domingo, março 31, 2013

O Arq. Paisagista Henrique Pereira dos Santos é uma das pessoas que conheço com as quais é mais díficil, mas claro muito entusiasmante porque requer uma boa argumentação e também rétorica para a defender, discordar.
E com quem é mais simpático e produtivo concordar, mesmo que com diferenças na execução.
Recordo que quando o conheci, era ele vice do então ICN (ou seria ainda o antecessor SNPRCN?) o achei argumentativo,,, mas estruturado, e saí de uma reunião, que não era dos meus temas, a perceber a vacuidade de muitos discursos sobre conservação da natureza...
O HPS defende algumas ideias para Lisboa, que defendo há muito (nelas confluímos, acidentalmente, em muitos casos)
Esta que exprime aqui:
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/as-marmitas-a-rainha-de-inglaterra-e-os-quatro-mil-milhoes-1589279
já há muito a defendo, no meu blog http://www.signos.blogspot.pt/ ou em todas as campanhas em que me tenho envolvido.
E embora dê outros exemplos, além destes excelentes que o Henrique apresenta (como os jardins da zona de museus de Washington, ou certas zonas de Roma) aqui vai novamente,
De borla, Zé!
Já lá vai o tempo do romantismo.

sábado, março 30, 2013

Lisboa e a sua apregoada calçada portuguesa

Depois de muitos protestos contra a vergonha que é a destruição da calçada no Largo do Areeiro (onde as poucas partes em bom estado têm sido usadas para esplanadas e estacionamento), "alguém" resolveu o problema com umas pazadas de cimento. 
Abençoada cidade, que tem quem assim a ame!

quinta-feira, março 28, 2013

Aqui era dinheirinho mais bem empregue.
Tenho pena que talvez influenciado por uma socratada do programa de António Costa (que me mereceu total oposição, um dia contarei...nem sequer me ouviram!),
e que face à incapacidade dos serviços de responderem em condições às restrições que se têm imposto a veículos mais poluentes,
o meu estimado amigo Fernando Nunes da Silva, que considero particularmente competente na área do seu pelouro, infelizmente rodeado de arame farpado, inclusivé interno, venha agora deitar água em balde roto.
Ver:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=38506955#editor/target=post;postID=7883638594153056134
Os carrinhos eléctricos, tenho-o repetido, são um disparate em termos económicos, em termos ambientais (ninguém fala das baterias...) e enquanto transporte está tudo dito (gostava de ver taxis que fazem entre 300 e 500 Kms diários a parar a cada 100/120Kms, 4/5 horas ...para reabastecer,,, bom claro assim reduziam a Kmetragem para menos de metade....).
Venho aqui sugerir que se gaste esse dinheiro em patins destes, em linha ou até skates.
E os bico-taxis são para quando?
E venho saudar o dirigível que o Pedro aqui nos trouxe.
Quando a C.M.L. discutiu com o LNETI o novo ex-aeroporto de Lisboa tive ocasião de "aborrecer" o sr. director do LNETI com ideias.
Entre elas as dos dirigiveis. Que voltarão, aí voltarão!
Já há novos em ensaios!

Nota post scriptum:
Obviamente que a saudação é só ao meio!

Um zeppelin em Lisboa


Lisboa, o Terreiro do Paço em 1936 teve a visita de um zeppelin nacional-socialista alemão.

quarta-feira, março 27, 2013

Apontamentos do caos

Há dias, um blogue que aborda temas de Lisboa insurgia-se contra a variedade de placas com o "número de polícia" nas portas das casas, e ilustrava o seu protesto com algumas fotos, tiradas em ruas diferentes.
Pois bem;  aqui fica uma outra colecção, tirada apenas do lado nascente da Av. Almirante Reis (e só entre o 52 e o 172). E há, por lá, muitas outras variedades, que aqui se omitem - estas já chegam...

terça-feira, março 26, 2013

O barulho das carroças vazias.
Que, como os que ainda se lembram do tempo em que vinham até ao centro da cidade com as hortaliças e regressavam vazias, é  muito mais ruidoso, que o das cheias.
e lembrei-me hoje destas ao ler num dos muitos, felizmente, blogs locais informativos, um artigo sobre a comunicação social, tema que tinha precisamente abordado também no meu blog www.signos.blogspot.pt.
A comunicação social vive cada vez mais vazia, são não notícias que se auto-alimentam, invenções do arco da velha, brincadeiras que nos tomam a todos por doentes com demência e sem memória, além de artigos de opinião sem opinião e pagos, ou espaços e espaços com mais do mesmo.
Mais vazia e logo mais barulhenta ( já sem ardinas a encherem o ar da cidade, mas com uns infelizes a distribuirem uns pápeis publicitários...)
A nossa comunicação social (salvo honrosas excepções) é o espelho dos governantes que temos (ver jornalistas, certamente estagiários a perseguirem com perguntas no ar um qualquer "artista" é um dos espectáculos mais confrangedores que já vi, porque razão temos que os ver?, assim como aqueles jornalistas que fazem a pergunta e não esperam pela resposta,,, mas então para que a fazem?).

Pois é, mas no Local onde ainda vamos tendo alguma verdadeira informação. Ainda hoje tivemos a questão vergonhosa que são os terrenos da antiga feira popular em destaque.
Essa é uma das questões que exige uma resposta dos candidatos à C.M.L., embora o assunto possa estar ainda em imbroglio jurídico.
Talvez se em sede de ordenamento esse espaço fosse atribuido a hortas o assunto morresse na praia...ou até em área para instalar as carroças, as carroças mesmo...if you know what I mean...


Att. da próxima campanha #5


Se nas mais belas praças de Bordéus, Bruxelas, Madrid, Munique, Paris, Roma, Salamanca, São Petersburgo ou Veneza, por exemplo (e logo aqui estão as que mais ombreiam com a nossa Praça do Comércio…), os candeeiros são antigos ou réplicas de antigos, porquê este manter de candeeiros de estética Programa Pólis? Negócio? Teimosia? Provincianismo ‘arquitonto’? Falta de gosto? Provocação? Que a próxima CML, seja ela qual for, tenha juizo e acabe com esta coisa rapidamente, devolvendo dignidade ao Terreiro do Paço, por favor.
O rio da minha terra, nesta sensível descrição de um dos maiores da Ibéria, Miguel Unamuno,

numa altura em que em Espanha se fazem negociatas com a água do mesmo, e em que se procura manter o desvio, o transvase do Tejo para o Segura, em condições que infringem as normas europeias e quando não se vê o governo português tomar qualquer posição, aliás não se vê o governo português, qualquer dia dissolvido em astrologia. Ponto
Seria talvez interessante a C.M.L., onde não esqueçamos o rio tem foz, se tiver água..., pelo menos, pelo menos, repito, pedisse formalmente os documentos agora em discussão pública...


Apontamentos de uma cidade caótica

Rua do Ouro - 18 Mar 13

quinta-feira, março 21, 2013

Hoje o GOOGLE homenageia o Zé Povo, no seu aniversário.
Não se esqueceu a

1. Albarda

Por (RJ) em 08-11-2008
1. sela grosseira com palha, que é colocada no lombo de animais de carga
2. (popular) Roupa grosseira ou malfeita
3. (figurado) opressão, vexame

que no caso deve encaixar mais na versão figurada em que estes incapazes que nos governam e os que se opõem aos que nos governam, que são do mesmo quilate desses, seja na versão soviética/albanesa ainda dominante no sector que vive vive no negacionismo da realidade, seja nos compadres dos relvas que fazem de conta que são alternativa, pois estes incapazes acham que somos de Albarda.
Mas... 

A propósito dessa ...sou amigo e apoiante dos burros de Miranda: http://www.aepga.pt/, aliás fiz proposta (que caíu em saco roto, como as dos ciclo-taxis,,,) de os trazer para Lisboa (obviamente com recolha dos dejectos) para refrear o trânsito (em Londres ciclo-taxis enxameiam a cidade, no centro da Europa charettes turistam a mesma, por cá.... ) mas, sobre o trânsito a ilusão dos carrinhos electricos foi paralela à destruição dos verdadeiros electricos!
Agora dizem-me que o outro Zé parece, parece que finalmente que vai encher a frota municipal com verdadeiro bio-diesel (de óleos alimentares usados). Assim já poderá dar uso ao barrilzinho que recolheu em três meses ....de recolhas!

Mas o verdadeiro Zé continua a albardar o país e a cidade em que vivemos e onde construímos discurso, e a realidade desse.





Este Sábado, visitas guiadas, PARTICIPE!


No âmbito do Dia Nacional dos Centros Históricos 2013 o Fórum Cidadania Lx promove uma iniciativa de chamada de atenção para o Património Arquitectónico do séc. XX, organizando 2 visitas guiadas a 2 bairros emblemáticos do Movimento Moderno: Bairro das Colónias e Bairro Azul.


As visitas são gratuitas. Participe!

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Temos uma sem classe política, resultante do alapamento das estruturas democráticas por máfias nos partidos políticos que vão criando uma crescente ruptura entre os sentimentos, as aspirações e o bom senso da população e a direcção e gestão da coisa pública.
Julgo que o sistema eleitoral autárquico, de que já aqui falei é um dos responsáveis pelo apodrecimento da transparência, pelo crescendo da corrupção, pela degradação do território e perda da identidade das gentes.
Embora na lógica do mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma os sem classe alapadadores da coisa pública decidiram “limitar” a eternização dos alcaides no seu poleiro, com o rasto de traficâncias, golpadas, envelopes e assessores, jotas, jotinhas ou jotões. E com os compadres das cacicagens a ganharem a vidinha.
3 é suficiente (note-se que alguns já vão em 7 ou 8!).
Eu optaria por um sistema à brasileira 1 mandato e pronto (aumentaria para 5 anos o mesmo).
Mas alguns engraçadinhos acharam que podiam voar, qual Ichtyornys (dinossáurios voadores) e ei-los pimpões a candidatarem (arrastando toda a sua máfia!) no município ao lado.

Já aqui referi que se vão meter numa embrulhada e se chegarem ao fim, já a saber que podem ser candidatos (poderá acontecer, no limite que o sejam, e depois deixem de o ser!, conhecendo a morosidade da nossa justiça, e os recursos, e mais recursos que podem submergir o direito, e torná-lo torto) poderá ser tarde para serem mais que humilhados pelo povo, que está farto destas brincadeiras  os deverá votar ao desprezo.
Mas dizem-nos as “vox populis” que estas fraudes eleitorais já tem outros poleiros...
Hoje foi o Seara. Não se falará nas próximas semanas, várias semanas, talvez meses, se não no falso candidato, aqui ali e acolá e os jornais amplificarão a “coisa”,,,
Talvez porque essa manobra de diversão, previsível, muito previsível, sirva para elidir a falta de ideias, de projecto, de programa para as cidades onde agora essa gente quer poisar.
E a desgraça que é o facto dos partidos não se terem entendido não só na clarificação de matéria da sua competência, mas também serem incapazes de reformular o poder local e poupar-nos talvez 4 mil milhões de cargos e incompetências.
Mas mantenhamos a cabeça erguida, e com atenção aos buracos da rua.

quarta-feira, março 20, 2013

Att. da próxima campanha #4


A propósito do post 'iniciático' de PQG, que saúdo, fica o alerta a quem de direito, i.e. a quem tenha pretensões de mudar Lisboa para melhor lá para Outubro:

É vital que a CML incuta o devido élan ao comércio tradicional. Mais do que assinar protocolos ou organizar conferências, pelos mesmos e com os mesmos, importará agir. E se é certo que o comércio só sobreviverá se em sintonia com um bom espaço público, boas acessibilidades (essencialmente pedonais), se houver gente que more e trabalhe por perto, se com 'lojas âncora', etc., o comércio, ele próprio, tem que mudar por si.

E se é certo que na maior parte das vezes só uma nova geração de comerciantes entende e faz o que deve entender e fazer, a CML não pode ficar inerte: deve formar, ajudar a mudar as mentalidades, preservar a todo o custo o legado material (histórico-arquitectónico-decorativo) e imaterial (actividade-tradição-saber), premiar e publicitar os bons exemplos, atentar aos pormenores que fazem distinguir uma loja vulgar de uma de eleição (a fachada, a montra, os interiores, a genuinidade da loja, a apresentação dos produtos, a simpatia, os horários, etc.).

90% do comércio em vias de fechar...

Só na Av. Guerra Junqueiro, zona nobre do comércio de Lisboa, 90% das lojas estão em vias de fechar, denuncia hoje a União de Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa.
Na verdade, essa é uma triste realidade que já se observa todos os dias na referida artéria, outrora uma das mais pujantes zonas de comércio da cidade.
Com a subida das rendas e a diminuição do poder de compra, a crise chegou, de forma categórica, à capital do país.

Pise, e escolha o seu piso!

Anjos, 18 Mar 13
De vez em quando, discutem-se as vantagens e desvantagens do asfalto em comparação com os tradicionais paralelepípedos: aderência e impermeabilização dos solos são sempre os aspectos apontados, mas nunca mais se chega a uma conclusão definitiva. É, pois, de saudar que haja, em Lisboa, inúmeros locais assim - onde as pessoas podem, num espaço restrito, apreciar e comparar as duas soluções. Aqui, há a vantagem adicional de os peões também poderem formar a sua opinião.

terça-feira, março 19, 2013


O desenho é de El Roto.
E trago-o aqui para referir que a burocracia continua a dominar, com os seus empenhos e envelopes, toda a estrutura da administração autárquica.
Envelopes, cunhas, alavancagens continuam a dominar o sistema da burocracia camarária a todos os níveis, com particular relevo no sector das obras e da habitação. Noutros também, nomeadamente os sectores do "retalho".
Tenho estórias exemplares, em maioria da C.M.L., dos últimos anos.
No melhor pano caí a nodoa. Deixar andar, não estabelecer quadros de funcionalidade claros e para esses obrigatoriedade de tempos de resposta, que permitam que a cidadania exista, dar confiança a quem não a merece, seja pela desqualificação seja pela política, é, infelizmente o que progride tentacularmente pela administração autárquica e a sua política.
( E também escreverei sobre a falta de cidade na cidade, ou como referiu João Seixas, a falta de urbe!, nas mãos de cimenteiros e outras lojas)
Novamente Muñoz Molina:   “somos líderes em sacanagem por governos nacionais e regionais e câmaras gastando o dinheiro em nomeações e gastos para o próprio bolso ao mesmo tempo que fecham bibliotecas, suprimem revistas culturais e livros e carregam de impostos as indústrias culturais das quais dependem milhares de trabalhos criativos e rendimentos”, este trecho que será central em próximo artigo meu.
Acabar com as assessorias, ou reduzi-las ao mínimo, reestrurar as autarquias, acabar com as paróquias eleitas, e agregar munícipios e dar-lhes massa crítica, nada disso é do interesse dos partidos que beneficiam de todos esse rolo para as suas finanças, as suas jotas as suas jotinhas.
E agora até querem manter ligados a suporte de vida espécies extintas!
Infelizmente os independentes hoje, salvo raras excepções que não deixarei de honrar aqui, são transfugas e vigaristas saídos dos partidos políticos, e era para trazer aqui nomes mas todos os conhecemos de gingeira.
Temos um sistema minado. E estamos todos a pagar por isso. Já imaginaram que vamos eleger mais 60.000 autarcas (e mais 20 ou 30 mil assessores, gente sem qualificação, aduladores e graxistas, carreiristas com cursos comprados ou nem isso...).
Será que não temos ninguém que dé um murro na mesa, que não seja um palhaço mais?
Infelizmente estamos cercados, sem uma réstea de independência com uma comunicação social amordaçada ou nas mãos de interesses "angolanos" ou desse jaez. Só aqui e ali se vai organizando e desenvolvendo cidadania e transmitindo testemunhos.
Mas fazer o que é justo não é justamente fazer? 
Chegaram-me comentários sobre a dificuldade de leitura do texto de O Instalador.
É um texto contra a corrente, a mafia partidocrática autarquica (e a outra desta originária!), a estupidez do sistema imperante nestas, as mordomias e assessorias, e claro muito, muito politicamente "incorrecto".
Na linha do último livro de Muñoz Molina que massacra o sistema de prebendas e arrivismos que se instalou em Espanha (igual a Portugal).
Para quem esteja interessado em ler-lo confortávelmente e sublinhado, aqui:
http://signos.blogspot.pt/search/label/autarquias%202013
Continuarei...

segunda-feira, março 18, 2013

Mensalmente, já a caminho do 3º ano, tenho mantido uma coluna na simpática revista #O Instalador#.
É uma revista com uma tiragem agradável e um público exclusivo, sobretudo direccionada para o sector dos edíficios e sua climatização, o  das energias e do ambiente. Ou seja,,, para todos!
Com muita informação para os sectores referidos e também trabalhos jornalísticos cuidados e excelentes entrevistas e quase sempre entrevistados.
A direcção não me limita nos escritos e este ano tenho andado a sofrer de austericídio biliar, e também autárquico.
Este mês, e parece que continuando... estou a descarregar. Ideias, projectos, opiniões e palavras.
Que se o vento, para o qual trabalho, as levar só poderão fazer semeadura.
Aqui (carregue para aumentar):

domingo, março 17, 2013

No tempo que continua as palavras significam  a realidade! E anunciam a Primavera, mesmo com a chuva de Março.
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Ontem discutiu-se politica em Oeiras.
No Fórum Social de Oeiras discutiu-se cidadania e como as nossas urbes se podem desenvolver, como podemos participar na sua organização e gestão, como podemos participar no seu processo de desenvolvimento.
Numa tarde chuvosa cerca de 80 pessoas (contadas a dedo, da mesa) com representantes do CDS, do PCP, do PS, do BE e do MOV na sala, uma sala interventiva, com as habituais idiossincrasias, que conhecemos, ouviu João Seixas apresentar um quadro geral de referência para pensar a urbe, a sua realidade e relacionamento no espaço e no tempo que também o faz, numa intervenção calorosa e que deixou desde logo uma qualidade que felizmente se seguiu por toda a sessão, que foi toda ela de excelência.
Seguiram-se Teresa Nogueira, que apresentou informação da Amnistia Internacional sobre o enquadramento da pobreza e como esta impede a participação e Alda Matos que remeteu com dados para a análise do concelho.
Pela sessão esteve subliminar a critica ao austerícidio em que vivemos, sem esperança, sem horizontes, sem uma réstia de dignidade na gestão da coisa pública.
Todos somos responsáveis foi também uma ideia que percorreu a sala.
Numa sessão que não teve intervalo, e os organizadores terão que reequacionar o tempo desta, houve pessoas a que não pode dar a palavra, que lamento e a quem peço aqui desculpas, também para aproveitar a presença dos convidados, que todos eles foram restritos nos 15 minutos das suas introduções.
Seguiu-se o meu velho camarada Paulo Trigo Pereira que foi muito incisivo na análise da economia e finanças do momento, deixou muita gente com orelhas a arder numa exposição clara e didáctica e que foi contra extremismos políticos, sem nexo nem realidade, e também, sobretudo, contra as ideias nebulosas que dominam o Terreiro de Paço.
Carlos Cupeto falou de Agendas XXI, área que partilhamos e sobre as quais temos trabalho realizado. Pena que algumas ideias para discussão que lançou, amistosa e “provocatoriamente” politicamente "incorrectas," não se tenham podido aprofundar.
E Carlos Gaivoto falou-nos de transportes, num enquadramento global, mas também com referencias concretas ao espaço metropolitano e local, que é onde nos movemos, onde construímos relacionamentos e onde temos que tecer a rede para o futuro.
Que não existe senão com pessoas reais, a beneficiarem do espaço digital, com este mas não diluídas neste, em busca de relacionamentos, de sentimentos de emoções e sensações que só a vida nos dá.
E tivemos um momento diferente, que referi ser de descompressão, não por termos tido pressão no fórum, mas porque as vozes ao alto nos dão também a noção clara do poder do discurso, da força do colectivo, do coro que se junta para nos trazer debaixo da teoria, como esta foram as pedras, o que há de profundo na terra que cobrem, o CRAMOL com as suas canções de vida e trabalho.
Já no caminho das 5 horas, depois de muito sumo molecular, de um tempo de alta qualidade e já com as ideias em ebulição, com expectativas para o futuro, se concluiu a sessão, que continuará a animar Oeiras e que estará também presente no digital, que aqui trarei para referência.
É importante saber distinguir a China do Arizona. Á noite no deserto dos homens. E nesse procurar a sabedoria. E a empatia para fazer sociedade.


sexta-feira, março 15, 2013

Acerca dos prejuízos da EMEL

Esquina da Av. de Roma com a Rua Frei Amador Arrais
11 Mar 13 (2ª-feira) - 11h03m
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A senhora da EMEL que se vê à esquerda, vinda de sul da Av. de Roma, chegou aqui (ao n.º 43) e parou. Depois, prosseguindo o seu caminho, atravessou esta rua (passando mesmo ao lado do carro) e nada fez. Em seguida, juntou-se a uma outra fiscal (que atravessou a avenida vinda do lado do n.º 42) e foram ambas para norte, calmamente, parando para ver uma montra...
Em resumo: a quem me perguntar porque é que a EMEL dá prejuízo, esfregarei na cara dezenas de fotos semelhantes.
NOTA: Os ocupantes do carro estavam ali perto, no café, de onde viram a fiscal - mas nem por isso se apressaram a ir tirar o carro...

quinta-feira, março 14, 2013

Att. da próxima campanha #3



A propósito da manchete «Maioria dos residentes, estudantes e comerciantes em Lisboa insatisfeitos com a EMEL», opino apenas o trivial:
* Não devia existir mas existe e seria pior se não existisse, sobretudo depois de terem acabado com a % que era dada à polícia por cada multa passada (quem foi?);
* Mantém prejuízo quando a priori só poderia dar lucro;
* Cobre apenas 1/3 de Lisboa mas já tem apetites pelo estrangeiro (i.e. PALOP)
Costuma ter mais boys do que gestores capazes? Sim.
Há alternativa à EMEL? Não.
Estou a chegar de Vila Nova de Cerveira e a partir para Vila Franca Xira, locais onde animei ou vou animar sessões escolares sobre a água.
E amanhã estarei em Caceres a falar sobre a nuclear na Ibéria.
No caminho vou "romeirando" o excepcional último livro de Munõz Molina # Todo lo que era sólido#, que se pode aplicar que nem uma luva a Portugal, aos nossos governos regionais e autarquias.
E aos partidos e seus sistemas mafiosos de poder.
E hoje recebo aqui:
http://www.neogeoweb.com/2013/03/el-mapa-de-la-corrupcion-en-espana.html
um documento notável que seria fácil encher com números neste cantinho da Ibéria.
No sábado, em Oeiras, irei falar sobre isso, e haverá muitas orelhas a ferver.

E hoje trago aqui, sem retoque, que darei na ilustração de artigo, a página que o meu colaborador, o biologo Nuno Farinha, produziu para o meu livro #Navegar é Preciso#, edições Colibri, que fala de água, de mares, de ambiente, de vidas, não de marcas, mas de vidas, mesmo.

quarta-feira, março 13, 2013

Na Terra da Mobilidade

ESTA sequência de fotos mostra o que (de há anos a esta parte...) espera quem vai da Alameda em direcção ao Areeiro: repare-se, pelo número de riscas pretas, como a largura o passeio vai diminuindo (passam de 8 para 3), e no requinte de a boca de incêndio estar - precisamente! - no local mais estreito (reduzindo-as a 2)....
 .
Em tempo:
As pedrinhas que faltam na calçada não estão perdidas: encontram-se devidamente guardadas, acondicionadas junto ao lancil - valha-nos isso!