quinta-feira, janeiro 11, 2018



Dias 20 e 21 Caldas da Rainha e Ferrel.
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Há 40 anos, a Gazeta das Caldas, com a colaboração de incipientes  grupos ecologistas de todo o país, com o apoio de meia dúzia de jornalistas, professores universitários, políticos, e com todos os cantores de intervenção, organizámos em Caldas da Rainha e Ferrel uma importante acção pública, contra a então, já periclitante, e perto de uma falha sísmica que não estava a ser considerada, central nuclear de Ferrel.

Foi um grito do Ipiranga e julgo, a primeira vez que se avançou claramente com a hipótese das renováveis (então pensávamos na energia do Sol) como alternativa, para a VIDA.
O Festival Pela Vida e contra a Nuclear foi um acontecimento. A ele assistiram muitos futuros ministros e altas individualidades da Ibéria, sejam escritores, artistas, políticos, ou expoentes da sociedade.
Vamos este ano lembrar o que era o nosso país há 40 anos, das lutas que neste tempo até chegarmos ao actual exemplo que somos nas renováveis, mas também falar dos novos desafios, da nuclear em Espanha e da organização para a enfrentarmos, não esquecendo as alterações climáticas que estão associadas ao dispilfário energético e à falta de desenvolvimento de energias suaves e sustentáveis.
O cartaz do colóquio e os eventos em Ferrel seguem em anexo, para o que chamamos a vossa atenção e solicitamos a máxima divulgação.
Hoje, como ontem, é em nome da Vida e contra a Nuclear que estamos!
Por ventos e marés e com o sol a guiar-nos!
Caminhantes contra a central de Ferrel e a nuclear ainda estão, felizmente, vivos e nomeá-los seria arriscar um esquecimento ou algum lapso.
A.E. 
Mas não quero deixar de mencionar três dos nossos companheiros que desapareceram Delgado Domingues e Humberto da Cruz, assim como Zeca Afonso, neles simbolizando o conhecimento, a militância e o empenho que também na altura foram chaves na nossa luta.



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