É, talvez, a reunião ambiental mais importante do ano, e certamente a sua conclusão em Paris no final do próximo será, ou não, determinante para o nosso futuro, comum ou não.
As alterações climáticas são responsáveis, segundo referências científicas, pelo crescente número de fenómenos meteorológicos extremos, chuvas intensivas localizadas, tornados, secas prolongadas, frio ou calor intensos. E segundo dados do relatório da O.N.U. sobre essas podem levar a uma subida de 5 metros do nível do mar neste século.
Imagine-se isso articulado com chuvas intensas na cidade de Lisboa. Imagine-se o Terreiro do Paço praça de S. Marcos.
Contrariar as alterações climáticas é responsabilidade de todos e cada um. Tem que ver com o nosso comportamento cívico, no desperdício e sobre-consumo, na reciclagem, na eficiência.
E tem que ver com a acção política e económica, da qual também devemos todos ser parte.
As energias renováveis são um dos caminhos para diminuir a queima de fósseis e assim um paliativo para ajudar à diminuição de emissões e também para promover um novo paradigma de desenvolvimento.
A sua articulação com as redes informáticas, a domótica e as novas capacidades de armazenamento de energia são um dos caminhos que temos.
Aqui a informação mensal que me é fornecida pela APREN.
No mês de Novembro a energia fotovoltaica forneceu 70% das necessidades de electricidade de uma família, típica, da região de Lisboa. A produção doméstica de electricidade a partir destes painéis foi de 215,5 kWh, suficientes para os electrodomésticos da cozinha e iluminação.
Já o solar témico (visitei recentemente, perto de Badajoz uma enorme central de termo-solar, para electricidade) permitiu cobrir 40% das necessidades de aquecimento dessa família e permitiu poupar 7,09 m3 de gás natural
Finalmente o vento, esse sopro de que era feito S. Eloy, permitiu abastecer 276 000 habitações, só dos parques eólicos da região, 25% das habitações de Lisboa.
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