quinta-feira, março 27, 2014

Continuo imerso na escrita, com surtidas fora do "buraco".
Estive no Mercado de Campo de Ourique, onde penso que está a faltar pensamento e hoje irei acompanhar a entrega da petição sobre a calçada portuguesa à A.R.
Não posso deixar de lamentar (poderei dada a ausência de jornais papel ter passado) que este disparate ( ontem no Expresso online referia o custo médio de 400 euros mensais só a manutenção básica dos bichos!) de todos os pontos de vista (não há maneira de pôr juízo nesta gente!) não tenha merecido uma crítica ecologista e social.
Eu, pessoalmente, deixei de pedir facturas... não vá o diabo tecê-las!
A mensagem, além do boneco, é toda errada. Consumo, gastos de combustíveis fósseis, aumento de circulação e claro mais uns trocos para a Merkel. Sorteassem bicicletas ou patins...nacionais!
Valia uma tertúlia...


terça-feira, março 18, 2014

Revi o programa eleitoral que apresentámos, o Movimento Alfacinha, com o chapéu do PPM em  1985.
Está lá:
esta é a foto de uma quinta urbana, no centro de Chicago!
E agora nas municipais francesas:
http://www.terraeco.net/Municipales-les-candidats-revent,54225.html
todos disputam a ideia.
Infelizmente na altura o PS aliou-se a Abecassis e as quintas ficaram nessa ideia.
Hoje só temos Pinto que projectos para desenvolver hortícolas nos terraços não há.
Mas as ideias continuam a partir pedra.

sexta-feira, março 14, 2014


terça-feira, março 11, 2014

Por vezes passamos, por belos azulejos, e não damos atenção.
Isto é Portugal no seu #habitual#.
É o Património dos Pobres, em azulejo.
Não está referido é se esse é a caixa de electricidade ou a casa, a cair de pobre.
Mas o património, dos Pobres! está assinalado, com um belo azulejo:

sexta-feira, março 07, 2014


Foi impossível, com os escassos recursos à minha disposição, fazer mais do que este exquiso, sendo que quero desde já saudar esta simpática e estimulante iniciativa da sardinha da EGEAC e desejar-lhe muitas sardinhas e de qualidade.

O Sol, o rio (que para a sardinha será já o mar) a torre de Belém no papo, e a convivialidade que as festas puxam.
Aqui fica o meu esboço, para o ano, poderá haver outra na mão...

quarta-feira, março 05, 2014

Há muitas cidades na cidade.
Hoje a zona de influência de Lisboa tem um raio que abarca as Caldas. Há gente que trabalha em Lisboa e vive em Caldas. As pequenas cidades devem entrar em lógica de agregação/desagregação com as maiores. O território é só um. Demora menos chegar de Caldas que da Amadora ao centro de Lisboa e se tivessemos comboios em condições (para quando a linha do Oeste? para quando?) se o tele-trabalho ganha-se outra cidadania, se tivessemos uma visão prospectiva do futuro, nos nossos espaços de vida poderíamos ganhar o poder de viver.
Caldas tem sido um caso de má gestão, além de indicios criminais, de violação da legislação de ordenamento do território e negligência na produção do PDM (foi o último municipio com mais de 10.000 habitantes do país! a aprová-lo!), onde um personagem de operata (agora vereador de Kim Bernardino!) que perdeu em Tribunal contra quem o acusou de negligência e irresponsabilidade na condução política do concelho! onde até o património fundamental que a faz, as suas termas e o seu entorno têm sido delapidados, pesem trabalhos "concessionadas" a amigos, da onça desde logo.
Mas ao lado, curiosamente do mesmo partido (o que prova que estes autarcas e as suas "ideologias" são irrelevantes na matéria!)  Óbidos tem-se alavancado como pólo de acção e estruturação sustentada do da economia e sociedade ( e esta âncora que é a cidade livreira é fabulosa) com as organizações e eventos que a trouxeram à 1ª linha.
Lisboa deve olhar para a sua gravitação.
Este evento, e desde já recomendo também o livro (deveria fazer-se noutros sítios! ) que mostra o progresso e a destruição de uma terra, os dois, as duas, e um tempo por aí!

terça-feira, março 04, 2014

Já ultrapassei os 100.000 caracteres de livro  sobre a História do movimento ecologista em Portugal que também contará o activismo político e social em Lisboa.
Hoje em momento de pausa li este livro que deveria estar em todas as agendas de quem tem algo que ver com o nosso rio, o rio da nossa aldeia:
imensa informação e documentação, e textos "to the point!".
Mais para nós um sobre o estuario do Tejo de qualificadas cientistas e também activistas.
Retenho e trago aqui, sendo que não é novidade e o nosso governo está-se marimbando para isso, a total ausência de qualidade do caudal minimo que nos termos do Convénio de Albufeira, Espanha nos é obrigada a fornecer. Este simplesmente está à margem da directiva da àgua. Só contado pra você!
Mas retive também um dado: Espanha tem que nos fornecer 2.700hm3/ano. O que depois de todas as maldades, transvases, usos inapropriados etc, é uma esmola.
E sobretudo quando comparamos com as necessidades de refrigeração dos reactores nucleares de Almaraz 436,9 hm3/ano, ou seja um sexto (dois meses!) do que recebem 3 milhões de habitantes, que ainda por cima tem a água controlada em termos radioactivos uma vez por mês, de baldinho!
Estamos entregues à bicharrada, mas ler este livro dá-nos empenho para varrer...

segunda-feira, março 03, 2014

Tenho aqui publicado opinião, informação sobre Lisboa e até mais global sempre com um pé por aqui, e tergivesado uma vez por outra.
No livro que tenho em gestação referirei algumas aventuras energéticas em Lisboa, não sei se revelarei algumas palhaçadas também... mas hoje trago aqui dados sobre a produção e o correspondente consumo de energias suaves e alternativas no distrito, base da maior desagregação de que disponho.
Resultante do trabalho da APREN, com quem colaboro estes dados mostram o enorme potencial destas  (ainda maior não foram os entraves que se colocam, hoje, à microgeração e ao desenvolvimento destas na escala mais apropriada).
As economias de energia e a eficiência energética também são factores que melhorariam substancialmente a percentagem de renováveis do sistema, e por isso qualquer desinvestimento na re-habilitação urbana e na melhoria do parque habitacional e de escritórios são perdas da economia e do ambiente.
A leitura do quadro (carregar para aumentar!) é a seguinte:
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Energia Fotovoltaica
Geral: Durante o último mês, 75% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.

Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 214,7 kWh , o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os equipamentos de climatização .

Energia Solar Térmica
Geral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 43% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior.

Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 7,06 m3 de gás natural, durante o último mês.

Energia Eólica
Geral: Durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer 353 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa.
"
Costumo fazer conferências sobre estes temas, e é argumento recorrente o reduzido aproveitamento do Sol no nosso país (na Alemanha, com menos Sol é muito, muito maior) e o potencial do eólico, agora com os novos sistemas de baterias.
(Claro que não tem nada que ver com a charanga que o Vereador Fernandes quis em tempos instalar em Lisboa... que era só publicidade, negativa desde logo!)
Quem quiser saber mais sobre a produção/consumo de renováveis pode ir a: http://energizair.apren.pt/ 
ou solicitar-me que terei todo o gosto em soprar...