segunda-feira, abril 03, 2017

Está a entrar nos últimos dias o simulacro de consulta pública sobre os documentos, velhos e sem nenhuma consideração pelas questões que nós e até o Estado português temos levantado, sobre o ATI de Almaraz:
http://participa.pt/consulta.jsp?loadP=1818
Se bem que conscientes da inutilidade desta operação temos, em inúmeras conversas e conferências tentado estimular a participação e até disponibilizado um rascunho de declaração.
Tenho desde já que referir que o processo de participação disponibilizado pela A.P.A. é redutor e cerceia essa, ao limitar-se aos usurários de internet e ás entidades... com número de contribuinte (o que dificultou o parecer do M.I.A.!) e esta ( A.P.A.) não tem feito a mínima, a menor divulgação desta consulta, que também tem sido ignorado pela generalidade da comunicação social ( fizemos 3, três comunicados durante este período, desde que a consulta abriu, com escassa repercussão).
Embora esta operação tenha sido só um subterfúgio para o governo retirar a queixa em Bruxelas era de esperar mais do que as escassas participações.
Bom mas como sabemos temos renováveis e de vento em popa em Portugal e na zona de Lisboa porque não temos nucleares.
O fotovoltaico está a entrar no seu período áureo (a Cooperativa Coopérnico está também a ter grande balanço, aqui encontra referências!www.coopernico.org), mas não estamos mal de vento ( e com novas tecnologias e desenvolvimentos este ( não o dito mas o seu aproveitamento) pode incrementar muita produção.
O térmico associado ao calor solar entra também na sua melhor fase.
Detalhemos os dados:
Durante o último mês, 104% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.
E uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 63% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior.
Mas durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer 297 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa. 
A estes temos que acrescentar as poupanças e a crescente eficiência eléctrica...
A nuclear, pode parar toda!, na Península que nem uma luz é prejudicada!

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