos locais.
O petróleo, e outros fósseis fazem parte de um tempo que não pode continuar, ou não teremos tempo para gozar a vida com sustentabilidade. Nem tempo nem tempo que é uma palavra que tem duplo significado, os dois que se continuam.
Vamos dar voz, a nossa voz a este tempo, para parar as petrolíferas, para salvar o tempo, das alterações climáticas e desenvolver um novo paradigma energético.

segunda-feira, abril 09, 2018

É em Portugal que este toiro Osborne, também marca a paisagem:
e
mas outros marcam a paisagem....

talvez o pai destes...
numas terras onde se recupera o património...
os antigos pombais...
a aldeia Uva! e Projectos da Palombar.




Espero, talvez com a reintrodução de charettes em Lisboa possamos em breve falar destes espectaculares animais:
entretanto apoiem a https://www.aepga.pt
Numa visita ao norte, estive nas termas de Longroiva e do Vimioso, e espero em breve ter novidades das Alcaçarias...
e visitei um espaço de que me orgulho...
e aqui, um excelente museu, onde podia estar....

 por terras onde cruzamos...
ou aqui...
umas fantásticas mirandesas...


sexta-feira, abril 06, 2018

Questões de género, raça e formas erradas de as tratar.
Aqui:



são mulheres,  e não ouço, nem vejo nenhuma manifestação feminista em seu apoio por tal....
O género não é sexo, assim como a raça não é cor ao contrario de que as, os defensores do feminismo radical e do black power entendem,
há  mulheres homens e racistas pretos (ou chinos ou indianos, etc), e homens feministas e brancos anti-racistas.
Não são as quotas que vão alterar o paradigma das desigualdades que tem que ver com a formação, educação e também ideologia.
Não fazem sentido sem dar atenção ao que é básico, uma formação que sustente as ideias liberais e que procure dar sentido filosófico às diferenças e à igualdade de acesso e de direitos.
Ontem com muitos exemplos foi tema de um prolongado almoço... 
Depois, ponham na agenda, dia 4 de Maio, na Palavra de Viajante, rua S. Bento... mais uma!

quarta-feira, abril 04, 2018

Hoje dia em que passaram 50 anos do assassínio de um dos homens mais importantes da História, Martin Luther King Jr. dei andamento a dois livros, um dos quais com lançamento para fim de Abril ou inicio de Maio. O outro lá para Julho.
Um dia activo de reuniões...
Leio um livro, também, sobre cactos, uma das minhas plantas favoritas...

este escritor holandês e um pouco ibérico escreve com agilidade e escorreitamente sobre estes e o resto, um diário.
Lembro, há muito que não os visito, os fantásticos da Tapada da Ajuda. Lembro muitos outros e os meus que convivem com 3 ou 4 plantas no meu quintal.
São resistentes os cactos!!!!

terça-feira, abril 03, 2018

Foi um mês de Março a bombar. A produção de renováveis bateu records.

  1. As centrais hídricas e eólicas foram responsáveis por 55% e 42% das necessidades de consumo, respectivamente; 
  1. O consumo registou um mínimo de 86%, ocorrido no dia 7 de Março, e um máximo de 143%, no dia 11 de Março;
  1. Foi evitada a emissão de 1,8 milhões de toneladas de CO2, o que se reflectiu na poupança de 21 milhões de euros na aquisição de licenças de emissão;
  1. Esta elevada penetração renovável teve uma influência positiva no abaixamento do preço médio do mercado diário MIBEL, que foi de 39,75 €/MWh, que representa um ganho de 4,2€/MWh face ao mês homólogo de 2017 (43,94 €/MWh) quando as renováveis representaram 62 % do consumo;
Ou seja temos possibilidade e capacidade, com novos desenvolvimentos, nomeadamente na área do solar de sermos electricamente autónomos em energias só renováveis. E exportar!
Em Lisboa (distrito)

os números, também, não enganam:

Energia Fotovoltaica
A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 358,4 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos e a iluminação do vizinho.

Energia Solar Térmica
O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 9,66 m3 de gás natural, durante o último mês.

Energia Eólica
A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 42 % das habitações de Lisboa. 

Estamos a entrar num novo paradigma energético!!!!