Associação Portuguesa Contra a Leucemia instalou-se na antiga casa-atelier de Mário Cesariny no Arco do Cego -PUBLICO - Por Inês Boaventura
A nova sede da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) foi ontem inaugurada em Lisboa, na antiga casa-atelier de Mário Cesariny. O projecto de recuperação do edifício no Bairro do Arco do Cego é do arquitecto Frederico Valsassina, que procurou manter a sua traça original.
O direito de ocupação do imóvel na Rua de Nunes Claro, junto à sede da Caixa Geral de Depósitos, foi cedido pela Câmara de Lisboa à APCL enquanto se mantiver o seu objectivo estatutário. À associação de utilidade pública sem fins lucrativos coube suportar os custos de reconstrução do edifício, que, conforme se diz em comunicado de imprensa, estava "completamente degradado".
A APCL sublinha que a essa "reconstrução" se associaram algumas empresas portuguesas, "que ofereceram parte dos materiais", bem como Frederico Valsassina, que cedeu o projecto a título gracioso. Ao PÚBLICO, o arquitecto explicou que procurou fazer "uma fiel recuperação" do edifício, inserido num bairro dos anos 20 e 30 do século XX.
"Mantivemos a traça 100 por cento original e refizemos coisas que tinham sido alteradas ao longo do tempo", disse Frederico Valsassina, acrescentando que se trata de um projecto "depurado, o mais simples possível". Segundo o arquitecto, no piso térreo funcionará a parte administrativa e no andar superior haverá gabinetes médicos.
Ontem, a APCL instalou-se naquela que foi a casa-atelier de Mário Cesariny, poeta e pintor do surrealismo português. De acordo com Frederico Valsassina, não há no entanto no local qualquer evocação desse facto ou memória da sua presença. (...)
A nova sede da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) foi ontem inaugurada em Lisboa, na antiga casa-atelier de Mário Cesariny. O projecto de recuperação do edifício no Bairro do Arco do Cego é do arquitecto Frederico Valsassina, que procurou manter a sua traça original.
O direito de ocupação do imóvel na Rua de Nunes Claro, junto à sede da Caixa Geral de Depósitos, foi cedido pela Câmara de Lisboa à APCL enquanto se mantiver o seu objectivo estatutário. À associação de utilidade pública sem fins lucrativos coube suportar os custos de reconstrução do edifício, que, conforme se diz em comunicado de imprensa, estava "completamente degradado".
A APCL sublinha que a essa "reconstrução" se associaram algumas empresas portuguesas, "que ofereceram parte dos materiais", bem como Frederico Valsassina, que cedeu o projecto a título gracioso. Ao PÚBLICO, o arquitecto explicou que procurou fazer "uma fiel recuperação" do edifício, inserido num bairro dos anos 20 e 30 do século XX.
"Mantivemos a traça 100 por cento original e refizemos coisas que tinham sido alteradas ao longo do tempo", disse Frederico Valsassina, acrescentando que se trata de um projecto "depurado, o mais simples possível". Segundo o arquitecto, no piso térreo funcionará a parte administrativa e no andar superior haverá gabinetes médicos.
Ontem, a APCL instalou-se naquela que foi a casa-atelier de Mário Cesariny, poeta e pintor do surrealismo português. De acordo com Frederico Valsassina, não há no entanto no local qualquer evocação desse facto ou memória da sua presença. (...)
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