segunda-feira, março 23, 2015

Vou às escolas e também nelas falo de...
...sopas. Alimentação saudável e integrada nos locais onde os miúdos vivem.
E há 3 anos que na minha crónica radiofónica falo de desperdício alimentar e de formas de o minorar. Tenho apresentado diversas iniciativas municipais e até legislativas para contrariar este.
Porque é "feio" e insustentável deitar fora o que se pode usar e re-utilizar e porque há carências que podem ser reduzidas se pouparmos, que é também reduzir o desperdício.
Lembro-me de quando vivi uma semana em Amsterdão dos restos de um restaurante fino... há 40 anos...
Bom... passou-me despercebido, desde que fui retirado de mailing list por punição política que a minha informação da CML é escassa, esta iniciativa, que repercutirei no éter hoje:

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Plano Municipal de Combate ao Desperdício Alimentar
Janeiro 15, 2015

O Comissário Municipal, João Gonçalves Pereira, e o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, apresentaram, em conferência de imprensa, no dia 15 de janeiro, nos Paços do Concelho, o Plano Municipal de Combate ao Desperdício Alimentar, o qual foi aprovado, por unanimidade, na última reunião da Câmara Municipal.
Este plano, conforme o nome indica, pretende otimizar a recolha do desperdício alimentar produzido em Lisboa, em tempo útil alargar o âmbito da sua distribuição junto da população mais carenciada, criar e manter uma rede de voluntariado capaz de garantir a cobertura da cidade, sensibilizar os diferentes “stakeholders” para o combate do desperdício alimentar e apoiar as organizações no cumprimento dos requisitos adequados à recolha, armazenamento e distribuição dos bens alimentares, em perfeitas condições de qualidade, higiene e segurança.
Na ocasião estiveram presentes coordenadores e representantes  dos cinco eixos de atuação do Plano: Graça Mariano (ASAE),  Górete Rocha (Comunidade Vida e Paz), Hunter Halder (Refood), Paula Policarpo (Dariacordar) e, ainda, o diretor de Portugal da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Hélder Muteia . O representante da FAO acabaria mesmo por enaltecer o projeto, referindo : “Lisboa é a primeira cidade do mundo a apresentar uma iniciativa como esta, e espero que outras lhe sigam o exemplo.”
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que merece a minha simpatia, e que mostra que até pelouros inúteis tem alguma coisa a contribuir para a cidadania.



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