segunda-feira, agosto 27, 2012
O QUE É FEITO DO RADAR DA SEGUNDA CIRCULAR, EM BENFICA?
Há uns cinco anos, com grande pompa e circunstância, a Câmara de Lisboa gastou uns bons três milhões de euros em vinte e um radares que instalou pela cidade.
Desde avarias a acidentes, passando por actos de vandalismo, um pouco de tudo tem levado a que alguns deles pouco funcionem. Acresce a falta de estudo prévio quanto aos locais de instalação e as consequências estão à vista: passados cinco anos a sinistralidade em Lisboa não diminuiu.
E aposto que nem sequer um dos principais objectivos (encapotado) desta medida foi atingido - as receitas devem ser inferiores ao custo!
Um caso sintomático é o do radar ao pé do Fonte Nova, no sentido Benfica - Campo Grande. Nestes cinco anos, tenho a sensação de que foi mais o tempo de inactividade do que o de funcionamento. neste momento o radar (se ainda existe....) está perdido no meio do matagal existente! E já nem sequer os painéis avisadores de velocidades superiores a 80 km/hora funcionam!
Enfim, mais um caso claro de dinheiros públicos desbaratados e como de costume, ninguém é responsabilizado (quer criminalmente, quer nas urnas pelos eleitores).
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6 comentários:
E, já agora, os da ponte 25 do A, que custaram um balúrdio e nunca funcionaram, de maneira que é possível ver por lá constantemente imbecis circulando francamente a mais de 100km/h?
(Obviamente que nada têm que ver com a CML, apenas com o gasto idiota de dinheiros públicos...)
Recentemente, fiz uma ida-e-volta até Lagos, na A2 e na A22.
Passaram por inúmeros carros a 'velocidade de avião', pelo que seria curioso saber quantos são multados, por esse país fora, pelos radares existentes.
Se, de facto, as correspondentes multas são emitidas, a divulgação de algumas estatísticas seria dissuasora. Mas serão?
Palpita-me que o problema é esse: quase nenhum radar funciona. E quando funcionam, os problemas de gestão das multas são tantos e os subterfúgios para fugir ao pagamento inúmeros, pelo que raramente alguém paga!
Pois, pois....resolvam essas questões de como OBRIGAR os fangios a pagar, depois venham radares e etc.
Ainda recentemente, uma notícia dava conta que a P. Municipal de Lisboa tem enormes dificuldades em obter as moradas dos infractores para lhes enviar as multas!
Para já não falar, claro, dos carros com matrícula estrangeira que, quer nisto quer nas portagens das ex-SCUT, só cumprem se quiserem (pois nunca receberão, em casa, multa alguma).
Os radares avariados (ou, simplesmente, fora de serviço) são mais um exemplo dos casos que têm de ser vistos do lado da RECEITA (que não é cobrada) e da DESPESA.
No 2.º aspecto, e a juntar à despesa feita com o equipamento, há que considerar os ordenados da caterva de pândegos a quem pagamos para "brincar às tecnologias" - lembram-se do cartão e dos quiosques NetPost?
E da anedota dos quiosques Infocid (um dos quais ainda se pode ver no Ministério da S. e da S. Social, no nº1 da Av. de Roma)?
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